Intervalo

Nada como Beatles pra aguçar a sensibilidade!

E aí eu tô aqui, naquele momento pré-volta-pra-casa, em meio à digitalização de um fichamento, internamente eufórica por estar ouvindo I Wanna Hold Your Hand, pensando na festa do meu amigo que vai ser mais tarde, e com a boca implorando por um café. Eu sei que logo mais vai começar In My Life, aí só Deus sabe como ficarei, mas anyway...

Hoje é niver da minha pequena Ester! Acho tão chato nunca poder estar com ela nesse dia... Little, vontade de estar aí em Lins contigo, só pra fazer cosquinha na sua barriga até você gritar: "KIKI ME LARGAAAA!!!". Mas enfim, logo mais estarei na terrinha. Parto pra lá amanhã a noite, depois de assistir metade da aula de Medieval.

Ai, Let It Be! Adoro, adoro muito essa música, mas muito mesmo.

Aliááás, falando em música, deixa eu compartilhar aqui!!! Acabaram de lançar (pelo menos eu nem vi edição brasileira ainda!) mais um livro daquela coleção 1001 coisas pra fazer/ver/ler/ouvir antes de morrer. É o "1001 songs you must hear before you die", eu vi na Saraiva no domingo! Aí tava eu lá funçando de boa, quando achei JUDEE lá, cara!

SIM!

Eu fiquei louca, e foi muito chato estar sozinha, queria gritar pro mundo que ela tava lá! Tudo bem que não era Jesus Was a Crossmaker, mas tudo bem. Era Crayon Angels, que eu amo (bobo né, porque eu amo todas!), é muito boa também. Tanto que dá nome ao meu post sobre ela. E o melhor foi que a descrição tava muito boa. Fiquei muito feliz com isso, animou meu fim de semana!

Anyway, tô com uma pá de posts na cabeça, se tudo conspirar a favor eu escrevo no feriado. Por enquanto vou terminar uns fichamentos aqui e continuar com os Beatles.

Please, please me, oba!

TOC 15

Hum, festenha ontem muito boa...! Sim, teve um tempo de tuntz-tuntz irritante e funks desnecessários, além de uma dose de brisadas inconvenientes, mas no geral eu curti. Fiquei descontrolada junto com as meninas no começo quando tocou Twist and Shout e Girls Just Wanna Have Fun, e me realizei no final esgoelando Estoy Aqui com a Aline, além de dançar Macarena (!), Spice Girls e Asereje! Tocou muita coisa legal, tanto que tou rouquinha agora. Engraçado né? A maioria das pessoas fica quebrada depois de festas assim; eu fico rouca mesmo.

Mas também tô meio quebradona...

Me veio à mente agora uma antiga comunidade do Orkut, que chamava 'Depressão Pós-Balada'. Meio idiota, but anyway...

Apesar da preguiça agarrada no lombo (só a minha família usa essa expressão, ou ela existe por aí?) tô muuuito afim de dar uma de autista e ir tomar um café lá na Paulista (rimou, que péssimo!). E estudar também. Estudar em lugares assim é bom, believe it.

Aaah, saiu a minha nota de Cultura II essa semana! Fiquei contente de ela ter sido legal. Como diria a Chiquinha, "não é uma coisa que se diga 'nooossa, mas que nota linda!'", mas já me deixou tranqüila. Ainda mais considerando que a prova foi na semana do seminário e que eu não pude me dedicar a ela tanto quanto eu gostaria.

Bom, já que não consigo escrever mais, melhor finalizar. Tenho que estender roupa no varal também (programããão). Se a coragem aparecer vou lá pro mundo cosmopolita tomar meu café e terminar o fichamento do Palottino. Adiós, chiquitos!

Bobeiras absurdas

Gosto de colocar o dinheiro ordenado na carteira.
Primeiro sempre vem o meu dollar. É, eu ando com um dentro da carteira. Enfim, aí vem as notas de 50 (são raras mas aparecem! As de 100 são inexistentes), de 20, de 10 e depois de 5. Me sinto realmente esquisita se colocar tudo amassado e bagunçado ali.

Se vou fazer uma refeição sozinha, tenho que ter algo pra ler.
Eu almocei sozinha por um bom tempo da minha vida: em casa todo mundo tinha horário diferente, então acabei me acostumando a ficar solo na mesa. Mas acho péssimo ficar comendo e olhando pro nada. Aí eu lia gibis da Turma da Mônica. E em casa tem muitos, centenas. Eu segurava o gibi com uma mão e o garfo com a outra, ignorando todo mundo que dissesse que comer lendo faz mal. Hoje eu só janto lendo Harry ou outro livro bacaninha (sim, não rola comer estudando).

Nada me irrita mais do que descobrir que alguém me deixou ganhar.
Portanto não façam isso, pessoas. É sério.

Detesto parar filme no meio. E também detesto começar a ver da metade.
Na verdade eu deveria dizer que isso pra mim é inconcebível! Se o sono tá forte eu tenho que dar um jeito de acordar; se vou ter algum compromisso que tenha que interromper o filme eu nem começo a assistir. E fato, sou lerda demais pra pegar filmes da metade pro final.

Curto aquele horário do dia pós-almoço durante a semana.
Nem sei por que... mas aquela correria, o sol, os planos para o resto da tarde me animam. Mas isso durante a semana, no domingo é terrível.

Tenho uma paixonite por mapas e fatos geográficos inúteis.
Sabe? Decorar capitais, bandeiras, nomes de rios e blá blá blá. Desde criancinha... e admito que às vezes gasto tempo demais com isso.

Se vejo uma caligrafia legal, me apaixono e fico tentando copiar.
Chega a ser patético, mas é fato. No colegial era pior, apesar de tudo...

É Peruada, oba!

Ai, desculpa gente, era pra eu ter vindo postar aqui antes mas não rolou. Ontem eu tava super gripadinha, e ainda tou, daí nem vim pra net.

Anyway, finalmente fui na tradicional Peruada da SanFran, na sexta-feira! Estava programando desde as férias de Julho! Daí lá fui eu e a Carol (como sempre não perdemos uma!) encontrar o Kenji no habib's da República ao meio-dia. Almoçamos e fomos ali pra concentração, que estava sendo no Largo Paissandu (pelo que eu entendi costumava ser na San Fran, mas a preocupação com a conservação do patrimônio e blá blá fez mudar de lugar).

Logo de início já deu pra sentir o espírito do evento! Um monte de gente fantasiada das mais diversas formas (embora o certo seja algum motivo político). Tinha muita coisa engraçada! Carinhas vestidos de mineiros do Chile, Tiriricas (aliás o mote desse ano foi: "Pro meu Peru ser deputado tem que ser palhaço ou condenado"), muitas meninas de camisetas com dizeres do tipo: "Sou pra casar... (vira)... mas só depois da Peruada!", alguns doidos de Restart, enfim. Casquei muito, aparecia cada figura!

Daí no trio elétrico estavam os dois famosos decadentes: o Buchecha (da dupla tosca lá) e a Rita Cadillac (pois éééé....), e foi engraçado demais, relembrei umas músicas muito pré-históricas! Mas tocou coisa boa também. Ponto pra Tempos Modernos e Toda Forma de Amor, é uma delícia cantar isso naquele clima!

Bom, daí sei que a passeata vai progredindo pelas ruas do Centro durante a tarde toda (tava um calor morfético!), não guardei bem o trajeto, mas é algo do tipo Av. Ipiranga, Viaduto 9 de Julho, umas outras ruas até chegar na SanFran. Lá deu uma paradinha, o povo cantou uns hinos, umas paródias (me deu uma invejinha dos franciscanos, confesso!). Depois disso acabei vazando, porque logo mais ia ter a festa pra quem pagou lá e tals.

Meo, foi muito bom! Eu adoro esses eventos! Não tem preço estar junto de amigos queridos, bebendo vinho barato, cantando músicas bregas, caminhando pelas ruas de Sampa! Afinal... é Peruada, oba!

Tô sem as fotos minha e do povo, então vai uma geral mesmo! (que nem é desse ano, mas isso é detalhe!)

Sucesso!

Repetindo as minhas palavras no ano passado, pós-seminário de Ibérica: "seminário veio, seminário passou! Deu tudo certo!"

Mais do que isso, gente: foi realmente ótimo! Nós apresentamos direitinho, conforme eu previa (sério, eu sempre botei muita fé no nosso grupo, o meu medo mesmo e o motivo das crises era o professor não gostar, visto que os dois últimos seminários foram bastante criticados). Graças aos céus o PowerPoint não deu problema, e mesmo o lance da sala ser clara demais e não ter cortinas (reformas pedagógicas patéticas...!) foi se resolvendo porque lá pelas 5h o dia já tava menos iluminado!

O nervoso dos dias anteriores e mesmo das horas anteriores foi passando conforme a coisa ia se desenvolvendo! No fim a gente já tava suficientemente tranqüilas pra ficar batendo um papinho sobre arquitetura gótica ali na frente, e esquecer que tinha uma classe ali olhando. E um professor ao lado. A duração foi linda: ele tinha avisado que as apresentações deveriam durar entre 50 minutos e 1 hora. A nossa deu 55 minutos cravados!

E aí, quando acabou, tivemos um breve momento pra trocar olhares de "força pra agüentar as críticas" e o Flávio (prof) começou a falar. E eu nunca vou esquecer as aliviantes palavrinhas que ele disse de saída: "Olha, foi um seminário tão legal, tão dinâmico, que nem tem o que falar. Não tenho nem um senão pra dizer, a seleção das imagens foi muito bem feita, deu pra ver que vocês estavam por dentro do assunto..." E enfim, não deu pra não ficar sorrindo que nem pateta ali na frente.

Mas o melhor foi quando ele estava em seguida comentando sobre trabalhos em grupo, como é difícil isso e tudo mais. Daí ele disse: "Esse é um raro exemplo de um grupo articulado..." Foi muuuito difícil não gritar pro mundo: "Mas é claro, professor, nós somos amigas antes de tudo!"

Ah, pessoas, alívio! Muito alívio! Ficamos alegres! Tanto que fomos todas felizes e saltitantes comemorar no Rei das Batidas, com uma caipirinha muito boa! Depois fui na Barra Funda tentar comprar passagem pra Lins pra hoje de manhã mas óbvio que quebrei a cara né... só consegui pra hoje de noitão. Terei que ficar perdida aqui na Terra da Garoa até lá.

Tô aqui relembrando a minha indecisão do início do semestre sobre excluir Medieval II ou não... tenho que agradecer muito às meninas por não me deixarem entregar o papel de exclusão na Seção de Alunos. Deu tudo tão certo que as neuras valeram a pena. As tardes de pesquisa na FAU (tô tão feliz que ela finalmente vai voltar a ser SÓ um ótimo lugar pra festar! Sério, foi muito engraçado a primeira vez que fui na biblioteca de lá, há umas 2 semanas... eu pensei: "Nossa, muito estranho andar por esse prédio sem estar... hum... feliz e alegre!"), os livros pesados na mochila... acabou, ufa! Desculpa pra todos que tiveram que me ouvir choramingar, desculpa pras meninas que agüentaram a minha neurose psicopata, enfim. Amo vocês, sweeties!

Só sei de uma coisa... quando a gente for pra França visitar a catedral de Amiens, vai ser impossível não lembrar desse trabalho. Contrafortes e arcobotantes são agora muuuito signficativos...!

O quarteto fantástico e Amiens... A gente estuda também, gente!

TOC 14

Pouco mais de 48 horas pro grande seminário!

Calma, Kiki, respira, respira.

Mas sabe que, depois de tantas semanas lendo, pesquisando, escrevendo e organizando, acho que tou começando a sentir que vai dar tudo certo. E se não der também, tenho que admitir que eu tentei!

Anyway, não falemos disso, ou vou acabar pirando.

Melhor falar de coisas mais agradáveis... e eis que segunda-feira eu resolvi dar um pesquisadinha sobre a Judee no You Tube. Eu sempre faço isso, pra ver se surge um vídeo novo, um cover, uma homenagem... qual não foi a minha surpresa ao encontrar videos de uma homenagem que fizeram a ela em Montreal, no Canadá em junho desse ano (mas só lançaram os vídeos no You Tube no mês passado)! O evento teve o nome de "Lopin' along thru the cosmos: An Evening of Judee Sill's Music" e nem preciso dizer que venderia um rim pra ter ido! Cara, que lindo. Sério. Fiquei tão emocionada que meu amigo me encontrou aos prantos na pró-aluno.

Mas é que, meeeeeo, imagina? Imaginaaa? Uma noite só de músicas da Judee? Sei lá, eu ia ter um troço, ia desidratar de tanto chorar, perigoso até afogar! Deve ter sido perfeito. Aliás, pelos vídeos, foi mesmo.

Foi lindo porque não mudaram os arranjos nem nada (como foi feito no último álbum de covers dela), foi muito igual, aaaaaaaaaaah como eu queria ter estado lá!!! A orquestra ao fundo, as garotas cantaram muito bem... Tenho certeza que a Judee, onde quer que ela esteja, estava sorrindo. (momento bichinha, ceis me permitem?)

Deixo o link aqui pra The Phoenix, que depois de Jesus Was a Crossmaker talvez seja a minha preferida. Ou não. Eu amo todas, caracas, e muito. Bem, cliquem no linkzinho ali se quiserem ver.

Hum, ontem tive prova de Cultura II. Não sei bem o que esperar... eu li os textos, fui a todas as aulas, escrevi o que sabia, mas nunca se sabe. E o seminário ocupou tanto a minha mente que nem deu tempo de ficar tão preocupada com ela. Talvez eu pague por isso mais tarde.

Gente, é só. Ah, agora que me toquei... devia ter deixado pra falar sobre a Judee amanhã. Seria o aniversário dela de 66 aninhos... Bom, tudo bem.

Saudade de casa e de ouvir música, simples assim. E cansada... cansada. Inté proceis!

Manhã saudosista

...e aí eu amanheci assim meio com saudade de umas músicas que eu ouvia quando tinha não mais que 1 metro de altura, indo pra escola. Ou voltando. Um CD do Demônios da Garoa, que eu cascava o bico quando tocava Samba do Arnesto! E Saudosa Maloca e tudo isso, eu não tinha preconceitos musicais. E tinha também um outro CD, do Trio Irakitan, que cantavam uma música que amanheceu na minha cabeça (daí o motivo do post nostálgico):

"Meu sabiá... meu violão... e uma cruel desilusão foi tudo que ficou, ficoooou... pra machucar meu coração"

Ô delícia que era esse sambinha! Não lembro bem qual carro a gente tinha na época... não era o Escort amarelo, que esse não tinha CD player... devia ser o Ômega ou o Santana, que o Del Rey já era mais recente (entendam, 'recente' na história dos carros da família, porque ele era mais velho que eu!). Aliás, qualquer dia posto sobre os carros da minha vida; não vai demorar muito (risos!). Enfim, eu lembro muito bem daquelas manhãs frias, como hoje, da minha mochila vermelha e amarela do Mickey, mamãe dirigindo e eu cantarolando ao lado.

Naturalmente isso me lembra outra coisa... eu já devo ter falado aqui no blog e muita gente já me ouviu comentar disso também. As "voltinhas de carro" que o pessoal lá de casa costumava dar! Ah, eu queria fazer um post só sobre isso, mas me deu vontade de escrever agora e foda-se. O blog é meu e eu escrevo de novo depois, se quiser.

Enfiiim. Era isso mesmo, no finzinho de tarde, em algum fim de semana meio paradão, a gente resolvia sair pra dar "voltinha de carro" (quem vê pensa que a gente podia ficar gastando gasolina a toa). Ir rondar lentamente pelos bairros legais da cidade, ficar papeando e ouvindo música. Daí nessa época o que se ouvia, ou pelo menos o que ficou gravado na minha memória, era Paralamas (um CD que a gente tem lá em casa, com altos sucessos), o CD do acústico MTV dos Titãs (eu simplesmente adoraaava Marvin), e dessa época ficou bem marcado Eduardo e Mônica (uma criança de 7 anos morria de rir com "se encontraram então no parque da cidade, a Mônica de moto e o Eduardo de camelo"), e umas musiquinhas aleatórias. Ah, claro, eventualmente tocava o CD das Chiquititas. Tá, sempre tocava, admito. Os tempos eram menos neuróticos, e eu ficava no banco de trás sentada em cima daquele troço de apoiar os braços, sabe? Bem no meio no banco, que você tinha que abaixar e tal? Pois é...

Ai, chega. Olha, tô surpresa, distraí um pouquinho do seminário, yei! Pois é, ele finalmente está encaminhado, agora é só estudar mesmo e começar a rezar pra que dê tudo certo.

Ah, mas foi bom escrever. Gúdi bái proceis! Devo passar aqui durante a semana pra falar como tá a neura. Ah, e tenho prova de Cultura II terça-feira. Desejem-me sorte. Fui!