sábado, 30 de maio de 2009

Porque passear é bom!

Dia de rolês ontem! Mesmo com o tempo nublado e uma perspectiva de chuva, resolvemos nos aventurar pela Galeria do Rock e depois Av. Paulista. Eu, as meninas e o Gabriel. Primeiramente encontramos a Carol no Tietê, pra ela e a Aline comprarem umas passagens. Depois rumamos pra Galeria, mais ou menos na hora do almoço. Bem, não tem muito o que falar, eu já tinha conhecido o lugar, vide este post. Mas foi divertidíssimo ver as vitrines de novo e fazer diversos comentários sobre os passantes.

Almoçamos no Habib's, porque é bom e barato, ou seja, ótimo pra estudantes. Voltamos pra Galeria, e aí mais camisetas, vinis, e bottons. Falando em bottons, eu ganhei um! Dos Beatles (thanks, Dani!), muito perfect! Saímos de lá já tava escuro, e frio também. Fomos passear na Av. Paulista. Eu me sinto muito bem andando por lá! Entramos na FNAC, vimos um monte de coisinhas e livros legais, demos uma de garotas da FEA indo no Fran's Café que tem na livraria.

Fomos embora já eram quase 10 horas. No fim das contas não choveu, na verdade fez um frio agradável o tempo todo apenas. Tá, tava bem geladinho. Mas tudo bem, a gente sempre anda pulando e rindo e falando alto que nem dá pra perceber esses detalhes. Sabe, eu me sinto extremamente sortuda por ter encontrado essa turma. É ruim tentar descrever, melhor simplesmente dizer que amo esses nossos passeios. E as nossas conversas. E as nossas risadas. Que o tempo ainda nos reserve muito disso.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Music, please!

Gente, que desespero! Quero vir aqui postar sobre o concerto de domingo desde que cheguei em casa aquele dia e não consigo! Os dias estão tão preenchidos que é difícil achar um computador, sentar e escrever!

Pois bem, o concerto foi maravilhoso! Eu não entendo praticamente nada de música clássica e erudita, mas tudo aquilo agradou demais os meus ouvidos. Foram músicas de 3 compositores russos que eu nunca tinha ouvido falar. Imponente, pomposo. A atração a parte foi a própria Sala São Paulo, que fica pertinho da Estação da Luz. Isso foi bom, porque essa última eu já conhecia, daí não tive problemas em andar por ali. Enfim, aquele lugar é maravilhoso, cheio das decorações, e grande pra caramba. Tá, eu não tenho muito com o que comparar, não conheço muitas dessas salas de espetáculo. Mas vejam que linda (não resisti e tive que postar uma foto):

Foram 2 horas de música com um breve intervalo. Engraçado que antes de entrar, enquanto eu tava perdida procurando meu lugar, encontrei um garoto que estuda comigo! Essas coincidências paulistanas me assustam! Ainda mais porque depois, na volta pra casa, encontrei no ônibus outra menina que estuda comigo! Sério, me disseram que São Paulo tem 18 milhões de pessoas. E aí de repente você encontra um conhecido. Dá até medo!

Bem, foi muito bom dar uma passeada e conhecer mais um ponto de Sampa.

sábado, 23 de maio de 2009

E ontem...

...passei um longo dia na Cátedra Jaime Cortesão escrevendo meu trabalho sobre o D. Luís da Cunha. Foi melhor do que seria, as meninas estão preparando o seminário de Ibérica delas e ficaram por lá também, o que tornou a minha longa tarde muito mais agradável. Mesmo que a gente não pudesse ficar falando besteira e rindo, pelo menos tava todo mundo lá.

Na hora do almoço lá fui eu felizinha no anfiteatro Camargo Guarnieri porque dizia a minha programação de Maio que ia ter um concerto da OSUSP. Aí chego lá e descubro que foi cancelado por causa de um problema na sala. Triste! Mas aí pra compensar, adivinhem! Ganhei um ingresso pra assistir a OSUSP na Sala São Paulo, amanhã! Lindo não? Geralmente esses ingressos são carinhos... Cara, fiquei feliz! Assim, eu não deveria ir, tudo indica que terei prova segunda-feira (depende da greve...), mas não posso perder essa oportunidade! De qualquer forma, estudei boa parte da manhã hoje, fui lá na biblioteca da Química.

Tô preocupada com o meu ritmo de escrita, 2 dias e 3 páginas apenas! Isso é muito ruim! E o pior que esse trabalho eu preciso estar na Cátedra pra fazer porque preciso dos livros... ninguém merece. Vou começar o trabalho de Brasil Colonial então. Agora mesmo, carreguei todos os livros pra cá e vou escrever. Tomara que saia alguma coisa! Até mais, e novamente desejem-me sorte.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Saudosas festas juninas

Êêê, finalmente o trabalho de Ibérica tá fluindo. É verdade que bem lentamente, mas está. Matei os últimos minutinhos da aula de Metodologia hoje pra ir na Cátedra pesquisar um pouquinho e começar a escrever. Ainda bem que tava vazio e silencioso. Tem vezes que aquele lugar tá cheio de gente tagarela. Enfim.

Ah... depois da notícia feliz de ontem, uma tristinha agora. Descobri que a festa junina da Auxiliadora (uma escola da minha cidade) vai ser neste final de semana. E obviamente eu não poderei ir. E assim, é uma festa muito tradicional pra mim, eu vou toooodos os anos, gosto pra caramba. Tá certo que ela também é ponto de partida pra uma nostalgia doída, afinal essa é a festa que costumeiramente eu ia com a minha mãe. Desconfio que nós duas somos as duas únicas pessoas na face da Terra que realmente gostam de ir nesse tipo de festa, e aproveitar tudinho.

Sim, porque a gente chegava quando o sol mal havia se posto e íamos embora só depois da última dança, já perto da meia-noite. E sabe, era muito bom. Ver as criancinhas com suas danças singelas, e guardar o lugar da outra enquanto vai buscar comidas e bebidas. Amo comida de festa junina! Cachorro-quente, kafta, churrasco, pastel... sempre como até me entupir. E sempre tá aquele tempo frio, um vento cortante. Mas a gente sempre vai bem preparada com várias blusas e cachecóis.

Alguns anos atrás eu ainda conhecia bastante gente que estudava lá, então era sempre divertido vê-los dançar e tudo mais. Normalmente as pessoas vão pra ver os respectivos filhos/netos/sobrinhos/primos apresentarem, e ainda vão porque não tem outro jeito... e a gente ia sem ter ninguém pra assistir! Por pura vontade mesmo! Era divertido, pessoas. Sei que ninguém entende, mas eu gostava muito. Ainda gosto, e ano passado fui. Sem a minha velha companheira mas mesmo assim... E digo que é muito triste mesmo não poder comparecer este ano. Espero que pelo menos na festa da minha escola eu possa ir. Ela não é tão tradicional mas enfim... pelo menos vai ter mais gente conhecida. Bom, vou-me agora porque tá tarde. Até.

P.S.: ontem, voltando pra casa, vi um rato no meio da rua! Um big rato, cheguei a confundir o vulto com um gato! Sério, já vi barata, calango, lagartixa na rua, mas rato é fogo hein! Nojento. Ainda bem que eu tava longe de casa.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Internet, finalmente!

Great news, guys! De fato, uma bela notícia mesmo. Acabei de descobrir duas coisas. Primeira delas: a biblioteca da Química está aberta mesmo durante a greve. Tá, isso não é grande coisa, já que a da FEA e a da Psico também estão (e provavelmente todas as outras, só a FFLCH que não...). A notícia maravilhosa mesmo, que talvez vocês já tenham sacado, é que aqui tem internet FREE! Quando digo free num contexto universitário quer dizer "orkut, blog e bobeiras" liberados! Sim, sim, estou muito contente com isso! O bom também é que ela fica mais perto de casa. Não que isso faça muita diferença... mas agora sei que vou poder dar uma navegadinha antes de fazer o longo caminho de volta.

Começando com as novidades... bem, hoje foi a primeira reunião do grupo de estudos de História Antiga recém-criado por 3 calourinhos. Eu, Eduardo e Aline (e que só conta com nós 3 mesmo de integrantes). É um grupo totalmente independente, criado por nossa própria iniciativa (e sem fins lucrativos... haha). Quase ninguém gosta desse ramo da História lá no departamento, e nós só vamos ter essa disciplina no ano que vem, então achamos por bem começar a estudar por conta própria. Não que a gente tenha muita noção de como fazer isso. Hoje fizemos um apanhado geral de Antigüidade Oriental e Grécia, baseado em apostilas de cursinho mesmo, só pra relembrar tudo. Quarta que vem faremos o mesmo com Roma. E aí depois disso o trabalho de verdade começa. O plano é seguir dois livros: um manualzão de História Antiga pra ajudar a ter um conhecimento factual mais aprofundado e um outro livro mais analítico (e super clássico), de nome A Cidade Antiga. Tô otimista e animada.

Agora a tarde tivemos uma bela aulinha de Ibérica. Cara, fiquei feliz, a professora citou duas vezes o nosso seminário! "Como o pessoal do seminário do Manuelino mostrou na semana passada..." Sei que parece bobo, mas de qualquer forma... Ah, segunda teve paralisação de professores. Uma beleza (ironia mode=ON). Daí na terça não tive aula de grego, não sei por quê. Bem, na verdade, eu esperei até 10h15. O professor não chegou e eu vazei. Não sei se ele apareceu depois disso; espero que não porque eu me orgulho de dizer que até hoje não perdi nenhuma aula. Enfim. Acabou sendo bom porque aí eu corri pra Cátedra (não sei se já falei, mas a Cátedra Jaime Cortesão é tipo um centro de estudos Ibéricos, que conta com uma pequena biblioteca, umas mesas de estudo e um belo jardim) pra fazer as pesquisas do trabalho do D. Luís da Cunha. A coisa tá fluindo... um pouco de força e fé (e muita leitura...) e eu acho que chego lá.

Esqueci de dizer, mas já me reconheceram como fã de Harry Potter por causa do meu boné! Isso já tinha acontecido na UEL, e eu achei o máximo. Pois é, já encontrei uma viciada em Harry como eu aqui na FFLCH! Nem preciso dizer o quanto isso é maravilhoso né? Bem bem. Continuando. Ah sim. No final de semana nem fiz nada de mais, só estudei muito mesmo. No sábado fui no El Dorado dar uma passeadinha. Na verdade eu precisava ir no Carrefour e como já tava lá aproveitei pra ver as vitrines. Gente, preciso parar de escrever agora. A idéia inicial quando eu pus o pé aqui na biblioteca da Química era sentar e traduzir os textos de grego pra amanhã. Melhor correr. Até pessoas! Espero contar com textos mais constantes agora que descobri esse paraíso aqui. Fui!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Trabalhos e chuva

Seminário veio, seminário passou. Deu tudo certo! Na verdade, essa é bem a expressão que resume a coisa. Se a professora gostou são outros 500, mas pelo menos todo mundo apresentou certinho, o PowerPoint não deu problema, não demoramos nem fomos rápidos demais. Tudo nos conformes.

Agora acabaram-se os trabalhos em grupo; posso me preocupar apenas com o meu umbigo, e é isso que começarei a fazer ainda hoje. Decidi me organizar e ver exatamente o que eu tenho que fazer (além de ler os textos semanais e estudar grego, que são coisas de praxe). Vamos lá: escrever um tipo de "relatório" sobre o exercício de análise historiográfica que nós fizemos há duas semanas. Esse não é pra ser tão complexo, é menor e tal. O problema é que eu não sei exatamente o que eu tenho que escrever. Enfim, mas vou tentar fazer isso hoje.

Daí depois tenho o trabalho de Ibérica sobre o testamento político lá. Isso envolve ler um livro lá que a professora passou e escrever sobre ele, pesquisando em outros livros também. Já comecei a ler o dito cujo, e não dá pra fazer muita coisa até que eu termine. Quero ver se no máximo até domingo eu termino. Certo, aí vem a grande monografia de Brasil Colonial. Tenho um medinho dela primeiro porque sei que o professor é exigente, e segundo porque tenho a impressão de que esse trabalho é o que mais vai exigir capacidade de análise, escrita, e tudo mais.

Enfim, é isso. E é claro que depois tem as provas, inclusive tem uma na semana que vem, de América Colonial. Essa é a matéria que eu mais gosto desse semestre, e talvez tenha sido a que eu mais me dediquei, então tô razoavelmente calma. Ainda assim, vou precisar reler alguns textos.

Ontem fui na Quinta e Breja com as meninas e o Gabriel, foi bom demais porque fazia muito tempo que a gente não se encontrava. Tipo, todo mundo, sabe? Como eu já devo ter dito, me apego muito fácil a tudo, daí conseqüentemente fico com saudade muito facilmente. Enfim. Daí do nada começou a chover. Fiquei com raiva porque tooooodo dia eu levo guarda-chuva, eu nunca tiro na mochila. E ontem resolvi tirar porque faz uma cara que não chove e a mochila tava pesada. Ok, lei de Murphy, não precisa dizer. Algumas das meninas foram embora antes da chuva apertar. Mas eu, a Aline e o Gabriel realmente ficamos ensopados. Se eu não estivesse com os meus preciosos textos talvez nem ligasse de me molhar. De qualquer forma... daí o Gabriel me deu carona até em casa e eu fui dormir até que cedo. O plano era acordar hoje e já começar a trabalhar nas monografias. E é isso que eu vou fazer. Até mais, pessoinhas!

P.S.: Parabéns, Piti!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

De seminário, trabalho e crises

É hoje, pessoas! O seminário do semestre. Tá, mentira, que eu acho que tô fazendo uma tempestade de um copo d'água mesmo. Mas é que dá um medinho, se vocês tivessem assistido o primeiro seminário veriam... Essa professora é daquele tipo meio cruel, que vai criticando um por um que tá lá na frente, em alto e bom tom para toda a classe ouvir. Paciência, já tô me preparando psicologicamente aqui pra agüentar o que ela for falar. Agora é torcer pra dar certo. Nunca tive muito problema em falar em público (não que eu goste, na verdade eu detesto, mas não tenho neuras com isso), mas é que eu quero muito ganhar uma boa nota nesse trabalho.

É, Ibérica tá me atormentando. Descobri essa semana que a professora também vai querer um tipo de monografia sobre um texto gigante que a gente vai ler. Toda aquela frescurite de trabalho acadêmico, citações, bibliografia e o diabo a quatro. Esse final de semana vou ver se escrevo pelo menos uma parte de tudo que tenho que escrever (esse trabalho aí, o lance da análise historiográfica, a monografia de Brasil Colonial).

Agora de manhã, durante os meus últimos ensaios pra apresentação, vim aqui dar uma passeadinha pela net ver se encontrava algumas informações a mais pra falar e prolongar um pouco a minha fala (tô com medo de estar pequena demais...). Enfim, daí também já orkutei um pouquinho.

De vez em quando (bobeiras agora, ignorem), aquela nostalgia infeliz e velha conhecida minha me invade e isso é muito ruim. De tempos em tempos eu tenho que lutar para mantê-la afastada. Hoje tava meio assim; não adianta, eu sinto saudade de tanta coisa. De pessoas. De situações que dificilmente voltarão a ocorrer.

Eu espero, do fundo do meu coração (que por ti bate como caroço de abacate), que certas coisas melhorem um dia. Tá, eu sei que muito do que acontece agora é SÓ conseqüência das minhas ações, eu admito isso. De verdade. Mas o que fazer quando a gente se arrepende?

Me desejem sorte hoje, pessoas. *Good luck, Kikiiii!*

domingo, 10 de maio de 2009

Sem paciência pra criar título

Greve. Os funcionários da USP tão em greve. Again, sem circular, sem bandejão, sem biblioteca e sem sala pró-aluno. Isso significa falta de posts e distância do mundo online.

Devo dizer que estou em Lins. Vim passar o fim de semana. Reencontrar pessoas, internetar, e estudar que é bom, nada. Tem muita coisa atrasada, quero só ver.

Olha, tô cansada, irritada por causa da greve, e desesperada com todos os trabalhos que eu tenho pela frente então não vou escrever muito. Durante a semana também não aconteceu nada de muito "oh" que mereça comentários. Apresentei o seminário de Metodologia, não foi tão ruim quanto pensei que seria. Ainda bem. E o trabalho de Ibérica tá praticamente concluído! (vivas!)

Fui conversar mais uma vez com o professor sobre a monografia; ele me esclareceu umas coisas valiosas. Isso me deixou mais tranqüila, mas ainda assim não produzi nada. And that's really bad.
Bom, chega. Vou indo pessoas, tenho uma longa viagem pela frente hoje a noite. Qualquer dia eu posto de novo.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Virada Cultural

Ê título mais sem originalidade hein?

Não sei bem como começar a descrever esse evento. Foi uma noite/madrugada/manhã bem alternativa! Pra mim foi, além de tudo, um grande passeio pelo centro de Sampa. O palco principal tava na Av. São João. Não me lembro se eu já tinha andado por ela. O começo da epopéia se resumiu em achá-la; alguns de nós estavam com mapas, eu me limitei a segui-los; pulando e saltitando de felicidade quando pensava na expectativa de passear pelas ruas de Sampa na madrugada. Claro que ainda era cedo, a gente se encontrou na Sé umas 6 da tarde. Mas enfim.

O evento seria aberto pela OSESP e pelo ex-tecladista do Deep Purple, Jon Lord. Foi muito bom, mas como tava muito (e leia-se, MUITO) cheio, acabamos vendo pelo telão mesmo. Tudo bem, pra mim valeu pela festa. Depois disso, o destino seria a Estação da Luz, onde tava tendo uma homenagem aos 20 anos sem Raul, com bandas tocando os albuns do cara. Tá que eu só conheço umas 3 ou 4 músicas dele, mas como eu disse, só por andar pra lá e pra cá pela maior cidade do Brasil eu já tava feliz da vida. E a gente andou hein. Passamos rapidamente pela República, lá estavam os shows de rock.

Meia-noite teve Marcelo Camelo no palco principal; esse cara é fodástico. Quando ele tocou "Morena" eu cantei a plenos pulmões. Muito lindo. Depois disso, mais andanças. A um certo momento, paramos num supermercado Compre Bem pra abastecer o estômago. Miojo cru e Coca-Cola (não, não foi só eu que comi isso, tá?)! Mais tarde paramos num bar pra descansar os pés, conversar, cantar. Isso já era bem de madrugada. Depois, próximo ao Viaduto do Chá, tava tendo umas batucadas muito loucas. Sentamos no vale do Anhagabaú e olhamos o céu clarear. Todo mundo meio podre já. E então, rumo à República. Agora posso falar que fui a um show de rock de verdade. Assistimos Matanza; eu nunca tinha ouvido falar e de fato não faz meu estilo; mas cara, valeu pra ver os tipos que freqüentaram o show! Sim, deu pra dar risada. O sol já tinha saído; muita gente dormindo pelos cantos, pessoas com cara de zumbi (falo nada porque eu também devia estar assim), enfim. Depois teria Cordel do Fogo Encantado, mas não conheço os caras direito e achei melhor vazar e descansar. O importante é que eu virei! Era umas 9h quando fui embora.

E acho que tava cansada mesmo. Tanto é que na volta pra casa eu literalmente babei no ônibus. Tipo, é longe pra caramba o centro de casa, e eu tava tranqüila porque vou até a última parada. Ou seja, não tem perigo do busão passar o ponto e eu ficar nele. Nossa, encostei na janela e dormi profundamente. Ainda bem que domingo de manhã as conduções são vazias.

Enfim, minha conclusão. São Paulo é uma cidade incrivelmente linda. E às vezes acho que ainda não acredito que moro aqui. Sério, quando a gente passava em frente ao Teatro Municipal, ou ao Viaduto do Chá, ou simplesmente por aquelas ruelas paulistanas... me dava um sensação de euforia muito divertida. Por isso eu disse lá em cima que a Virada pra mim foi principalmente pra apreciar a Terra da Garoa junto com pessoas altamente divertidas. E valeu, valeu muito a pena; ano que vem vou de novo, com certeza! E viva Sampaaaaa!

sábado, 2 de maio de 2009

Resumão da semana

Falta-me tempo. Tempo. Sabe, tempo? Horas livre, sem fazer nada, com possibilidade de escolhas.

A semana foi, com certeza, a mais corrida desde que cheguei aqui em Sampa. Muito estudo, muitos trabalhos, muitos livros. Terça-feira passei uma longa manhã estudando na biblioteca. Ah, diga-se de passagem, todos os dias acordei 6h30 pra ir tomar café na USP. Enfim, voltando à terça. Andei pra lá e pra cá, entre a FFLCH e a FEA (sim, a FEA, meus queridos, o livro que eu queria não estava disponível na FFLCH...) pra conseguir o empréstimo entre bibliotecas.

Quarta-feira, depois de passar novamente uma longa manhã estudando, reuni com o pessoal do seminário de Ibérica a tarde. Sim, não tivemos aula. Daí mais algumas decisões foram acertadas. Tá muito em cima da hora esse trabalho, vou ficar tão feliz quando nós finalmente o apresentarmos. Bom. Nesse meio tempo tenho que lembrar que tem a monografia do prof. John Paul Pepper pra fazer; por enquanto só deu pra ler várias partes dos livros que ele indicou. Depois da reunião encontrei as meninas e o Gabriel; fomos na praça do Relógio fazer nada e falar besteira. Dezenas de fotos espontâneas e constrangedoras, brincadeiras bobas e essas coisas que fazem o tempo passar voando.

Quinta-feira seria o dia do meu seminário de Metodologia. Eu tava meio desesperada, teria que apresentar a minha parte e parte de um garoto do grupo que tava doente e não poderia apresentar. Mas daí olha que lindo, o professor faltou! Ele mandou um orientando dele passar um filme pra gente - O Dia em que a Terra Parou. A versão original, de 1951, clássico e tudo. Adorei! Tá que eu não sou fã de produções pré-históricas, mas esse aí foi bastante interessante. Ah, esqueci de dizer, bandejei na Química. Comi tanto que acho que assustei minhas companhias. Enfim. Quinta é dia de Quinta e Breja; a gente foi lá passear um pouquinho; as meninas tomaram um sorvete, eu tomei a minha habitual Coca-Cola. Depois tivemos alguns minutos gastos na praça do Relógio olhando o céu e gelando os ossos (sim, tem feito muito frio aqui em Sampa).

Ontem, feriado, fiquei em casa. Foi o dia da Camila se mudar, ajudei-a com os empacotamentos. Triste despedida. Agora ficarei sozinha por aqui nos fins de semana... Não gosto (odeio) despedidas. Enfim. Usei o resto do dia pra estudar. Hoje e amanhã estarei indisponível porque tem Virada Cultural! Tomara que eu agüente ficar lá.

É isso pessoinhas. Torçam pra que eu consiga colocar em ordem a minha vida acadêmica. Em outras palavras, torçam pra que eu consiga fazer esse seminário de Ibérica dar certo...! No próximo post venho aqui contar como foi a Virada. Até.