terça-feira, 31 de março de 2009

Divagando 3

Uma das coisas que eu mais gosto da aula de grego é que, além da língua, a gente sempre aprende alguma coisa sobre a cultura grega em si. O professor é muito bom, sempre cita passagens famosas de livros famosos, e fala sobre mitologia, filosofia, coisas do gênero. Leigas como eu se deliciam. E o andamento tá muito bom, já aprendemos diversos verbos e conjugações, muitos itens do esqueleto da língua já foram comentados.

Ontem consegui progredir (mesmo que um mínimo) no trabalho de Brasil Colonial. Fui conversar com o professor sobre o tema que eu estou pensando em dissertar sobre, e ele foi muito simpático. Tá, passou uns 4 livros pra eu dar uma lida e depois voltar a conversar, mas enfim. Pra isso que serve a semana santa, não? Aliás, descobri que posso mesmo renovar livros pela internet, o que significa que eu poderei levar alguns volumes pra casa! Mágico, não?

Amanhã tem uma merda de paralisação (desculpem o vocabulário, mas é que isso dá raiva!), então nada de circular e nada de bandejar. Ou seja, terei que andar até cansar de barriga vazia! Diacho. Pelo menos pra compensar irei comprar minha linda passagem pra casa. Bom, vou resolver umas coisas por aí, pessoinhas queridas (quis leget haec?)! Até mais então.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Fim de semana

Fui ao teatro ontem, no SESC Consolação. Eu vi o Michel Melamed (de Capitu)! Wow! Sim, a peça era com ele, acho que eu já comentei aqui né? Ele que faz praticamente tudo, dirige, compõe as músicas, toca guitarra. O cara é foda. E puxa vida, é tão lindo saber que aquele cara que tava bem na minha frente também esteve na frente de uma câmera da Globo! Eu sei que isso é felicidade de caipira, mas que importa? Foi muito divertido, demos muitas risadas (eu, Dani, Carol e Gabriel) e enfim, valeu cada centavo do ingresso (que foi até barato, por ser teatro e tudo). Fora que eu achei o SESC maior bonitão e tal. Já procuramos as próximas peças que vai ter por ali, apesar de que o próximo passeio cultural vai ser só depois da Páscoa.

Mano, eu não agüento mais esses xerox, eles vão me falir! Não sei mais o que fazer! Porque algumas vezes não dá pra pegar o livro da biblioteca porque não tem. Tipo, na aula de Brasil Colonial, o professor passa uns documentos históricos pra gente analisar e daí tem que tirar xerox mesmo. E nunca são 10 páginas, sempre é 40, 50... De boa, me dá desespero. O que me alivia um tantinho mínimo é que pelo menos eu sempre (ou quase sempre vai...) consigo ler tudo. Esse final de semana mesmo o único passeio que eu fiz foi o teatro ontem à noite mesmo. Fiquei sábado lendo, domingo também, boa parte do dia. Acho que até o fim do curso meus olhos caem...

Tenho assistido vários episódios de Friends por aqui, a Warner sempre passa dois episódios seguidos. Esse seriado tem o mesmo efeito que Harry em mim, claro que em um nível bem inferior. Só de ouvir a musiquinha da abertura eu já fico achando que o mundo é delicioso. É, porque eu tenho tido umas crises em relação a alguns trabalhos. For example, o seminário de Ibérica tem 9 pessoas! Eu quero só ver como vamos conseguir reunir esse povo todo, como vamos decidir o que cada um vai falar. Torçam por mim, é o que digo. Bom, agora vou passar na biblioteca pra procurar uns livros e depois vou bandejar com o pessoal. Até a vista, dear friends!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Divagando 2

Recusei uma carona pra casa! Oh my God!

Ah, é que eu já tinha marcado coisa pro final de semana há um tempinho já né. Isso não significa que eu não esteja morrendo de saudade da minha casinha. Mas é bom saber que a essa altura do campeonato eu já me acostumei com os ares da capital. Aliás, falando em ares, ainda não notei a tamanha poluição que tem por aqui. É, me disseram que a pele, o cabelo, o nariz, os olhos, que tudo ficaria ruim com a poluição. Mas por enquanto, nada de mais.

Ganhei uma caneca da USP Recicla! Uma laranja que todo mundo pela USP tem! Nossa, mas eu e as meninas penamos pra conseguir hein. Porque tinha que assistir uma palestra pra ganhar, e quem disse que a gente achava a sala? Foi uma tarde de excursão pela FFLCH. Uma caravana de gente da História caçando canequinhas pelo prédio da Letras.

Ontem à noite fui na famosa e clássica "Quinta e Breja", uma festa no espaço livre do prédio da ECA (Escola de Comunicação e Artes). Muita gente da História por lá, eles são muito engraçados! Cara, o que eu dei de risada! Tudo bem que tava um pouco frio e quase começou a chover. Mas foi muito bom. Voltei um pouquinho mais tarde pra casa né, então peguei ônibus. Fiquei lendo até tarde. Peguei 2 livros na biblioteca, um do texto de Brasil Colonial da semana que vem (cansei de gastar com xerox, quando der vou pegar o livro mesmo. Ainda bem que dessa vez deu!) e um outro de América Colonial.

É isso gente, daqui a pouco vou comer algo e mais tarde tenho reunião com o grupo do trabalho de Metodologia. Inté.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Divagando

Voltando ao estilo de posts normais...

Meus dias por aqui tão realmente bons. Tudo bem, muitos textos pra ler, algumas aulas assim, densas, e muitas longas caminhadas. Mas tem professores extraordinários, pessoas incrivelmente divertidas, e grande parte dos textos que tenho que ler são interessantes. É impossível dizer como isso é aliviante. Também tô simplesmente adorando as aulas de grego. É bonito, sabe. Bem, não a pronúncia, isso eu tenho que admitir que é meio esquisitinho, mas o alfabeto e a escrita no geral. Fora que é uma língua bem diferente do inglês e do português (que são as que conheço né...). Falando nisso, o povo daquela classe é poliglota. Tem um professor de francês, um cara que fala alemão, uma mulher que sabe latim... Eu me sinto um ser minúsculo com o meu inglês tão normal.

Ainda que tudo esteja ótimo, tô com saudade de casa! Me deixa feliz saber que dentro de alguns dias estarei por lá. Aliás, dentro de exatamente 1 semana. Final de semana tem alguns programinhas combinados. Achei pessoas por aqui que gostam de fazer roteiros culturais, isso é muito bom.

Não consigo deixar de ler Harry! É sério, eu tomo café-da-manhã e janto lendo HP. Já perdi as contas de quantas vezes já li cada volume, mas é que eu me sinto tão "de boa na lagoa" quando pego a história pra ler que não consigo evitar. E acho que já disse aqui que se eu pegasse uma Agatha pra ler no momento, não ia dar pra largar até saber o assassino e isso me faria perder tempo.

Tempo que não posso perder. Tenho acordado bem cedo (leia-se 7 horas) pra dar conta de tudo. É bom que aí aproveito o dia né. Mas vou ver se antes de ir pra Lins eu dou uma boa dormida pra poder aproveitar o tempo lá. Não vou querer dormir, vou querer ficar na net, assistir filme, passear, conversar, jogar... Bom, vou sair agora e dar um rolê pela FFLCH. Até o próximo post.

quarta-feira, 25 de março de 2009

One more street

Ela vem descendo a rua. Todos dizem que é insensato andar pelo lugar aquela hora da noite, mas ela decide confiar na sorte. O formato é o de um vale: uma descida íngreme, e em seguida uma longa subida. Ao longe ela vê luzes, e ouve muitas vozes. Aproveita a descida para correr um pouco e tentar chegar logo em casa. E pronto, agora vem a parte difícil: subir o morro. Andando lentamente, ela sente os músculos das pernas se cansarem, mas não há opção senão andar sem parar. A noite é quente, abafada, mas a idéia de chegar ao topo e sentir ao menos uma leve brisa noturna a anima. E durante a caminhada ela observa os moradores.

Um cheiro de comida domina o ar. Um bar em uma esquina reúne diversos homens, que falam alto e com a voz pastosa. Há uma TV que exibe um jogo de futebol qualquer. Do outro lado da rua, algumas mulheres se sentam na calçada e conversam. Uma delas segura um bebê de fraldas que não pára quieto. Alguns meninos um pouco maiores brincam próximo às mães. Estão todos sujos, descalços e não vêem problema em alisar o chão e depois colocar a mão na boca. As mães gritam para que eles saiam da rua. Ninguém parece perceber que a garota vai subindo a rua.

Um grupo de moços se aglomeram num canto mais afastado do alvoroço. Estão fumando um cigarro de cannabis: o cheiro agora impregna o ar. Enquanto a garota sobe, uma velha gorda vem na direção contrária, carregando sacolas. Então ela ouve vozes agudas e risadinhas: um par de meninas que parecem ter a sua idade mas que provavelmente não têm mais que 14 anos. A maquiagem e as roupas chamativas enganam.

Agora um barulho de água. Estranho. Um olhar para o lado explica tudo: esgoto a céu aberto. Agora uma fragrância definitivamente nojenta invade suas narinas. Mas as pessoas que moram ali não parecem sentir. Ou sentem e ignoram. Um garotinho num patinete passa veloz pela garota. Ela continua subindo. Agora está quase no fim. O suor escorre pela testa e a mochila pesa nas costas.

Ao passar pela última casa da rua, ela vê um grupo de senhoras cantando uma música conhecida, que a faz se lembrar muito nitidamente da época em que ia com sua mãe às novenas no bairro. Uma nostalgia muito conhecida a envolve. Saudade de casa. Pois bem, uma breve parada ao fim da subida. Mais uns 5 minutos de marcha e já estará dentro de seu quarto. A favela fica pra trás, e ela volta para o mundo acadêmico e para as preocupações universitárias. Duvida muito que a tenham visto passar, mas mesmo assim agradece por mais uma vez a sorte a ter favorecido.

(*Finalmente o texto baseado no meu caminho da roça. As coisas escritas eu realmente vi, ouvi, senti. Juntei tudo e deu isso. Desculpa pela minha falta de talento literário, mas não ia ter o mesmo sentido se eu não tivesse escrito assim.)

terça-feira, 24 de março de 2009

À toa

Ê vida, não tivemos aula ontem. Acho que tô virando nerd, porque fiquei muito, mas muito brava.

A verdade é que eu tinha bandejado correndo (perdi hora estudando os textos...), percorri o caminho bandejão-FFLCH num tempo recorde, fui saltitando pelo corredor quando me falam: "Aula do Horácio? Ele não vai vir!". Entrei na sala com uma cara de assassina que pelamordedeus. Bom, as meninas tavam lá, ficamos conversando e vendo o povo entrar e xingar. Bom, alguns acharam legal. No fim das contas a gente já tava resignada e planejando a tarde de folga.

Tiramos algumas fotinhas bobas, fomos ver o espelho que colocaram no banheiro novo da FFLCH (yes, nós temos espelho agora!), engatamos uma conversa sobre celulares fodões. De vez em quando esquecemos que estamos na FFLCH e não na FEA (piada interna: FEA só tem playboy; FFLCH é o lar dos esculachados). Daí fomos no banco, no COSEAS, na sala pró-aluno. Aliás, é onde estou agora. Temos senha agora pra usar os computadores com livre tempo de uso! Ueba! Daí cantamos inteira (in-tei-ra!) a musiquinha que eu mais gosto do Legião Urbana, Eduardo e Mônica. É, quem sabe um dia a gente grava e põe no YouTube (tá bom...). Foi muito divertido!

Bem, depois de zanzar de forma totalmente à toa pela USP (quem vê pensa que não temos centenas de folhas para ler e fichamentos para escrever...), nos despedimos e voltei pra casa. Ah, programos também alguma coisa pro fim de semana. Passeios culturais e coisas do tipo. Enfim. Cara, desisti de ficar lendo até tarde quando cheguei em casa, preferi dormir logo pra acordar cedo.

Vou-me agora que daqui 20 minutos tem aula. Inté a vista, pessoinhas queridas.

sábado, 21 de março de 2009

No teatro!

Ontem tive um dos dias mais divertidos desde que cheguei aqui em Sampa. Fui ao Teatro da USP (TUSP) junto com uma amiga da faculdade! Nosso programa incluía assistir um filme no CINUSP a tarde, mas desistimos por falta de tempo. Sabe como é, nenhuma de nós duas já tinha ido no TUSP e apesar dos mapas indicarem que o caminho seria ridiculamente fácil, achamos melhor sair bem antes e tudo mais. Perambulamos pela USP, comemos um cachorro-quente incrivelmente delicioso (ok, talvez fosse a fome!), saímos correndo atrás do ônibus pelo gramado da FFLCH. Literalmente.

"-Olha Dani, é o Jaçanã, é esse que a gente vai pegar né?
-Nossa, é o Jaçanã mesmo! Nããããoooo! Correeeee!
-Espera tiooo, esperaaaa! Aaahhhhh!"

É óbvio que não deu tempo, e tivemos que esperar outro busão. Enfim, depois de finalmente embarcar, eu finalmente estreei meu bilhete único (saltitei quando vi R$1,15 na tarifa cobrada!). Encontramos no ônibus uma tiazinha maior doidona, com uma tatoo do Corinthians no ombro e um mp3 no ouvido, que nos ouviu comentar sobre a Galeria do Rock e disse que lá tá cheio de coisa boa e barata (é difícil explicar como foi engraçado ela falando, vocês tinham que ver mesmo!). De quebra ela ainda nos avisou quando teríamos que descer na Consolação pra ir no TUSP. Muito bem, descemos no lugar correto e achamos o teatro sem problemas. No meio do caminho olhamos pra um lado e vimos uma livraria Nobel, olhamos pro outro e vimos um super sebo. Nem precisa dizer que eu fiquei doida né, e aí fomos gastar uns minutinhos neles. Muita coisa interessante, achei uma edição de Harry numa língua que eu nem soube identificar! Também passamos ali no Sesc e descobrimos que vai ter uma peça muito boa por um preço até acessível (10 mangos a meia) com o cara que fez a série Capitu (Michel Melamed)! Eu bem quero ir; como disse a Dani, é só ficar 5 dias sem bandejar e pronto, já cobre o ingresso.

Bom, aí enfim fomos pro teatro. Muito bonito lá, com colunas imponentes na frente e tudo mais. Tava vazio (mesmo sendo de graça! Como pode isso?!) e conseguimos sentar na frente sem problema nenhum. Quanto à peça, o nome era Fado de Rosita, sobre um poema lá de García Lorca, o dramaturgo espanhol e enfim, não conheço muito sobre ele. Adorei, tem cenas engraçadas e é cheio de músicas no estilo português. Parece que é um projeto de professores da Unicamp, ou algo assim.

Quando acabou voltamos pro ponto, ainda não era tão tarde (por volta das 9 e meia). Um monte de alunos do Mackenzie se aglomeravam por toda a região. São nossos rivais, os ditos cujos...! Brincadeiras à parte, mas é que eu não pude deixar de me lembrar das brigas que teve, décadas atrás, na rua onde fomos e etc. Enfim. Encontrei uma das garotas que mora comigo no ponto de ônibus (incrível como é possível encontrar pessoas do nada até mesmo na maior cidade do Brasil!) e voltamos pra casa. A noite tava fresca pra minha felicidade (a chuva que caiu esses dias todos tinha que servir pra alguma coisa...). Cheguei em casa, comi uns pães e caí na cama. Um dia de diversão de alto nível e de graça.

Agora chega de passeios, creio que passarei o resto do fim de semana estudando, lendo, fazendo fichamentos e me preocupando com os seminários. Portanto, até logo!

P.S.: A saudade do meu violão tá muito grande! Alguém aí se lembra daquela cena de O Pianista, em que o cara finge que toca piano, passando a mão sobre as teclas para não fazer barulho por causa dos nazistas? Então, de vez em quando me pego dedilhando um violão invisível também...

sexta-feira, 20 de março de 2009

Carteira, saudade e Miss Potter

Alguém quer me ajudar a ler os textos? Tá, eu sei que isso é impossível, mas é que realmente são muitas páginas!

Chegou meu bilhete único de estudante! Êêêê! Agora ninguém me segura; pago meia nas conduções, posso usufruir da integração! Pra quem gosta de passear por aí e é econômica (cof cof *pão dura* cof cof) como eu, esse cartãozinho é de fundamental importância! Enfim, hoje a noite vou passear pra comemorar! Agora acho que tá tudo certo, tenho a carteirinha da Reunidas e tenho o passe escolar. Fim de burocracias até o fim do semestre, eu espero!

Nossa mano, achei que tinha perdido minha carteira ontem! Quase tive uma síncope nervosa, tava tremendo já e aí descobri que ela tinha caído da minha mochila quando eu tava entrando em casa. Não deu nem 10 minutos de neura, mas pareceu 1 hora! Que pânico, gente. Engraçado é que a primeira coisa que me deixou tremendo não foi exatamente o fato de dentro da carteira estar uns trocados e meu cartão do banco (embora isso depois também tenha me desesperado), mas o lance de eu guardar na carteira minha coleção de fotos 3x4. Sabe? De várias pessoinhas importantes que passaram pela minha vida. Muitas delas deram trabalho pra conseguir, envolveram muita argumentação, muita persuasão, e algumas são inéditas, não existem outras iguais. Eu sei que se é tão importante pra mim eu devia guardar a salvo em um lugar seguro, mas eu gosto de tê-las sempre perto de mim. A verdade mesmo é que eu tenho que trocar de mochila, essa que tô usando tá com um rasgo gigante já. E o que dá raiva é que ela não tem nem 3 meses de uso. É isso que dá ficar atolando livros nela...

Tô com um saudadinha de casa... dos amigos... de Lins. Descobri a semana passada que uma grande amiga minha que tava aqui em Sampa vai se mudar pra longe de mim! Isso dá um aperto no coração... Fiquei pensando e concluí que a minha turma de colegial tá toda espalhada: 2 tão aqui em Sampa, 2 tão em Bauru, 2 tão em Londrina. Pelo menos ninguém ficou sozinho né?

Ontem não choveu por aqui! Aleluia! Achei que ia ficar sem calça já. Mas deu um esfriadinha boa, isso foi ótimo. Tava bem fresquinho. Voltei pra casa tarde; fiquei conversando e zanzando pela USP com uma das garotas que estuda comigo. Andanças até o COSEAS, a Biblioteca, a sala de computação; conversas sobre A-Ha, vinis, War e filmes diversos. Foi bom! Descobri que terei que mudar o Miss Potter do meu celular porque já existe um filme com esse nome e que nada tem a ver com o livro que eu mais amo no mundo! É mole?

Gente, vou indo, preciso estudar e ver como vai ser o passeio hoje a noite. Até mais!

quarta-feira, 18 de março de 2009

De feiras, grego e chuvas

Tá. Muito tempo sem postar. Isso é feio, e não tenho desculpas esfarrapadas para dar. Apenas não é do meu feitio ficar invadindo casas alheias para ter acesso à internet (ao menos não freqüentenmente...). Vou fazer um post decente hoje então, pra tentar compensar.

Ontem fui à feira! Sim, toda semana tem uma feira aqui na rua de casa. É muito boa, vende até roupa, sapato, bugigangas e afins. Mas o que me interessa mesmo são as tradicionais verduras baratas. Com 5 mangos comprei um pé de alface, uma penca de banana e um saco de cenoura e repolho ralados. E ainda sobrou troco. Eu acho engraçado sabe, feira não é uma coisa que combina muito com São Paulo, e entretanto lá estava eu, 7 horas da manhã, perambulando entre as barracas. É um ambiente que eu gosto, as pessoas sempre são simpáticas, e o cheiro do ar é muito bom: mistura de frutas, pastéis, verduras frescas. É claro que eu passo longe da barraca de peixes né... Puxa, falando nisso eu devia ter visto se tinha sardinha. Bem, fica pra próxima.

E ontem também tive, finalmente, a minha primeira aula de grego! É, faz um tempão que tava querendo contar isso aqui, mas como não tinha certeza se ia dar certo, preferi manter em off. Cara, eu tô muito animada! Não vai ser fácil, é muito diferente (aliás, é grego clássico, uma língua morta tanto quanto o latim), mas vou me esforçar. Eu sei também que não é muito útil, eu bem queria fazer francês ou italiano, mas esses não eram de graça... Sim, pois é, eu não disse, mas as aulas são totally free! De graça, grátis, na faixa. 3 horas por semana, dividido em dois dias (terça e quinta). Pode não ser uma atividade tão pragmática, mas bem, eu faço História, essas coisas são importantes dentro desse curso. Aprendemos o alfabeto, preciso decorá-lo até amanhã.

Tenho bandejado muito no bandejão da Química. Lá o arroz e o feijão é praticamente à vontade, então pego meu prato e faço uma pequena montanha. (risos) Mas ontem bandejei no Central mesmo, com uma amiga; agora tenho uma caneca também, posso tomar bastante suco (antes tinha que tomar nos copinhos minúsculos de plástico)! Quanto aos pãezinhos, eu tenho ficado cada vez mais abusada, pego já 4 de uma vez. E assim garanto a minha janta!

Hoje não tenho aula, acreditam? A professora vai participar de um congresso por aí, e avisou que não daria aula hoje. Isso não significa que não irei estudar; vou daqui a pouquinho pra USP xerocar o material do Grego e decorar o alfabeto lá. E ler os textos, que nunca param de surgir. Vou tentar também resolver alguma coisa do seminário de Ibérica.

Ontem choveu torrencialmente por aqui. Pra terminar o post, colocarei um mini-trecho de uma música que eu tive que cantar...

"São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração"

domingo, 15 de março de 2009

O de sempre

Perdão por não ter escrito ontem. Não que seja uma desculpa, mas final de semana é mais difícil de escrever. Engraçado lembrar que, no meu primeiro blog eu SÓ escrevia nos finais de semana...

Finalmente meu sono tá mais em dia. Acordei um pouquinho mais tarde ontem, lavei roupa, tentei estudar. Almocei miojo. Daí a tarde fui ao cinema com uma das garotas que mora comigo. Fomos ver O Curioso Caso de Benjamin Button. Olha, gostei muito. Dava pra ter levado o Oscar, realmente. O Brad Pitt tava muito bem também. Ainda que eu não o ache o galã dos galãs, na minha humilde opinião ele é um grande ator. Durante o filme eu lembrei daquele texto do Chaplin, sobre a idéia de que a vida deveria ser ao contrário e tal. Enfim, valeu o ingresso. Depois passeamos um pouquinho pelo shopping, uma voltinhas na Saraiva. Esqueci de dizer que, antes do filme, encontrei uma das meninas que estuda comigo na segunda-feira! Cara, essas coisas que acontecem ao acaso (numa cidade tão gigante quanto São Paulo) dão até medo!

A noite voltei e tentei com todas as forças me concentrar num texto enorme que tenho que ler para esta semana. Não é nada fácil. Estou tentando evocar minha experiência adquirida com o ano de cursinho para conseguir organizar as leituras e tudo mais. Agora vim usar o computador pra ver se consigo pesquisar alguma coisa sobre o estilo Manuelino, tema do seminário de Ibérica. Daí depois de desistir de ler o texto, fiquei até tarde conversando com a outra garota que mora comigo. Ou melhor, morava; ela se mudou hoje mesmo. É estranho como eu me apego fácil às coisas. Bom, enfim. Vou indo. Té mais!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Chove, chuva!

Isso me lembra uma super aula do cursinho, em que o professor falou que "chuva" nessa frase é vocativo e enfim, chega desses assuntos. Tinha alguma piada nisso mas eu não lembro.

De qualquer modo... chove em São Paulo. Agora na volta pra casa foi bem incômodo; barra da calça molhada, cabelo em pé por causa da umidade, penando pra não molhar a mochila (que apesar de nova tá rasgadona). A toda hora me lembrava do Poirot reclamando de que ficar com os pés molhados é bom pra pegar gripe. Que vontade de ler Agatha! Aliás, essa semana foi muito importante pra mim, descobri onde ficam os livros dessa senhora lá na biblioteca.

Fui assistir um filme lá no CINUSP. Nem vou falar qual era porque fiz uma coisa que nunca tinha feito: dormi na cadeira do cinema! Eu nunca faço isso. O sono só levou a melhor dessa vez porque era grátis. O filme acabou cedo, e resolvi ir logo pra casa e dormir o quanto antes pra não acordar tarde amanhã. Aí quando tava já no circular, perto de onde tinha que descer, percebi que algo estava faltando. Tinha esquecido meu maravilhoso boné do Harry!Quis nem saber, voltei atééé lá pra buscar, rezando pra que ele estivesse são e salvo. E estava. Nesse ponto já tava chovendo, então tomei chuva, fiquei meia hora esperando o circular e acabei chegando em casa quase 2 horas depois do que pretendia. Paciência.

Aliás, tô cansada porque tenho dormido tarde e acordado cedo. Dormido tarde porque fico lendo os textos, que são interessantes em sua maioria. Ontem dormi tarde porque passou o 100º episódio de House (nem foi grande coisa, pelo menos pro que eu esperava, mas House sempre é bom né). Aí acordo cedo porque quero aproveitar o dia e aquela coisa toda.

By the way, finalmente tô com o passe escolar da Reunidas em mãos. Agora posso voltar pra casa sem ficar remoendo o preço (ou pelo menos não tanto né...). Ok gente, vou lá jantar meus pãezinhos do bandejão, tomar um chazinho básico e nanar. Boa noite pra vocês!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Sobre a FFLCH

Ontem na aula de Ibérica a professora começou fazendo uns comentários cômicos. "Porque vocês são brilhantes e tal... é, vocês não sabiam? Vocês são a elite brasileira! Isso não somos nós que dizemos, é fato conhecido já. Tá certo que cada povo tem a elite que merece, então não fiquem muito cheios de si, mas enfim". (risos) Montamos os grupos de seminário, o tema do meu vai ser sobre alguma coisa a ver com as artes Ibéricas. Também teremos um exercício de análise historiográfica em breve. Para fazê-lo, teremos que ler uma porrada de textos (cabei de pedir no xerox, ficou quase 10 mangos!). Quero só ver no que vai dar.

Um item que eu ainda não expliquei sobre os cursos aqui da FFLCH. Na verdade vários itens. O currículo aqui é bem flexível, só no primeiro semestre que as matérias tão definidas, depois os alunos que tem que correr atrás. Dizem que final de semestre é uma loucura por causa disso (se bem que acho que fim de semestre é uma loucura em qualquer lugar...). Outra coisa: por exemplo, no período vespertino de cada ano existem por volta de 130 alunos. Daí eles dividem essa massa em 3 turmas, pra cada aula. E assim, as turmas não são sempre as mesmas. Conclusão: é difícil você achar alguém que faça as 4 matérias com todos os mesmos 4 professores que você. Isso é bom e ruim ao mesmo tempo. É bom porque assim você acaba conhecendo todo mundo. E é ruim porque fica difícil se "apegar" a uma turma logo. É compreensível? Porque é meio difícil de explicar.

Ontem quando saí da aula fiquei tomando Coca com umas pessoas do meu grupo de seminário. Depois teve um bolo e um parabéns pra uma das meninas, que tava fazendo aniversário. Adivinha o que usamos pra cortar o bolo? O meu canivete! Sim, acho que pela primeira vez na vida ele foi usado. Talvez não devidamente usado, mas de qualquer forma... Nos melecamos bastante, cantamos músicas do A-Ha, tiramos fotinhas. E aí voltei pra casa, pra tentar ler um pouco das centenas de páginas que se acumulam.

Aqui tem chovido, 2 dias seguidos. Refrescou um pouquinho (bem pouquinho!). Ainda não tá sendo um transtorno pra mim, porque a chuva tá mansa. Meu ouvido tá praticamente curado (ou pelo menos tá indolor e desentupido). VOu subindo pessoas, daqui uns minutos começa a aula. Até.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Cinema brasileiro

Fui assistir a um filme brasileiro ontem, no CINUSP. O nome era Cinema, Aspirinas e Urubus. Se passa na época da Segunda Guerra. Um alemão fugindo dela vem pro Brasil vender aspirinas lá pelo Nordeste, mostrando vídeos do produto em cada cidade que passa. E um nordestino que quer ir pro Rio de Janeiro tentar a vida. Aí os dois viajam junto e enfim, não vou contar o filme todo aqui né. Mas achei bem legal, tem uns diálogos muito engraçados!

Nunca fui fã de cinema brasileiro, infelizmente admito que ainda tenho um preconceito em relação às nossas produções. Mas não tenho culpa se quase todos os filmes mostram sempre alguma coisa do tipo favela ou sertão. Eu sei que isso caracteriza bem o Brasil, mas ainda acredito que o cinema é mais lazer e diversão do que qualquer outra coisa, e pra ver miséria eu visito uma favela qualquer que tem por aí. Visão infantil ou ingênua, ok, mas só tô sendo sincera.

Nossa, o filme começou 19h, quando acabou tava meio tardinho já. Aí acabei gastando uns trocados pra pegar um ônibus que me deixa mais perto de casa. Ou melhor, peguei um ônibus que me faz andar por um caminho menos perigoso do que o comum. Não que eu tenha medo (sério, não tenho mesmo, deve ser porque nunca me aconteceu nada), mas acho melhor não dar bandeira né.

A aula de Brasil Colonial foi ótima! Aprendemos finalmente como analisar um documento primário. Cara, eu adoro aquele professor, ele fala muito bem. Explica os fenômenos de uma maneira muito compreensível, é claro, conciso. Eu prezo muito essas coisas, queria ser assim. Daí já peguei o próximo texto dele, é muito grande! Quero só ver... Mas eu dou conta. Por isso vou indo, pessoinhas. Depois a gente se fala.

terça-feira, 10 de março de 2009

No title today

A aula de América Colonial foi muito boa. Embora algumas pessoas não tenham gostado, eu achei bem proveitosa. Pena que eu tenho a impressão que vamos nos ater (até por falta de tempo, imagino) aos aspectos econômicos, políticos e sociais dos povos pré-colombianos, e a parte cultural vai ficar de lado. Acho que aí que entra o auto-didatismo que alguns veteranos me falaram.

Eu esqueci de dizer, mas olha só que beleza, os fichamentos que vamos ter que entregar em História Ibérica devem ser manuscritos! Isso facilita tanto pra mim, não ter que gastar com impressões, penar atrás de computador disponível, e tudo mais. Não sei será assim em todas as matérias, mas enfim.

Meu ouvido melhora e piora, mas no geral quase não incomoda.

Tô morrendo de vontade de tocar violão, sério, tá complicado. Daqui a pouco vou sair pedindo um emprestado pro primeiro que passar.

Cabei de almoçar no bandejão, teve peixe. Peixe é bom porque não tem nervo nem gordura. E não sei se foi sorte, mas não tinha nenhum espinho. Hoje peguei 4 pãezinhos! Minha janta já tá feita. Ou talvez eu os deixe para o lanche da tarde, no intervalo. Porque a noite tem filme bom no CINUSP, só que é às 19h, não sei se vai dar pra ir, vou acabar saindo meio tarde. Vamos ver.

É isso aí, my dears. Daqui a pouco tenho aula de Brasil Colonial I, então vou dar uma revisadinha básica no texto. Até mais!

segunda-feira, 9 de março de 2009

About the Sunday

Contrariando todos os meus princípios de blogger, tô escrevendo rapidinho o post de hoje. É que tô na sala pró-aluno, e só dá pra ficar 15 minutos aqui. Cabei de sair da aula. Mas vamos ao dia de ontem.

Tirei o domingo pra fazer o que se faz num domingo, oras. Descansar, pôr as coisas em dia, e ficar de boa. Choveu um pouco a tarde, terminei de ler meu texto em espanhol de Ibérica, consegui fazer o resumo. Não sei se já mencionei, mas tava relendo o primeiro volume de Harry Potter esses dias, de vez em quando eu faço isso. Harry é sempre bom pra relaxar, espairecer e me faz bem. Assisti um pouquinho de tevê também, uns pedaços de De Repente 30, que eu já vi umas trocentas vezes.

A noite consegui usar um pouquinho a internet; tentei ver tudo que tinha que ver, orkutar, conversar no msn, aquelas coisas de sempre. Devia ter feito algo de útil como varrer o meu quarto. É a única parte da casa que eu tenho que limpar e eu fico enrolando. Mas tudo bem, depois faço isso. Daí fiquei conversando com uma das meninas que mora comigo até altas horas. E foi só. Foi um dia ótimo pra descansar (até fisicamente, minahs pernas tavam cansadas, eu ando muito a pé aqui em Sampa), mas vê só como falta coisa pra contar quando eu não saio pra passear por aí. Tudo bem, agora tô recarregada, e prometo coisas interessantes pra postar ao longo dessa semana. Vou pra casa agora, tomar um banho e jantar. Amanhã de manhã tento escrever sobre a aula que tive hoje. See ya'!

domingo, 8 de março de 2009

Mundo capitalista, sim!

Hum, esse post tá saindo bem mais tarde do que o costume. Isso porque hoje é domingo. Dia de acordar 11 horas, almoçar às 2, e ficar folgando até ouvir a musiquinha do Fantástico e lembrar de que amanhã é segunda.

Fui no Shopping Eldorado ontem a tarde. Eu gosto de shoppings, como muita gente sabe. É engraçado que raramente (mas muito raramente mesmo) eu compro alguma coisa além da comida (que costuma ser Habib's porque é mais barato). Para mim, basta o passeio, olhar as lojas, novidades, ver pessoinhas cheias de sacolas. É um ambiente que me agrada, me deixa bem, a começar por aquele cheiro que só esses centros comerciais conseguem ter. Não sei vocês já perceberam isso, mas todos os shoppings tem basicamente a mesma fragrância. Não vou tentar descrever porque ficaria ridículo; mas tentem visualizar um shopping na cabeça agora! Se você já andou muito por eles como eu, vai conseguir se lembrar do aroma. Mas o mais importante desses meus passeios pelo mundo capitalista é que eles me fazem lembrar do porquê que eu tenho que começar a trabalhar e ganhar dinheiro. É algo como um estímulo.

Tem uma megastore da Saraiva por lá! Divertido não? Enchi meus bolsos com novos marcadores de livros! Também tem dois Starbucks. E Carrefour, o que é muito bom, ele acaba sendo mais barato do que os mercadinhos aqui das redondezas, e como só tenho que pegar 1 ônibus pra ir pro shopping, talvez compense comprar comida lá mesmo. Cara, descobri porque eu acho divertido andar por lojas do tipo da Renner e C&A. Porque nelas você pode fuçar tranqüilamente nas roupas sem ter que ficar com uma vendedora em cima de você. Sei que é normal, mas ainda assim acho estranho entrar nas lojas de roupas menores quando não se tem intenção nenhuma de comprar alguma coisa. As moças tiram as roupas das estantes, mostram, exibem, e tudo, pra eu chegar e falar que não vou levar nada. Tudo piora porque eu NUNCA tenho intenção de comprar, se eu tô vendo é só por curiosidade mesmo. A roupa pode ser a coisa mais linda e barata, mas eu não vou levar (sou totalmente diferente em passeios "de passear" e em passeios "de comprar"). Por isso fico bem mais à vontade nessas lojas maiores, onde ninguém presta atenção em você.

Agora, uma consideração que faz tempo que eu tô querendo fazer. Já comentei com algumas pessoas, mas vou repetir. É sobre cartões de débito e crédito. Sei que eles foram feitos para supostamente facilitar a nossa vida. Não ter que ficar andando por aí com dinheiro no bolso é muito bom, é mais seguro, mais prático e tralalá. Mas na boa, já repararam que, quando uma fila de supermercado enrosca é porque lá na frente alguém tá tendo problemas com algum bendito cartão? É batata, dá algum erro, a máquina pifa, a pessoa esquece a senha. Que raiva que dá! Cara, dinheiro vivo não tem isso, é pagou, passou. Não tem drama. Nunca teve.

Preciso de um tema pra minha pequena monografia temática de Brasil Colonial. E preciso entender o texto de Ibérica. Portanto, nada de folgar até o fim do domingo. Vou é lá estudar um pouco. (herança do cursinho...) Tchau pessoas!

P.S.: E feliz Dia da Mulher, garotas! Porque nós somos as melhores, simplesmente.

sábado, 7 de março de 2009

De Carpenters e andanças

Embora de ontem pra hoje tenha acumulado um monte de coisinhas legais pra contar, deixa eu contar primeiro a melhor delas. Comprei 3 LPs dos Carpenters por 10 mangos! Conseguem imaginar como tou feliz por isso? Já explico onde comprei, deixa eu só comentar sobre esses 3 fantásticos albuns. Se você não curte o duo, pode pular pros próximos parágrafos.

Os três álbuns foram Horizon (1975), Passage (1977) e Made in America (1981). As capas: Eu curto mais os primeiros LPs deles (os do início da década de 70), mas esses aí também são fomidáveis. O Made In America foi o último oficial dos dois juntos, porque depois a Karen se foi. Tem ótimas músicas, como Those Good Old Dreams e (Want You) Back In My Life Again, que eu adoro. Já no Passage tem uma das minhas favoritas, a Sweet Sweet Smile
. Esse álbum é cheio de sons novos pra época; muita gente não gostou, eu achei bem divertido. O Horizon... nossa, eu gosto muito desse. A capa tá linda e as músicas tão muito bem selecionadas. Se não me engano, foi produzido um ano depois de um longa turnê, então eles tavam cansados e tal (não me lembro onde li isso!). By the way, esse é o álbum do Please Mr. Postman (originalmente dos Beatles), que ficou tão conhecida no Brasil. Only Yesterday também tá no meio das músicas, e Solitaire, que eu não sou muito fã, mas tenho que admitir que a voz da Karen aqui tá transcendental. Chega de comentários né? Se deixar, fico até amanhã falando de Carpenters. Mal posso esperar pra chegar em casa e ouvir os discos.

Ah, talvez seja interessante explicar porque eu tô tão feliz por ter adquirido um objeto musical tão arcaico. Bom, na verdade , não tem o que dizer, nada explica aquele chiadinho no começo das músicas, aquela capa grandona e enfim. Pô, música antiga tem que ser ouvida assim. Creio que seja algo como ler um grande clássico na primeira edição. Coisas de fã.

Voltando... depois de acordar umas 7 horas da manhã, lavar roupa e tomar café, fui para o centro (mais especificamente, a Praça da Sé) pagar o bilhete único. É claro que eu poderia ir a postos mais próximos pra fazer isso, mas é que na Sé eu sei chegar fácil sem correr risco de me perder. Bom, chegando lá, surpresa! A SPTrans tava sem sistema. Dá pra imaginar a raiva que eu fiquei? Porque assim, eu taria super disposta a esperar (tem muito lugar legal pra passear por ali), mas queria estar na USP ao meio-dia, pro concerto da OSUSP. E já eram quase 10h.

Tá, já meio desencanando de ver o concerto, fui na livraria da UNESP ali do lado, e depois num sebo. Lá que comprei meus LPs. Faz tempo que eu queria já, tava só esperando encontrar. Voltei pra SPTrans e o sistema ainda não tava funcionando. Me falaram que eu poderia ir no posto do terminal Dom Pedro, ali pertinho. Bem, fui lá, junto com um cara que também tava quase tão perdido quanto eu. Nesse ponto, o concerto já era há muito. Paciência, eu também já tinha até esquecido, tava radiante demais com meus novos discos. Enfim, depois de enfrentar uma fila deveras grande, consegui finalmente pagar o bendito cartão. Mais 20 dias e eu o terei em mãos.

Comi um cachorro-quente barato, porque não ia dar tempo de bandejar (já eram quase 2 horas). Fui pra USP, de metrô e pegando Ponte Orca. Passei pela 25 de março pra pegar o metrô, mas tava com pressa. Quero voltar lá com calma. É que ia ter filme bom no CINUSP às 4 horas. Primeira vez que fui lá. Não é muito grande, mas tem cara de cinema mesmo. E é de graça. O filme era Sideways - Entre Umas e Outras, do diretor Alexander Payne. Dei muita risada! E fiquei com uma vontade de beber vinho... Interessante, ou melhor, inusitado: foi indicado pra Oscar de melhor filme (e vários outros; ganhou o de Melhor Roteiro Adaptado), e assim, não me parece o tipo de filme que ganha esses prêmios. Me parece o tipo de filme que eu adoro, e não os críticos. Enfim. Jantei no bandejão. Suco vontade, pãezinhos pro café da manhã. Assisti Friends ao chegar em casa e fiquei lendo até dormir. Conclusão: um dia legal.

O tempo refrescou, choveu um tanto a tarde. Agora de manhã tá nubladão. Eu acho lindo céu nublado. Me sinto tão bem. Tô aqui na biblioteca agora. Vou consultar uns dicionários de espanhol e depois creio que vou passear no shopping Eldorado. Dias que podem terminar em chuva são bons para passeios em shopping. Hasta la vista!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Consultando

Buenos días, amigos. Não liguem, tô pirando com esse lance de espanhol!

Contrariando todas as expectativas, consegui ser atendida no HU ontem. Cheguei lá, esperei por volta de 1 hora (pra um hospital público isso não é nada), conversei com a mulher, e aí além dela fazer o meu "cartão de paciente do HU", também já marcou uma consulta no otorrino. Mais uma meia hora de espera, e aí eu entrei na sala, expliquei o problema, e depois do que me pareceram nem 45 segundos eu já tava com um diagnóstico de ouvido infeccionado e a receita do remédio em mãos. Ele já tá comprado e tá em uso, agora é esperar melhorar.

Tive aula de Metodologia da História I ontem. Era a que eu mais temia, mas não foi tão ruim. O professor é engraçado, e tirando os seminários que teremos que fazer, acho que será tudo tranqüilo. Terminei de ler mais um texto ontem (enquanto esperava minha consulta, nota-se), sobre os índios no Brasil antes da chegada dos europeus. Agora tô tentando decifrar aquele texto em espanhol lá. Tenho que fazer um resumo dele, então de um jeito ou de outro vou ter que entendê-lo.

Assisti um episódio novo de House! Tá tudo meio mudado, mas continua bom! Se não fosse a minha hipocondria, acho que seria viciada nele. Quero arrumar meu tempo pra cosneguir assistir mais coisas. Mas acho melhor ficar lendo os textos mesmo, e aproveitar que estou animada.

Daqui a pouco vou lá no SPTrans pagar meu cartão. Queria passar num sebo pra ver se encontro um livro que vou precisar pra Metodologia. Mas preciso calcular bem o tempo, tem concerto da OSUSP ao meio-dia. Falando em música... que vontade que eu tô de tocar violão! Vim pra cá com os dedos vermelhos e inchados de tanto dedilhar e agora os calinhos tão até sumindo por falta de prática.

Bom, pessoinhas, vou-me já andando. Mandem melhoras pro meu ouvido. Fui!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Oi? Quê? Não ouvi!

Que beleza, meu ouvido está entupido e doendo. Sim, não tô ouvindo nada do lado direito, exceto os barulhos internos da minha cabeça. Não queiram imaginar, é terrivelmente irritante. Vou tentar uma consulta no HU ou acabo ficando assim até a Páscoa.

Ontem tive aula de História Ibérica I. Não é o assunto que mais me interesso, mas a professora é bastante boa. Só tem um porém: terá um monte de texto em espanhol pra ler! Aliás, o primeiro já é nessa língua. 40 páginas de puro castelhano. O professor de terça-feira já tinha nos alertado que os professores do Depto. de História acreditam que português e espanhol é tudo a mesma coisa. Bom, é realmente bem parecido. De qualquer forma, vou precisar de um dicionário português-espanhol.

Ai, caramba, esse meu ouvido tá realmente incomodando!

Ontem comprei tomates e misturei no miojo. Viu, estou me tornando mais saudável, mesmo que lentamente. Almocei no bandejão de Química, que é o mais perto da FFLCH. Terminei de ler o texto de América Colonial. Os astecas se tornaram ainda mais fascinantes do que quando eu os estudava no colegial. Cara, esqueci de falar. Em História Ibérica terá seminários. É, eu sabia que não poderia fugir deles pra sempre. Espero que não sejam muito estressantes.

Liguei na Reunidas e meu passe escolar ainda não está pronto. Em compensação, já posso ir na SPTrans pagar meu bilhete único. Mas este só vai chegar daqui uns 20 dias (haja paciência... e dinheiro!). Enfim, queria esperar e fazer as duas coisas de uma vez, mas quanto antes pagar o bilhete da SPTrans, mais cedo ele chega. Então amanhã, que não tenho aula, vou acertar isso. Eu sei que tem uns postos mais perto, mas vou lá no da Praça da Sé, porque lá eu sei chegar sem erro. Vou de manhã bem cedo. Talvez demore pra postar aqui um pouco. Se não venho aqui no PC de manhã, fica complicado achar outra hora. E a tarde tentarei uma consulta no HU. Não vou me animar muito, porque já me disseram que é bem difícil conseguir um médico lá.

Portanto, que os deuses astecas me dêem muita paciência pra agüentar essa debilidade auditiva temporária (oh!). Torçam por mim!

P.S.: Pai, se você tiver lido isso, olha que engraçado, agora vou ter que sentar na frente porque meu grau tá fraco e porque tô com um ouvido falho! Ê vida!

quarta-feira, 4 de março de 2009

The second day

Adorei o professor de ontem! Tivemos aula de História do Brasil Colonial I. Ele fez uns comentários ótimos sobre diversos assuntos, e até encorajou a classe quando falou a respeito do mercado de trabalho. O mais cômico é que ouvi dizer que ele é um dos professores mais exigentes do primeiro ano, mas ele me pareceu o mais gente boa! Vamos ter que fazer, durante esse semestre, uma pequena monografia temática, sobre qualquer assunto dentro de Brasil Colonial. Eu sei que não vai ser nada fácil, mas tô animada e já pensando num tema bom. Tava meio em pânico com aquele lance de formato científico, mas o professor lá disse que vai dar uma ajuda com isso, e até disponibiliza 2 horas por semana pra conversar individualmente com os alunos. Também vamos ter uma prova no fim do semestre.

Em cada aula de Brasil Colonial, vamos ter um texto pra ler e um documento primário pra analisar. Eu já peguei o primeiro documento no xerox, uma carta de 1503! Já li uns pedaços do texto do professor de segunda-feira também, e tô adorando! Muitas informações sobre os povos pré-colombianos, principalmente os astecas. Puxa vida, se os textos que vem pela frente forem tão bons quanto estes, então tá tudo bem.

Esqueci de dizer, experimentei 2 bandejões novos. Anteontem fui no da Química. Lá tem arroz parbolizado (nunca soube direito o que é, mas é gostoso!), mas achei o espaço do lugar meio pequeno. Daí ontem fui no bandejão da Prefeitura. Lá tem suco a vontade! E opção de comida vegetariana. Não tive muita sorte com a mistura, fui uma carne de porco esquisita. Mas paciência, peguei 3 pãezinhos e enfiei na mochila. Esse foi meu lanche da tarde!

Depois do calor morfético que fez esses dias todos, choveu um pouco na tarde de ontem. Nada que me atrapalhasse, estava em aula. Quando saí já tinha parado. Falando em sair, a aula acabou bem cedo. Daí fui estudar um pouquinho na biblioteca da FEA. Voltei pra casa e passei no supermercado, queria comprar uns tomates/alface. Mas tavam todos meio capengas. Por isso vou acabar esse post aqui e vou à feira que tem aqui perto ver se acho algo decente. See ya' guys!

terça-feira, 3 de março de 2009

...and go!

Ontem foi, oficialmente, o primeiro dia de aula de verdade. A matéria foi História da América Colonial I. O tema muito me atrai, principalmente a parte que trata dos povos pré-colombianos. Bem, era assim no colegial, dizem que tudo muda na faculdade. Gostei do professor, ele tem um sotaque espanhol forte, mas nada que atrapalhe a minha compreensão. O curso, segundo ele, não vai se focar sobre um assunto só, tentaremos ver de tudo um pouco. Ou seja, em se tratando de América Colonial, veremos populações pré-colombianas; conquista espanhola; sistema colonial tanto dos espanhóis, como também dos franceses e ingleses (os portugueses ficarão pra aula específica de Brasil Colonial), e depois crise da colonização. Que eu me lembro era isso.

Nessa aula, nós não teremos seminários (quase ouvi um coro de anjos cantando Aleluia! quando o professor disse isso). As formas de avaliação se resumem a entrega de um trabalho escrito individual (novamente, Aleluia!) e uma prova no final do semestre. Esse trabalho aí vai ser interessante: ele vai dar uma fonte primária pra cada um (me pergunto aonde ele vai arranjar tanto documento, são 50 alunos!) e aí nós teremos que contextualizar o documento, analisar e tudo mais. Mas ele só vai dar esse trabalho no fim desse bimestre.

Já tem um xerox pra ler, o primeiro capítulo do livro História da América Colonial, nada muito grande. Pelo menos pensando que tenho uma semana pra lê-lo e uma sexta-feira livre. A bibliografia dessa aula é gigante, mas não é obrigatória. O grande problema é que 80% dos livros tá em espanhol. OK, podia ser pior (ser em francês, por exemplo). Enfim, vou escolher um ao menos e tentar ler.

Depois da aula tivemos um bate-papo explicativo com os veteranos. Dicas sobre bandejão, bilhete único, iniciação científica, e outras coisitas mais. Eles são extremamente prestativos, não existem veteranos melhores nesse mundo (e não é puxa-saquismo porque nenhum deles lê isso aqui!)! Fizemos também um tour pelo prédio da História e Geografia. E novidades, os novos banheiros já estão funcionando!

E esqueci de dizer, o último post foi escrito das salas pró-aluno, que disponibiliza computadores. Tive que escrever bem rápido, porque são só 15 minutos (os computadores que a gente pode usar por mais tempo precisam de senha, e os calouros ainda não tem acesso a elas). Mas tudo bem, porque eu já tinha escrito à mão. Por isso modifiquei a data da postagem (postei ontem, dia 2, mas coloquei a data no post como dia 1), por causa da conjugação dos verbos, e ENFIM, chega de tagarelar. Vamos à festa.

Brincadeira, vou lá pra USP agora, direto pra biblioteca da FEA que tem o ar-condicionado ligado no talo (tá muito calor por aqui, vocês não tem noção!). E depois tem aula! (tô feliz por isso, acredita?) Nos vemos por aí, pessoas. Depois volto pra contar como foi.

domingo, 1 de março de 2009

Passeio no oriente

Hoje me senti uma verdadeira oriental. Fui visitar a feirinha da Liberdade junto com dois grandes amigos japas. Já tinha passado pelo bairro antes (no dia da matrícula), mas tava tudo fechado e deserto. Hoje tava exatamente o contrário disso. Cheguei por volta de 12:20; tava lotado de pessoas e barracas. Muito artesanato, acessórios, comidas e sol. Sim, o dia estava super ensolarado e quente. Tanto é que a primeira parada foi numa barraca de sucos. Deliciosos!

Como a fome ainda não imperava, fomos andar pelas barraquinhas e lojinhas que se amontoavam pela rua principal (cujo nome me escapa agora). Meus amigos me mostraram um supermercado cheio de coisas orientais: achei de tudo, desde chicletinhos que eu costumava comer na infância até isotônicos japoneses. Passamos também por diversas lojas de papelaria: vi um monte de canetas, borrachas, chaveiros e outras coisas bobinhas que eu tenho que me segurar pra não comprar.

Achei engraçado o tanto de jovenzinhos fantasiados de personagens de animes que passeavam pelo lugar. Fico pensando se eu seria assim se tivesse nascido e sido criada na capital. O pessoal aqui não tem muita vergonha não, eles usam de tudo mesmo.

Na hora de comer, apelei pra um salgado de frango com catupiry. É, eu sei, isso nada tem de oriental, mas a fila do yakissoba tava quilométrica! Tinha outras opções (que incluíam polvo e camarão), mas fiquei no salgado mesmo. Depois me despedi de vez do espírito nipônico e fui com meus amigos tomar uma Coca no McDonald's. Apesar do calor, ficamos um tempão conversando e vendo o tempo passar. Em seguida, fui com eles até umas outras lojinhas, e por fim voltei ao metrô para ir embora.

Ah! Hoje, senhoras e senhores, lavei meu primeiríssimo lote de roupas! Acho que deu tudo certo, as roupas ficaram cheirosas e a máquina tá inteira. Agora vou ali guardá-las na gaveta. Até mais!