Meus pedaços musicais

Música é tudo. Minha vida é um video clipe, cada vez eu tô mais certa disso. E eu acho muito fácil ligar as musiquinhas que eu ouço ao que me acontece ou às pessoas que eu conheço. Fica intensamente marcado. E aqui vão algumas dessas ligações. Vocês vão achar estranho, aviso de antemão... Segue um linkzinho caso queiram ouvir as músicas.

Gospel Changes, do John Denver
Me lembra a minha mãe. Bom, diversas músicas me lembram ela, mas escolhi essa em especial porque... não sei bem porquê. Acho que marcou muito ela tocando e cantando essa musiquinha; é contagiante e me dava uma sensação boa.
http://www.youtube.com/watch?v=zHUDnfmcgvY

Bring it all back, do S Club 7
Banda dos meus 11, 12, 13 anos. Me lembra uma época feliz, sem crises, passadas no sofá vendo Nickelodeon e Discovery Kids (no tempo que ela era boa). E ouvindo essa música sem parar (eu tinha o clipe gravado, ficava voltando pra ver; não tinha mp3 na época, gente...).
http://www.youtube.com/watch?v=Y76eDQc7alI

Flora's Secret, da Enya
Me lembra Londrina. Eu gostava de ouvi-la enquanto caminhava diariamente pelo longo calçadão da UEL. E ouvi-la hoje me remete automaticamente àqueles dias tão estranhos... E me faz sentir saudade de todas as pessoas que eu conheci por lá e de tudo que eu aprendi. Da vida, não de jornalismo.
http://www.youtube.com/watch?v=puu3qFXnrzM

You Make Lovin Fun, do Fleetwood Mac
Me lembra meu pai, pelo simples fato de que quando essa música tocava no carro ele aumentava o som no máximo. Me lembra também, como todas as outras músicas do Fleetwood Mac (banda querida!), o ano de 2005. O ano em que eu mais li bobeira (dezenas de Agatha, romances felizes, suspenses frenéticos) e mais folguei. Me lembra Anos Incríveis... todo dia, 5 e pouco da tarde. Ê saudade...
http://www.youtube.com/watch?v=9KvZiTA28p8

Deus é o amor, da Gal Costa
Não é uma música gospel. Enfim, me lembra a semana em que eu consegui emprego, e toda a euforia que me atingiu. Ficava cantarolando essa música ao voltar pra casa. "Todo mundo vai embora / pois a chuva não quer parar / ninguém mais quer ficar / só eu sozinho vou me molhar". Delícia.
http://www.youtube.com/watch?v=M6oUUVbF4CM

Forever Young, do Alphaville
Mesmo que eu só tenha me lembrado dessa música no meio de Outubro (numa balada com a Carol e o Zé...), ela me faz lembrar do pessoal aqui de Sampa. Dos meus passeios com as meninas, das nossas bobeiras, das nossas piadas internas, dos micos. Marcou, marcou muito, e pra sempre. Por isso ouvir essa música me deixa imensamente feliz.
http://www.youtube.com/watch?v=v97toC2w5jI

Iron Lion Zion, do Bob Marley
Essa me lembra umas férias passadas em Floripa. Viagem solo, sem família, em Julho de 2008. Lutando pra superar um momento difícil da minha vida, e viajar foi uma excelente válvula de escape. O mar, a areia, o vento. E o Bob Marley cantando isso aí ao fundo.
http://www.youtube.com/watch?v=RVNqV2i_szw

She, do Green Day
A bem da verdade, todo o CD de Greatest Hits do Green Day me lembra uma certa pessoa que eu conheci nessas férias citadas aí em cima. Bons momentos ouvindo esse álbum...
http://www.youtube.com/watch?v=OnF0pkWD2Tc

I Lay My Love On You, do Westlife
Eu sei, nada a ver, mas me lembra muito, muito mesmo, de Harry. Mais especificamente, do quarto livro. É simples, na época que eu tava lendo o livro pela primeira vez eu tava viciada nessa música. Ficava lendo e ouvindo. Daí marca, não tem jeito. Tenho muito disso... Enfim, é ouvir ela e lembrar do baile de inverno, do Krum, do Torneio Tribruxo. É genial.
http://www.youtube.com/watch?v=PUO5562vWzI

I Sing I Swim, do Seabear
Me lembra duas coisas, bem nada a ver. O livro "O Inimigo de Deus", do Bernard Cornwell (2º volume das Crônicas de Artur) e o apartamento que meu pai morou no ano passado. Again, eu tava viciada nessa música enquanto lia esse livro, em pleno ano de cursinho. Aliás, me lembra um pouco do cursinho também.
http://www.youtube.com/watch?v=6pWTVwoecog

Hurricane, do Bob Dylan
Me lembra um professor de inglês que eu tive. Ele era americano e era tudo que eu sonhava ser. Um mochileiro que conhecia toda a América e se gabava de ter uma bota que já tinha pisado em todos os continentes. Saudades do Bill.
http://www.youtube.com/watch?v=Przbnf_bfU0

Tarde Vazia, do Ira!
Essa música e mais um monte do Ira! e também todo o CD Acústico MTV dos Titãs (Go Back, Marvin, Os Cegos do Castelo, Família...) me lembram as viagens que fiz com meus tios e primos. Monte Verde, Floripa, Sampa, Guarujá. A própria viagem de carro em si era uma diversão: eu, Piti e Ana cantando essas músicas, jogando Stop falado, fazendo bagunça. Serei eternamente grata por toda a diversão que tive com eles.
http://www.youtube.com/watch?v=E5xgzZ3dhTU

That Thing You Do!, do The Wonders
Me lembra automaticamente um livro: O Escaravelho do Diabo. Li pra fazer uma prova, ouvindo essa música no discman (!). Foi minha iniciação no mundo criminal, junto com As Aventuras de Tintim. Aliás...
http://www.youtube.com/watch?v=wPMLG8mnCRM

Mamma mia, do ABBA
E todo o CD Gold do ABBA me lembram as Aventuras de Tintim. Enquanto ouvia o CD da minha mãe eu li todas as revistas de Tintim que tem em casa. O Cetro de Otokar, As 7 Bolas de Cristal, O Templo do Sol, e várias outras. Muito da minha paixão por história veio daí. O lance com jornalismo também. Enfim, quem tá lendo deve tar achando absurdo alguém linkar ABBA com Tintim. Mas na minha cabeça esse link existe.
http://www.youtube.com/watch?v=WY57jGNCN8Q

In My Life, dos Beatles e Minha Vida, a versão da Rita Lee
Apesar de ser oficialmente uma canção de amor, ela me lembra a minha vida. Aliás, me deixa assustadoramente nostálgica, com aquela sensação estranha de saudade mas sem saber exatamente do quê. Meus momentos maravilhosos passam como flashs diante dos meus olhos (uma idéia do que me ocorre pode ser vista nesse insatisfatório album que eu criei no Orkut).
http://www.youtube.com/watch?v=zI0Q8ytD44Y
http://www.youtube.com/watch?v=8SAA9odigo0

Ainda tem muitas outras. Muitas mesmo. Ouvir Maps, do Yeah yeah yeahs me lembra a Bruna, porque ela me indicou essa música há muito tempo e eu adorei. Ouvir Iris, do Goo Goo Dolls me lembra o Gabriel, só porque é a música da vida dele. Ouvir Por que não eu?, do Kid Abelha é lembrar da Aline, e de nós duas cantando essa música pela USP. Send me on my way, do Rusted Roots me lembra umas férias deliciosas passadas no Guarujá com os meus primos. Alcohol, do Cansei de Ser Sexy me lembra o Natal mais louco da minha vida. Não sei não, mas acho que eu ainda vou acabar fazendo uma continuação desse post. Um dia.

100º

Ontem foi um dia de turismo por Sampa! Um dia deliciosamente bem aproveitado.

Finalmente, e repito finalmente, fui à feira de antigüidades da Benedito Calixto. Desde antes de vir morar em Sampa eu já queria visitar essa feira. Tenho um guia da cidade que eu ficava olhando nos intervalos de estudo no ano de cursinho... e tinha lá a parte falando dela. Eu ficava imaginando se quando passasse na USP eu ia conseguir ir lá.

É bem o que eu imaginava! Cheia de coisas legais, desde distintivos de polícia do início do século passado a moedas da época do império, passando por tocadores de vinil e fechaduras antigas. Adoro isso. Não entendo nada, mas acho bacana. Fora o povo que visita. Tem de tudo: casais idosos relembrando os velhos tempos, casais de meia-idade buscando objetos pra redecorar suas casas, colecionadores excêntricos pagando absurdos por pequenos itens.

Fora a parte de vinis! Ah, que delícia! Pena que tem uns que são bem mais caros. Enfim, mas tem uns acessíveis também. Tem uns brinquedos antigos muito divertidos também... achei uma coleção de geloucos da Coca Cola muito nostálgica.

Esqueci de dizer, o dia tava ensolarado e quente, e passear na feira teve seus prós e contras. É bom porque anima né, aquele solzão reinando lá em cima, mas o calor tava demais. Tomei tanta Coca que vixe... e apesar do monte de comida diferente que tinha pra comer, terminei comendo um pastel de frango com catupiry delicioso. Ao som de Kid Abelha: aquele CD acústico que eu adoro.

Aí depois das 14h começou um show de chorinho excelente. Violão, cavaquinho, pandeiro, clarinete e flauta transversal. Alto nível! Óbvio que eu passei vários minutos empolgadinha ali com a música.

Depois de ver todas as barraquinhas fui andar pela Teodoro Sampaio e ver as lojas que ainda estavam abertas. Comprei pilha pro mp3 num camelô, e segui reto até o final, me dando o luxo de me perder um pouquinho. Cheguei na Faria Lima e peguei um busão pro Eldorado. Terminar o dia no shopping: isso pra mim é muito bom.

Cheguei em casa tardão, horário que a lan já tava fechada. Fui tomar banho com os dedos fibrilando de vontade de internetar, orkutar e blogar. Paciência. Daí hoje fui no shopping Paulista com a Dani e a Vivi. Foi bom: jogar conversa fora e ver as vitrines. E passear pela Saraiva, lógico. É isso gente; amanhã não trabalho, a USP fecha por causa do dia do funcionário público. Queria ter ido pra praia, mas não virou, a grana me segura. Vou ficar estudando que já passeei demais, de qualquer forma.

E ah, sim, esse é o centésimo post. Legal, né?

Pastel de feira e Coca Cola ao som de Kid Abelha.

No water = folga

Aaah, tá, não tivemos aula hoje. E teria prova. Eu ia mentir sobre o motivo, mas melhor dizer de uma vez... o prédio ficou o dia todo sem água. É, ridículo. Meo, essas coisas só acontecem na FFLCH viu! Vou te contar...

Enfim, daí acabou que eu passei a tarde folgando com a Aline e a Carol. Deitamos no gramado em frente à FFLCH (pois é...), fomos lá na ECA (elas tomaram sorvete, eu comi um hot dog gigante), depois fomos bandejar. Ainda bem que mesmo não podendo bandejar no almoço eu não tenho bandejado sozinha na janta.

Domingo estudei um monte... e ontem também. Tô quase acabando os fichamentos de Metodologia dessa semana. É de Raízes do Brasil, muito bom esse livro cara; tem umas partes tri-complexas, e envolve muita filosofia, mas eu gostei. Quem sabe um dia eu consiga ler o resto... por enquanto, me contentei com os capítulos que tem que fichar.

Tem tanta, mas tanta coisa pra ler... let's go for it, then. Até!

Ainda mais bobeiras

Nossa, tá quase chegando em 100 postagens. Que legal né? Haha.

Chovendo muuuito aqui na capital! Tô na lan house e acho que terei que me demorar mais um pouquinho aqui esperando a chuva passar.

Eu e as meninas dormimos na Carol ontem; muita farra, violão, baralho, risadas exageradamente altas (os vizinhos que o digam!), esfihas mil, vídeos constrangedores e fotos toscas! Altamente divertido!

Hoje dormi boa parte do dia, estudei um pouquinho e vim pra cá internetar. Vou voltar e continuar estudando. E amanhã também. Preciso deixar tudo em dia.

Gente, é isso. Hoje num tô muito afim de escrever não; não tô afim de repensar a semana, tô preocupada com os textos que eu tenho que fichar... melhor aproveitar o resto de internet que me sobra aqui pra ver videozinhos legais no YouTube. Inté....................................:::::::::adoro::::::::::................................

Crayon Angel

Há exatamente 3 anos (12 de Outubro de 2006, sim) aconteceu uma coisa mágica.

Eu ouvi Jesus Was a Crossmaker pela primeira vez. Essa é a música da minha vida, a melodia que mais me encanta, a letra que mais me intriga, a voz que mais me fascina.

Foi num churrasco na casa de uns amigos dos meus pais. Feriadão e tal, e a gente sempre fazia churrasco lá. Eu tinha ganhado meu mp3 há pouco tempo, e tava sentadinha na sala, depois de comer um monte (como sempre), lendo revista e ouvindo as músicas que a minha amiga tinha me passado. Entre elas estava a trilha sonora de Tudo Acontece em Elizabeth Town.

O filme é legal, mas justamente a trilha sonora que tinha me encantado. E uma das músicas era justamente Jesus Was a Crossmaker, mas numa versão do The Hollies. O grande lance (mas grande mesmo, o glorioso acaso que tanto me favorece!) é que por algum engano a versão baixada que tava no meu mp3 era da Judee. Eu lembro certinho de quando começou a tocar. Meu Deus, aquela voz! O que era aquilo? Louco.

Repeti e repeti a música. A letra tava me intrigando demais: "Como assim, Jesus was a Crossmaker? É uma música gospel?". Jurei que pesquisaria na internet ao chegar em casa. Dito e feito, enquanto ouvia a música ininterruptamente fui pesquisando. Descobri o nome da compositora: Judee Sill. E descobri que a versão do meu mp3 era a cantada por ela, e não pelo The Hollies. Quem era essa mulher? O que ela tava querendo dizer com aquela letra?

E começou a obsessão, que eu não vou detalhar aqui. Passei longos meses depois disso pesquisando a vida dela, compulsivamente. Posso afirmar com uma certa segurança que li tudo o que tem sobre ela na net. Artigos, fóruns, notas, reportagens. Mesmo porque não tem muita coisa (aliás chega a ser frustrante a falta de informações). Vide a comunidade do Orkut: 30 e poucos membros.

Depois de muito filosofar finalmente comecei a compreender o que ela queria dizer. Era triste. Era melancólico. E depois tinha as outras músicas; um trabalho grande pra conseguir todas. E fui baixando aos poucos: e cada uma que eu baixava era uma nova paixão.

De tanto ouvir parecia realmente que eu conhecia a Judee. Impressão de que eu ouvia uma "amiga" cantar, uma coisa estranha (brega, talvez, mas se vocês entendessem...). Aí eu entrei em contato com um pessoal americano que teve a sorte de conhecê-la ou vê-la tocar ao vivo, pedi descrições detalhadas, salvei todas as fotos que encontrei, traduzi coisas. Quando fiquei sabendo que escreveram uma notinha sobre ela na revista Bizz fui no dia seguinte comprar.

Olha, não sei explicar. Desisto. 3 anos se passaram e eu ainda fico completamente embasbacada quando ouço Jesus Was a Crossmaker, ou qualquer outra música da Judee. Eventualmente, choro. Por ela, pela mídia idiota que não compreendeu aquela mente genial, por aquelas letras incrivelmente metafóricas. Se eu pudesse... se eu pudesse... sei lá.

"Judee, I love you. I hope you're in a better place now, where your music is enjoyed like it has to be. You may not have been a star to the rest of the world, but for me you were. And still are. Rest in peace, and keep lopin' along thru the cosmos."

Sweet Home

Ô glória que é voltar pra casa!

Acabei não vindo de ônibus, consegui carona com o meu primo. 40 mangos economizados!

Essa semana foi interessante. Coisas boas e ruins. Tenho que refazer meu fichamento de Metodologia, isso é triste. Vivendo e aprendendo. Em compensação fiz uma hora extra ontem e ganhei um 10 mangos de bônus pra gastar aqui nesse Lugar Incerto Não Sabido! É assim que as coisas andam.

Fui dormir 3 horas da madruga ontem (cheguei 1 e meia) e hoje acordei 8h pra aproveitar o dia. O céu tá azul, o dia tá quente, fui andar de bike, ver as ruas linenses. Almocei e agora tô aqui digerindo e tomando café. A noite tem festa de niver do meu vô.

O próximo post muito provavelmente vai ser no dia 12; e já adianto que será uma comemoração dos 3 anos desde que ouvi Jesus Was a Crossmaker. Foi um dia importante, sabe.

Agora vou-me, quero fazer muitas coisas ainda. Inté.

De todas as coisas que eu quero fazer

Passagem comprada! Dia 9 de outubro, 17:15, plataforma 6, poltrona 10. A terrinha me espera, o lar doce lar, o cheiro de café fresco, os irmãos pentelhos, a varanda convidativa, os amigos, o truco, a sinuca, o meu lindo computador!

E a lista do que eu quero fazer nesses curtos 3 dias de folga que me aguardam:

-gravar um CD de músicas felizes pra ficar pulando no quintal
-reassistir Adoráveis Mulheres; tô com saudade desse filme
-ir tocar violão na praça da Auxiliadora
-ouvir meu novo LP dos Carpenters
-ir à festa de aniversário do meu vô
-assistir muito Friends
-levantar cedo pra ir andar de bike pela cidade
-internetar até dizer chega

...e não posso colocar muito mais do que isso porque o tempo é curto; já é ingenuidade da minha parte achar que conseguirei fazer tudo isso aí em cima. Mas enfim, é que a expectativa é grande, sabe.

Mas calma, hoje ainda é terça. Tô tri-cansada, fiquei lendo até depois da 1 da madruga ontem. Quero só ver agüentar a aula do Puntoni hoje... Té mais, pessoas.

Pausa

Como é bom, de vez em quando, parar de correr e ficar um pouco com nós mesmos. Há muito eu estava devendo um tempo pra mim (coisa de velho, eu sei).

E esse fim de semana foi assim: nerdeando, pensando na vida, desfrutando a minha própria companhia.

Consegui dar uma adiantada boa na minha vida acadêmica. No sábado terminei os fichamentos de Metodologia, agora só falta digitar. Pra distrair, assisti Friends (revigorante!) e reassisti (talvez pela terceira vez, não sei ao certo) aquele filme com a Drew Barrymore: Riding in Cars With Boys (Os Garotos da Minha Vida). Trilha sonora excelente, e a Drew tá muito bem.

Antes de dormir uma caneca de leite e umas páginas de Lya Luft. É, sim, eu li um livro dela. "Pensar é transgredir". É bom, sabe. Eu sei que há alguns anos eu torcia o nariz pra livros desse tipo, mas faz bem variar um pouco né. De fato, faz pensar, e veio a calhar nesse meu fim de semana alienado-solitário-filosófico-nerd.

No domingo... acordei devagar, li todo o dossiê da Guerra Civil Espanhola de uma revista que eu ganhei ainda na cama. Tomei um banho gelado e o resto do dia se resumiu a ler o texto de Ibérica dessa semana (que é um livro inteiro, by the way). Tá, ainda não terminei e tô longe de terminar, mas enfim. Li uns pedaços do livro do Celso Furtado também, que eu vou ter que fazer uma resenha.

Sexta agora volto pra terrinha, ô delícia! Se pá vou hoje mesmo comprar passagem, só tô esperando ver se consigo uma carona.

Por fim... um trecho interessante do livro citado nesse post:

"É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho. Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo - ou em trilhas determinadas - feito hâmsteres que se alimentam de sua própria agitação.

Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença.

(...)

O silêncio nos assusta por retumbar o vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas ou mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nõs mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo."
(Lya Luft, Um Pouco de Silêncio, Pensar é Transgredir)

Silêncio e solidão, de vez em quando, é muito bom.

Bom dia, dia!

Ae, o leite tá mais barato! (e por que eu tô dizendo isso aqui?) Não, é sério, mó feliz isso: comprei leite ontem por R$1,50!

Finalmente li Fernão Capelo Gaivota. É o livro mais metafórico que eu já vi na vida.

Ontem não teve aula, daí fui passear no Eldorado. Tava me devendo um passeio sem pressa por um shopping. Eu queria conhecer um novo, mas o tempo é curto e o Eldorado é mais perto... Comi um sanduíche no Carrefour, chequei a Saraiva, peguei uns marcadores. Daí fui estudar na praça de alimentação (sim, eu sou estranha.). Já disse mil vezes aqui no blog que eu gosto de clima de shopping, daí o estudo rendeu.

Quase perdi meu celular. Aliás, perdi mesmo, mas achei. Tive que ir lá no Serviço de Atendimento ao Consumidor, pra encontrá-lo embaladinho num saco plástico e já etiquetado. Nessas horas a gente vê que ter um celular velho e capenga acaba sendo bom... quem iria querer ficar com um dinossauro da LG?

Tá chegando o dia de eu ir pra Lins, genteeee! Ê beleza! Saudade absurrrda de lá.

Esse fim de semana não vou sair muito não (promessa!), preciso estudar, terminar os fichamentos do Zé Geraldo... Tô pensando só em ir passear em alguma feirinha, quem sabe. Na da Benedito Calixto que eu ainda não conheço, ou da Liberdade. Sei lá, coisa basiquinha. Mesmo porque preciso parar de gastar e começar a poupar se eu quiser tirar carta mesmo no final do ano.

Tô lendo Clarissa, do Erico Verissimo (ah, é difícil resistir a leituras além da história quando se trabalha num sebo!) e é impossível não lembrar dos textos sobre o subúrbio que eu lia no Garotas Que Dizem Ni. Da Mirtes e tal. Esse é o melhor blog que eu já vi na vida... pena que acabou. *Momento nostalgia*

Bah, deixa eu parar de divagar e voltar pra Terra. Até, pessoinhas. Nos vemos por aí.