segunda-feira, 27 de abril de 2009

Happy little things

Muito me preocupa um fato sobre mim: eu realmente fico muito feliz com pequenas coisas. Não sei se isso ficou muito bem expresso, mas de qualquer forma... O lance é que, apesar de eu sonhar com coisas maiores, como fazer um mochilão pelo mundo afora, conhecer o Sudeste Asiático, passar férias na Europa e todas essas coisas que, querendo ou não, exigem dinheiro, eu também me contento muito fácil com coisas baratinhas.

Acho que já falei aqui no blog: me dê uma Coca-Cola gelada, um pacote de Fandangos e um livro do Harry que eu posso passar uma noite ou uma tarde extremamente feliz. E há outras coisas também. Um copão de leite com café morninho e um livro da Agatha, quem sabe. Me lembro que há algum tempo meu pai emprestou um box de Friends de um amigo dele; daí no mesmo dia encomendaram lá em casa 1 kilo de arroz com grão-de-bico (eu simplesmente amo isso!). Sério, me senti no céu: comendo uma coisa que eu amo e assistindo Friends.

Quem sabe ainda uma grande xícara de café e a perspectiva de passar uma longa noite passeando pela internet. Ou 3 sanduíches gigantes de presunto e queijo e um bom filme na TV. Tá vendo? São coisas até bem baratas, e que me deixam num estado tão alegre que aí vem a preocupação do início do texto. Tudo isso que eu disse é economicamente barato; mas tudo exige tempo. Sim, detesto internetar com pressa; não gosto de ter que parar de ler um livro bem na melhor parte, e odeio parar filmes no meio. E tempo é difícil de se encontrar. Enfim, vou parar de divagar e ir direto ao ponto: tenho medo de que essa falta de ambição me prejudique. Não seria bem essa a expressão, porque como eu disse eu tenho muita vontade mesmo de fazer um mochilão pelo mundo afora. Mas enfim. Ignorem toda essa parte do post.

Só pra não deixar passar em branco... sábado levantei 6 e meia da madrugada pra ir tomar café na USP. Foi bom, olha só: teve o usual café com leite e pão com manteiga, e também tangerina e gelatina de uva. Daí fui pra biblioteca estudar. Até que rendeu, o triste foi que ela fechou cedo (13 horas), e daí eu tive que voltar pra casa e estudar com aquele barulho infernal da geladeira. Domingo deu pra estudar um pouco também. É isso pessoas, hoje o dia amanheceu chuvoso, e as barras da minha calça já tão molhadas antes de dar meio-dia. Hasta la vista.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Raindrops keep falling

Não adianta: dia nublado me deixa mesmo feliz. É só eu acordar e ver aquele céu cinzento que alguma coisa dentro de mim sorri e me diz que o dia vai ser bom. Mesmo com todo o incômodo que uma possível chuva possa causar (e causa, pode acreditar), e todo o frio que eu possa passar quando esqueço de carregar a blusa... ainda assim esse tom cinza me deixa bem. Hoje está assim, meio friozinho, cara de chuva. Ontem choveu um bom tanto, eu estava aqui na USP. Comprando pão, mais especificamente. Sim, xinguei os céus por estar molhando meus tênis e um pouco da mochila, desejei estar em casa, abrigada e agasalhada. Mas isso são detalhes.

E olha que ontem não teve circular, porque teve outra paralisação (a terceira desde que cheguei!É fogo, viu!). Quarta-feira tinha um boato correndo de que a greve de verdade estaria pra começar. Aí na aula de Ibérica a professora falou: "Se eu fosse vocês, eu corria pra biblioteca e pegaria todos os livros que vocês pretendem usar; porque as aulas vão continuar [é uma greve de funcionários, não de professores], só que se for ter greve mesmo a biblioteca vai fechar. E aí vocês não terão o que ler.". Não deu outra, acabou a aula e já corri pra lá. Eu e mais meia USP... Nunca vi a fila pra retirar livros tão gigante. Sério. Mas tudo bem, graças aos céus consegui os livros que queria. Só que também voltei pra casa com a mochila abarrotada (e as costas, quebradas...) e os braços cheios.

Esse final de semana não vou passear, vou ficar estudando mesmo. Passeei muito no feriado, e no fim de semana que vem já tem programinha marcado. Daí esse sábado e esse domingo terão que render muita leitura, não quero nem saber. Torçam por mim. Nesse exato minuto tô aqui na sala de computação da FFLCH; já almocei (na Química hoje) e terminando o post aqui já vou começar a ler o texto de segunda. Enfim. Aliás, vou parar por aqui mesmo. Até mais, pessoas. Se eu não postar aqui nos próximos dias, vai ser por falta do que dizer mesmo.

P.S.: e acabou que não vai ter greve logo agora (pelo que eu entendi); se for será só lá pelo dia 5, ou depois disso. Ainda bem.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Andrea Bocelli, Aquarela e Toquinho

Ahhh! Espera, deixa eu falar isso logo de uma vez, sem enrolações que nem eu acredito direito: eu vi o Andrea Bocelli e o Toquinho ao vivo e DE GRAÇA!!! Para quem não tá afim de ler toda a minha longa descrição do evento, faço um resumo aqui no primeiro parágrafo. Teve um show grátis do Andrea Bocelli no Parque da Independência (perto do Museu do Ipiranga), daí teve participação especial do Toquinho (sim, ele mesmo!) e da Ivete Sangalo (nada a ver axé com ópera, mas até que ela mandou bem...). Enfim, programa grátis é comigo mesmo, daí eu fui com mais 2 amigas e um amigo de uma delas.

Marcamos de nos encontrar 1h da tarde na Sé (o show era às 4h), e depois ficou provado que esse era o horário que nós devíamos já estar lá. Mas bem, pegamos metrô até o Alto do Ipiranga e lá pegamos um bus até o Parque. Aquilo já tava lotado quando a gente chegou. Mas tipo, lotado mesmo! Filas kilométricas pra todos os lados. Aí vai uma reclamação: essa parte tava mal organizada. Ninguém sabia direito onde era fila, tinha gente andando em todas as direções, uma coisa bem caótica mesmo. Mas como eu não tava pagando, na boa, nem pensei em achar ruim.

Depois de rodar pra lá e pra cá, esperar muitos minutos nas filas, descobrimos que o lance mesmo era ir lá na entrada e se atirar na muvuca. Pois bem, demos as mãos e fomos. Depois de um tempo eu só ia mexendo os pés, torcendo pra que a gente chegasse em algum lugar. Qualquer lugar. Qual não foi minha surpresa quando percebi que já estávamos prestes a ser revistados. Logo depois disso veio a parte engraçada. A aglomeração absurda de pessoas ficou pra trás e nós 4 saímos desembestados, correndo pra chegar logo lá na frente. E já tava tocando uma música daquelas instrumentais de orquestra: parecia coisa de filme! Sabe? Música ao fundo tocando no ritmo da nossa corrida, e a expectativa atordoante de ver o Andrea lá no palco. Enfim. Daí como alegria de pobre dura pouco, percebemos que próximo ao palco ia ser impossível de ficar; não dava nem pra se infiltrar, a massa tava muito compacta.

Então tentamos caminhos alternativos, esperando as trocas de música pra andar entre as pessoas na pequena colina que circunda o parque. Finalmente, depois de receber pequenas vaias, conseguimos nosso lugar ao sol (ou à chuva, porque tava nublado...). Tudo bem, metade do palco ficou barrado pela infeliz torre onde ficam os policiais, e atrás de nós tinha um monte de pessoas mal educadas que gritavam toda vez que alguém passava na frente delas, mas ainda assim deu pra assistir alguma coisa. Acompanhar pelo telão é ruim, mas era a opção, e o que importa é que deu pra gente ver o Andrea, de vez em quando, lá na frente. Um pontinho com um vozeirão.

Eu nunca fui fã de Andrea Bocelli; mas também só conhecia uma ou duas músicas. Ontem vi que ele é fodão mesmo, com o perdão da palavra. Voz linda, ele é lindo, as músicas são lindas. Umas outras pessoas cantaram também; queria entender de ópera pra falar delas. Enfim, mas vamos pra melhor parte. Lá pelas tantas entrou o Toquinho no palco. O Andrea começou a falar que ia cantar uma música que tinha versão brasileira e tal. Eu já tava em êxtase porque o Toquinho tava ali; e ele tava numa posição no palco que eu podia enxergar direito. A camisa azul e o violão...! Na minha cabecinha oca, é claro que a primeira música que eu pensei que eles poderiam tocar era Aquarela (pra mim Toquinho = Aquarela). E eu sabia que tinha uma versão dela em italiano, mas seria bom demais pra ser verdade se eles tocassem. E daí sim, começou. E era. Mano, lagriminhas saltaram dos meus olhos quando começou.

http://www.youtube.com/watch?v=clAANghWg9g&feature=related (um vídeo dessa parte do show; não é meu, achei no YouTube mesmo)

Essa música me lembra muita coisa. Me lembra uma época em que eu era um projeto de gente, e ficava saltitando pela casa. Aí eu ouvia minha mãe começar a tocar justamente essa melodia e eu corria pra cantar junto. E era um tempo bom. Daí eu via o próprio Toquinho cantar, e nossa. Sei que parece ridículo, mas é difícil explicar como foi emocionante. Enfim, depois entrou a Ivete Sangalo, eles cantaram Garota de Ipanema, outra que eu também adoro. Nisso eu já tava no céu. E sabe o que deixou tudo ainda mais lindo, ao menos pra mim? O céu tava lindamente nublado. Devo ser louca, mas eu amo tempo assim. Tá, até choveu um pouco algumas horas, fez frio e tudo mais, mas foi pouco. Eu via o imponente palco lá na frente, e aquele céu cinza em cima de mim (quem me conhece sabe que tempo assim me deixa sorrindo). Lá longe eu via uma avenida de Sampa cheia de carrinhos com faróis ligados e isso me fez lembrar de que eu estava em Sampa. Na capital econômica do Brasil. Na Terra da Garoa. Esse conjunto todo me deixou muito bem.

Pra terminar o Andrea cantou aquela música mais famosa dele, Con Te Partiro. Foi lindo, o desfecho mais maravilhoso. Olha, indescritível, vou parar de tentar escrever porque não dá. A música tem esse poder sobre mim: fico meio louca mesmo. Queria ter talento suficiente pra viver disso. Enfim. E foi isso, gente. Valeu cada minuto na fila, sob chuva, agüentando pessoas mal-educadas, desorganização e muvuca. Mais tarde pensei que foi meu primeiro show internacional. Que venham muitos outros.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pois bem, às minúcias!

Ainda existem pessoas legais nesse mundo, de fato. O dono aqui da pensão foi viajar e deixou o notebook dele comigo. Praticamente todo mundo da pensão viajou, e passar o dia sozinha e sem internet é triste, acho que ele ficou com dó. E aí aqui estou eu, sentada na mesa da cozinha, ouvindo as minhas musiquinhas (por isso eu amo meu pen drive) e postando aqui no blog. Hoje, portanto, me limitei a estudar e aproveitar a internet. Como não tem coisas pra contar, vou usar o post de hoje pra falar de pequenas coisas que me fogem da memória na hora de escrever os outros posts. Em outras palavras, as minúcias.

Semana passada assisti uma palestra com um cara português. Sobre a Carta Constitucional Portuguesa. Foi bom porque deu pra eu ver bem (durante quase 2 horas...) como é realmente o sotaque lusitano. Vou treinar pra imitar direitinho. É tão engraçado; sério, eu me esforcei muito para não rir algumas horas.

Outro dia levei o violão pra USP. De tardezinha, depois do horário da aula, sentei num banquinho da praça do Relógio e fiquei tocando musiquinhas. Lá é um lugar bom, por vários motivos. Primeiro porque os passantes não reparam muito que você está lá: pras pessoas que tem vergonha de tocar (como eu), isso é ótimo. Depois que é um lugar amplo e aberto, o som parece que fica bom. E fora que é o marco zero da USP, uma coisa simbólica e divertida. Enfim, fiquei por ali até meus dedos começarem a ficar duros de frio. Sim, estava uma noite gelada e com um vento cortante.

Minhas habilidades domésticas evoluíram, mesmo que pouco. Agora já consigo lavar a roupa sem medo, uma rotina já está estabelecida e posso afirmar que, apesar de tudo, é uma sensação ridiculamente gostosa saber que eu mesmo posso cuidar do que eu visto.

É bom saber que Sampa não se tornou para mim uma coisa assustadora, como eu achei que poderia acontecer antes de vir pra cá. Eu olhava o tamanho dessa metrópole no Google Earth e cara, é gigante. Eu me imaginava aqui e não sabia se ia conseguir vencer o medinho de me locomover por todas essas ruas. Mas, de alguma forma, nada disso me assusta mais. Será que fui engolida pelo espírito metropolitano? Talvez, e afirmo que isso é renovador. Muitas possibilidades para tudo, e veremos pra onde irei amanhã. E agora vou-me; boa noite pra vocês (bom dia ou boa tarde, depende do horário em que vocês tão lendo né...).
ob

domingo, 19 de abril de 2009

Rock 'n' hanging around

Aaaadivinhem onde eu fui ontem? Na Galeria do Rock! Há aaaanos que eu tenho vontade de ir lá, várias pessoas já tinham comentado comigo sobre esse lugar. Fui com a Camila, que mora comigo! Decidido de última hora mesmo, eu ia ficar em casa estudando, mas meo, não poderia perder esse passeio. Vamos aos comentários, então. Nunca vi tanto All Star junto na minha vida. Se pudesse, levava todos! Adorei também o monte de calças xadrez que vi pra vender. Fora uns casacos diferentes, coletes, umas roupas alternativas. O dia que eu tiver dinheiro vou comprar minhas roupas lá...!

As pessoas que freqüentam a galeria que mais parece um shopping são uma atração a parte né? Rockeiros mal-encarados, autênticos emos com a famosa franjinha, skatistas, manos, meninas alternativas. Nunca me senti tão comum em toda minha vida! Muitas lojas de tatoos e piercings também; e muitas, muitas lojas de camisetas de bandas. Pena que as bandas que eu mais amo não são exatamente dignas de se encontrarem numa galeria de hard rock e heavy metal. Mesmo assim, adorei! Fora que achei umas coisas dos Beatles também.

Agora o momento que eu surtei. Tem algumas lojas de vinis lá também. Só que lá é diferente dos sebos, os vinis tão muito conservados, quase perfeitos. Aí conseqüentemente também são mais caros. Mas... mas... eu vi um mooonte de LPs dos Carpenters! Em perfeito estado! Eu achei o Close to You! O PRIMEIRO disco deles! Meus olhinhos brilharam, sério. Só que como disse, são mais caros. Não muito, mas são. Daí vou esperar e quem sabe pedir de Natal. Mas sério, nem acreditava quando vi, achei o vinil dos singles (aquele preto, os fãs sabem), o Now and Then. E também um Passage, muito mais conservado do que o que eu comprei.

Bom, a noite, de volta pra casa, estudei um pouquinho e assisti um documentário: "A História Secreta de São Paulo". Muito bom, conta a história de alguns pontos turísticos de Sampa. Fiquei sabendo que o Mercadão serviu de quartel militar na época da Revolução Constitucionalista de 1932! Louco não? Preciso visitar aquele lugar! Enfim, daí hoje estudei pela manhã e a tarde fui no Eldorado com o Gabriel, passear, olhar as vitrines, tomar sorvete do Mc e conversar. Ótima tarde. Aí voltei pra casa, quase não acreditei que a porta aqui da outra casa tava aberta e a internet livre. E aqui estou eu. Vou lá recolher a roupa do varal, fazer um lanchinho e ver o que tem de bom na TV. Até, amiguinhos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

The news

Nem acredito que finalmente saímos do lugar em relação ao seminário de Ibérica! Reunimos hoje, embora só 4 pessoas estivessem presentes, mas decidimos os tópicos, todo mundo deu idéia e o melhor, quando fomos na Cátedra (lugar aqui na FFLCH onde tem uma biblioteca especial de História Ibérica e onde muito comumente encontramos os professores e estudiosos de Ibérica) o cara que tá nos ajudando no trabalho tava lá! Sim, tudo conspirou positivamente.

Ontem fui na Quinta e Breja, tava muito bom! Eu sempre me divirto, mas ontem tava demais! Começamos a cantar lá, a hora que a gente viu tava uma roda de pessoas pulando e cantando musiquinhas felizes! Daí voltei meio tarde pra casa, mas no problem. Como não consegui mesmo carona pra casa, já marquei uns programinhas pro feriado. E tô vendo coisas grátis pra fazer no fim de semana. Apesar de que eu estou realmente pretendendo estudar esses dias. Colocar as coisas em dia de uma vez.

Quarta-feira a professora avisou que ia faltar, então teoricamente eu não ia ter aula. Mas daí, como eu tô virando nerd (aham...) fui assistir a aula de Ibérica da outra professora que dá aula pras meninas. E pior, eu ia ver só a primeira parte, acabei assistindo inteira! Mas foi interessante. Depois, a noite, quase congelei no ponto de ônibus; tava muito frio! E eu não tinha levado blusa, foi uma belezinha. Bom, gente, vou indo já. Tenho uma palestra daqui uns minutos e vou comer alguma coisa antes. Hasta la vista. Como no fim de semana e feriado provavelmente não venho pra USP, vai ser meio difícil postar aqui, mas farei um esforço (de vencer a vergonha e invadir a casa vizinha pra usar o PC...). Fui.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Atualizando

Eita correria! Dessa vez não tive tempo de verdade de vir aqui postar. Segunda de manhã cheguei aqui em Sampa com cara de zumbi! É sério, a primeira coisa que a minha amiga falou quando me viu foi: "Nossa, cê tá bem?". Enfim, mas era só falta de sono mesmo. Assistir a aula de América Colonial foi um suplício, meus olhos se fechavam sem o meu comando! E olha que eu gosto pra caramba dessa matéria.

Ontem a aula de Brasil Colonial foi boa; na segunda parte, quando a gente faz a análise do documento em grupos, finalmente conseguimos fazer alguma coisa que parece que ele gostou. Falando na matéria dele, tô meio incerta sobre o que vou escrever na monografia. Como eu digo isso pro professor sem parecer um ser muito ignóbil? Hard thing to do, han?

Esqueci de dizer, mas consegui carregar tudo que eu trouxe de Lins para cá numa boa. Quer dizer, não exatamente numa boa. Carregar bagagem nas duas mãos e ombros nunca é de boa, mas deu certo. Agora tenho mais o violão pra me distrair. Santo Deus, eu tô distraindo demais, preciso estudar, de verdade! Sexta agora vai ter a primeira reunião com o pessoal do seminário de Ibérica! Sério, acho que na quinta vou fazer um tour por todas as igrejas e templos de São Paulo e rezar pra que a gente consiga sair do lugar! O desespero me consome. Não riam.

Ademais, acho que não vai rolar mesmo voltar pra Lins no feriado. Nada de carona até agora, e a grana, como todo mundo sabe, não brota do chão. Paciência, eu tenho mesmo que ler muitas coisas e fazer os trabalhos. Pensei também que, depois que passar os seminários e o meu trabalho de Brasil Colonial tiver saído do lugar, eu vou poder matar uma ou outra aulinha pra voltar pra casa. É, porque até agora não perdi nenhuma aula, nem de grego. Nossa, falando em grego, tá começando a complicar aquela coisa. Mas ainda tá legal, e pretendo me esforçar ainda mais. Até mais então, pessoas. Vou tentar deixar isso aqui em dia (não é uma promessa; apenas uma meta).

domingo, 12 de abril de 2009

Holiday

Partindo de Lins! Daqui algumas horas.
Vai ser bom que vou matar a saudade dos meus amiguinhos de lá. Eu sei que foi só uma semana que fiquei por aqui, mas já sinto falta. Apesar de que a minha estadia aqui foi deveras boa.

Tive uma overdose de café, comi muito, ouvi muita música. Meu primo veio, e fazia muitos meses que a gente não se encontrava! Conversamos, assistimos seriado, jogamos War (perdi, pra variar). Ontem fui comer lanche no Chuchu's com ele e uma amiga. Jogamos baralho; muita conversa e muita risada. Eu amo ficar assim, de boa na lagoa falando merda. Apesar que de boa, boa mesmo, a gente não tava; o lanche no Chuchu's demora horrores e a fome tava imperando de forma colossal.

Ganhei dois big ovos de chocolate! Levarei pra Sampa pra degustar enquanto estudo. Não estudei nem 1 quinto do que eu precisava ter estudado. Quero só ver o que vai acontecer!

Dessa vez vou levar o violão. Torçam pra que eu consiga carregar tudo (mala, mochila e violão). Tomara também que eu consiga uma carona nesse fim de semana; é feriado e eu queria muito voltar. Quero encontrar pessoas que não encontrei dessa vez; e ouvir mais LPs. Se bem que acabei de pensar que tenho um monte de trabalho pra fazer... Bom, seja o que os deuses quiserem. Eu vou lá terminar de arrumar as coisas. Inté.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Discos

Estive lendo uns trechos do meu Almanaque Anos 70, e concluí umas coisas interessantes a respeito de vinis. Antigamente era muito mais difícil importar coisas do que hoje. E não só isso, arranjar música no geral é muito mais fácil atualmente. Se eu quiser, sei lá, ouvir os cantos gregorianos que tocam na missa das cinco da tarde da Capela Sistina é só procurar no Google que com certeza essas músicas estarão disponíveis pra baixar em algum site maluco. Bom, enfim, daí o lance é que na época dos LPs, o que acontecia? Quando algum sortudo conseguia um disco importado todos os amigos se reuniam da casa do dito cujo pra ouvir em conjunto.

Hoje é tudo muito simples nesse quesito, o que faz tudo perder um pouco do valor. Entendam que eu não estou reclamando. Na verdade não sei o que eu faria sem os meus programinhas de baixar música, sem o meu fácil acesso a tudo que é obra musical. Eu só tô divagando a respeito de como devia ser legal reunir a galera pra ouvir o último álbum dos Beatles.

De resto tenho tocado muito violão. Os calinhos tão voltando. Hoje tomei um delicioso milk-shake de Nutella e passei a tarde conversando com uma grande amiga. Estudar que é bom, nada né. Mentira que eu já li alguns textos e o feriado não vai ser em vão. Agora chega de escrever; vou lá aproveitar o monte de coisas divertidas que tem pra fazer. Até mais!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Tríope

Fui no oftalmo hoje e a novidade: mais 1,25 em cada globo ocular. Quanto eu tinha antes é segredo. A verdade é que essa ascensão desenfreada dos meus graus de miopia começa a me preocupar.

Bom, de qualquer forma, passei boa parte da tarde na sala de espera do consultório, então não tem muito o que falar. Ainda tô meio cega por causa do colírio pra dilatar a pupila; a moça pingou 3 vezes o dito cujo. Toda vez eu me esqueço de como dói aquele troço. Fico agonizando com o lenço nos olhos. Pro resto da sala deve ser uma visão cômica.

Construí, ou melhor, remodelei dois álbuns no Orkut, enchi de novas fotos. Ou melhor, de fotos velhas. É, tirei várias fotos das fotos dos álbuns daqui de casa. Com a máquina digital (na falta de scanner...). Caracas, que confusão. Deve ser o sono; tô dormindo tarde e acordando razoavelmente cedo. Afinal, já que estou por aqui não quero perder nada. Mas hoje vou terminar o post e ir dormir. Quero acordar ainda mais cedo pra estudar. Ontem dei uma avançadinha em grego, traduzi mais um texto.

Tenho ouvido muita música! Hoje passei boa parte da manhã ouvindo um monte de CDs num volume bem alto. Deitada no sofá e cantando tudo a plenos pulmões. Renova a alma, sabe? Eu sinto falta de música; em Sampa é difícil eu ouvir algo. Meu mp3 tá sem pilha, eu não tenho PC por lá e ainda não descobri se o rádio da casa funciona (pura preguiça). Então vou aproveitar minha estadia aqui no interior justamente pra ouvir muitas musiquinhas. Até mais pra vocês, pessoas. Boa noite.

domingo, 5 de abril de 2009

Título?

Ah, meus LPs dos Carpenters são maravilhosos. Uma delícia ouvi-los. A voz da Karen é sublime.

Bem, ontem toquei violão até meus dedos ficarem vermelhos e doloridos. Até o fim da semana os calinhos vão voltar e aí vai parar de doer. Peguei novamente a tablatura de Jesu, Joy of Man's Desiring pra reaprender. Eu fiquei muito tempo sem tocá-la e desaprendi. Tinha enjoado e tal, mas agora me deu vontade de tocá-la de novo. Preciso de novas tablaturas também, mas é difícil achar coisas no estilo que eu gosto.

Trouxe tanto texto e livro pra estudar aqui essa semana! Tomara que eu consiga adiantar ao menos alguma coisa! Preciso organizar o tempo, lembrar da época do cursinho. Porque se deixar eu fico o dia todo passeando por aí, internetando, tocando violão e esqueço de estudar.

Bom, acho que vou terminar o post já, não tem muito o que dizer. Tô com saudade de Sampa. Não tem jeito, tô lá sinto saudade daqui, tô aqui sinto saudade de lá. Ê vida!
Até mais, povo!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Hurry up!

De Lins para o mundo.

É delicioso, sim, voltar pra casa. Por mais que quase tenham me convencido a ficar na capital no feriado, de que a minha casa agora é lá e tudo mais (sim, eles são convincentes e deliciosamente divertidos). No fim sempre que eu volto fico felizinha. Hoje já saltitei, cantei, toquei violão, internetei muito, conversei. Mas dessa vez tá sendo uma volta diferente. Porque eu aguardo ansiosamente o que me espera depois que minhas mini-férias terminarem.

Sim, tou com saudade de Sampa já. Tá, não exatamente da cidade. Ou ao menos não só dela. Mas da minha vida lá. Da FFLCH, da biblioteca, das pessoas. Eu me apego fácil, ontem tava quase desistindo de voltar pra casa, e adiar a minha ida pra domingo.

Fui bandejar na Química com um monte de gente; isso é divertido, mas é meio complicado: nunca se acha lugar junto. Mas deu certo. Daí a noite fomos na Quinta e Breja, tava um frio congelante! E eu não tinha levado blusa, ainda bem que me emprestaram uma. Cara, a gente tava muito feliz. Saltitamos, cantamos, gritamos. Eu fico pensando o que aconteceria se a gente fumasse, sério mesmo. Porque qualquer um que olhasse poderia jurar que a gente tava high mesmo. Tava tão legal que eu olhava no relógio, via o tempo passar e queria ficar mais. Só que a minha mala já tava pronta em casa e minhas roupas limpas já tinham acabado. Mesmo assim, fiquei até o limite do tempo (e vocês já entenderão que foi limite mesmo). Depois de muitos "tchaus, boa Páscoa", abraços e mais abraços, peguei o circular e depois um busão pra casa. Na boa, entrei no meu quarto por volta das 22h. O último ônibus pra Lins era 23h30. Catei as malas, fui pro ponto e nada de passar o Barra Funda. Quando eu já tava pensando em desistir, ele passa. 22:40. Detalhe que ele demora uns 40 minutos pra chegar na rodoviária.

Pois é, desci lá 23h20. Corri muito, carregando uma mochila e uma mala, comprei a passagem e só deu tempo de entrar no ônibus. Sério, foi questão de eu sentar na poltrona e o ônibus sair. Milimetricamente calculado...

Mas o desespero valeu pelos minutos a mais que passei falando besteira com meus coleguinhas, tremendo de frio e rindo, rindo muito. A cada dia tenho mais certeza de que finalmente acertei. Em tudo.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

The sky is blue

Fiquei surpresa, ninguém tentou me pregar peças ontem! Ainda bem, porque assim nem lembrei que dia era. Algumas pessoas sabem que essa data não é muito feliz pra mim...

Olha, ontem só não postei por causa da paralisação infeliz. As salas pró-alunos ficaram fechadas né. Assim como a biblioteca. Ninguém, e repito, ninguém merece essas coisas.

Bom, apesar dos pesares, foi um dia bom. Tá, não deu pra comprar a passagem ainda porque o dinheiro ainda não tinha caído no banco. Eu tenho muito azar com bancos. Veja, a USP tem praticamente todos os bancos que eu conheço, menos o meu! É mole? E eu ainda tenho que ficar aturando esses problemas técnicos. Bom, paciência. Deixa eu contar as coisas divertidas.

Saí da aula ontem, encontrei o pessoal (só faço aula com a turma que eu mais me apeguei às segundas-feiras...ê vida!). Depois de hesitar em ficar pra plenária (blé!) que ia ter aqui na História, decidimos ir lá na padaria da USP. Eu tinha que comprar pão, mas aí foi todo mundo pra passear. Lá o pão é bem mais barato, é uma maravilha! E tem muitas outras coisas boas, com um preço muito interessante. Sentamos nas mesinhas e ficamos literalmente falando muita bobeira. De boa, tava parecendo um grupo de bêbados já. O que eu casquei...

Depois de fotos espontâneas, xerox mal-feitos, tiradas fenomenais e muita conversa resolvemos pensar em ir embora (tava frio e tarde). Mas olhamos para o céu e ele estava tão limpo e estrelado (pra São Paulo dizem que isso é raro) que bem, aí vai, deitamos no estacionamento vazio do Crusp pra olhar a imensidão azul. Sim, pastas e mochilas como travesseiros, ficamos os 4 (eu, Dani, Aline, Gabriel) um tempão analisando as nuvens. I love that guys! Ganhei uma carona até o P3 e peguei um ônibus até em casa. Daí fui arrumar mala, ajeitar tudo, traduzir os textos de grego (aliás, daqui a pouquinho tenho aula!). Dormi tarde e acordei cedo. Vou ficar com sono mas pelo menos durmo no ônibus. Lins, aí vou eu!