Retrospectiva: 1º semestre

Já estou em Lins, curtindo as férias. E lendo textos atrasados.

Mencionei no outro post a idéia de fazer uma retrospectiva do 1º semestre, porque tantas coisas aconteceram nele que é bobeira esperar até o fim do ano para descrever tudo. Pois bem, será longo; não pedirei para que alguém leia. É como se fosse um desfecho para o período; eu gosto dessas coisas especiais.

Bem, Janeiro começou de maneira estranha. As pessoas com quem costumo passar o reveillon estavam muito longe de mim. E o clima que dominava o ar era de uma tal incerteza (já experimentada lá pelo início de 2007) que não era possível aproveitar plenamente as férias. Dia 4, 5 e 6: segunda fase da Fuvest. Logo depois: segunda fase da Unicamp. Depois disso joguei tudo pro ar e fui para a praia. Voltei poucos dias antes do resultado dos vestibulares.

4 de Fevereiro: passei na USP. Muitos gritos de "eu sou foda!" no meio da rua. Pulei, gritei, deixei me pintarem, tacarem ovos, farinha e até pedi dinheiro no sinal. Quem me conhece sabe que isso foi uma puta evolução.

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Alguns dias depois fui sozinha pra Sampa fazer a matrícula. Desesperada por pensar que a última vez que eu tinha andado de metrô havia sido há uns 6 anos e que o meu conhecimento da cidade era quase nulo. Mas deu tudo certo; tive ajuda de um grande amigo por lá e antes que eu pudesse perceber já estava matriculada na USP. Aí uma semana depois voltei à Terra da Garoa com o meu papis pra arranjar lugar pra morar. Um fim de semana cansativo e de muita andança, mas no fim deu tudo certo. Já fiquei por lá, um dia depois começariam as aulas.

Enfim, de aula naquela semana não teve nada, afinal. Foi só a semana da calourada. Foi boa. Nela aprendi (de forma bastante falha, acrescenta-se) como funciona o Depto. de História. Nela conheci a Dani. Nela assiti Dr. Fantástico (duh...). Nela conheci boa parte da USP. E de Sampa. Sim, naquela semana eu passeei muito...

Não sei bem como conheci as meninas. Mentira, eu me lembro claramente de como conheci cada uma delas; o que eu não sei descrever é como foi que nós acabamos ficando tão próximas. Eu só fiz 1 aula com elas esse semestre, mas a gente se via praticamente todo dia. Quando eu vi já era mais do que normal pra mim passar na sala delas antes de ir pra minha. Uma foto da nossa primeira sessão de fotos (23 de março!):

.............::::::Uma das primeiras. Das 600 que viriam::::::................

Naquela mesma semana foi a nossa primeira Quinta e Breja. Aí o Gabriel foi e se tornou nosso fotógrafo oficial. Sua primeira foto, a clássica:

...................::::::::A primeira Quinta e Breja:::::::......................

Depois disso, foram muitas outras "Quintas e Brejas", muitos outros passeios e encontros. Um dos que mais ficaram marcados pra mim foi uma noite de Abril que nós deitamos no estacionamento do Crusp pra ver o céu estrelado. Do nada, assim. Não tem fotos pra provar, mas eu lembro vivamente das nossas pastas fazendo "ploft" no chão para servir de travesseiro.

A Praça do Relógio veio a calhar muitas vezes. Sentar lá e falar besteira até escurecer. E até tentar estudar. Aliás, Abril foi um mês bastante à toa. As provas e trabalhos pareciam estar longe. Sempre depois da aula existia a possibilidade de ir pra Praça, ou pra Padoca, ou pra Biblioteca (sim, ela ainda estava aberta). Foi um mês feliz também porque o bandejão tava aberto. Mais do que comida, ele significa confraternização. É, bandejar em turma é uma delícia. Aliás, tenho a impressão de que eu conheci o Gabriel numa das vezes que fui bandejar com a Dani. Ou talvez tenha sido na primeira Quinta e Breja, como ele acabou de me dizer...!

Uma foto do que teria sido, segundo o Gabriel, o nosso melhor ensaio fotográfico.

Aí entrou Maio. Tenso! As meninas ficaram preocupadas com o seminário da Megiani, a prova do Puntoni e enfim. Eu fiquei neurótica com meu seminário de Ibérica, com a monografia de Brasil Colonial (que aliás fiquei sabendo agora há pouco que tirei 9! *orgulho*), e outros trabalhos infelizes. E mesmo com esses afazeres a gente conseguia se ver. Nem que fosse pra ficar estudando juntas na Cátedra (até ser expulsas de lá, claro).

Fomos na Virada Cultural, foi lindo e divertido. No meio do mês os funcionários entraram em greve... ficamos todos bravos; mal sabíamos que tudo iria piorar. Enfim, depois que passaram os dias tensos de trabalho e provas, voltamos a relaxar um pouquinho. O point escolhido acabou sendo a lanchonete da Letras. O porquê eu nunca soube direito; acho que é porque o capuccino era mais barato. Sei que a gente fez muita zuera lá, muita mesmo. Jogamos truco, o Gabri quebrou os palitinhos, demos risadas escandalosas, eu derrubei café em toda a minha calça.

A greve realmente piorou em Junho. Professores e alunos em greve, no more classes, piquetes, PM. A regularidade dos nossos encontros diminuiu. Ainda que a gente tenha saído mais algumas vezes (até conseguimos carregar a Aline conosco!), o fim das aulas complicou nossa vida. Enfim, fomos na Galeria do Rock. Um outro dia no Eldorado. E na Av. Paulista. Mas o mais encantador foi a nossa subida na Torre do Relógio! Esse dia foi histórico. Foi uma quinta-feira, eu me lembro bem, porque a gente tava indo pra Quinta e Breja e quando passamos pela Torre... tcharaaam! Tava aberta! Euforia, tudo depois disso se resumiu a euforia!

Bom, acho que isso aqui já tá grande demais. Devo dizer que isso tá muito longe de estar completo, mas já é algo. Posso ficar contente, ao menos um item vai ser riscado da minha lista de "vacation's resolutions". (risos)

E pra terminar tenho que dizer: me sinto imensamente sortuda por fazer parte dessa turma. Foi um semestre delicioso, o melhor que tive desde muito tempo. Posso dizer agora, e com bastante pertinência, que estou feliz. ..:: As 5 fefeléches fotografadas pelo Gabriel, o fotógrafo oficial::..

Outra lista

Ah, vou embora hoje. Quero nem saber. Na verdade já tou indo arrumar as minhas malas; nem ia postar aqui, mas aí resolvi escrever sobre as coisas que quero/tenho que fazer nas férias. Nada formal, só pra deixar escrito mesmo. Btw, o pessoal do Museu ainda não entrou em contato, então paciência; dependendo do que acontecer eu até volto pra Sampa pra resolver essas coisas. Enfim. Aí vai, mais uma lista:

DO QUE EU PRECISO/QUERO/TENHO QUE FAZER NESSAS FÉRIAS
-ler os textos atrasados, e um ou outro livro da faculdade
-reler o 6º livro do Harry, pra estar com a história na cabeça quando for assistir o filme
-ler Agatha (tou com uma vontade irresistível de ler Agatha, faz uma cara que não leio nada dela, e isso faz falta)
-jogar Chrono Trigger de novo (tô planejando isso há uma década)
-mandar arrumar a bike
-andar de bike!
-fazer um post de retrospectiva do 1º semestre (muita coisa já aconteceu, não dá pra deixar a retrospectiva pro final do ano)
-assistir todos os filmes que tão no computador, e os que eu tenho em DVD e ainda não vi
-estudar grego
-treinar leitura dinâmica
-assistir todos os meus vídeos dos Carpenters (e são 134...)
-jogar Traveler IQ e bater todos os recordes
-passar arquivos pro ADrive
-arrumar minha escrivaninha
-aprender novas músicas no violão e copiá-las no caderno

Bom, acho que é basicamente isso. Se eu lembrar de mais coisa depois acrescento. É fogo enfiar tudo isso em 30 dias! Mesmo porque eu me conheço e sei que vou acabar passando 70% do tempo ouvindo música e cantando a plenos pulmões sentadinha na cadeira do PC. Mas tudo bem, isso também me deixa imensamente feliz.

Foooome!

O pessoal do Museu Paulista finalmente me chamou para a entrevista. Fui lá ontem de manhã, foi tranqüilo. Agora sou obrigada a ficar aqui em Sampa esperando o resultado. Se eu for selecionada acho que terei que voltar lá pra assinar as coisas, enfim. Mandei um email agora a tarde perguntando se será necessário que eu volte lá esse mês, caso seja selecionada. Porque eu realmente tô querendo voltar pra Lins; acho que nunca fiquei tanto tempo longe de casa.

Já que não tem muito o que falar, vou listar as coisas que tô morrendo de vontade de comer:
-yakissoba
-bolacha de água e sal com geléia de goiaba
-pizza (frango com catupiry, 4 queijos, atum, presunto e queijo)
-arroz com frango e grão-de-bico
-lasanha com molho rosê
-churrasco
-brigadeiro
-pão com sardinha
-cachorro-quente
-paçoquinha
-canja
-omelete
-pão-de-queijo
-o salgado de frango com mel da Bombom & Caramelo
-banana com Neston
-cheeseburguer
-ovos mexidos
-enroladinho de presunto e queijo
-bolo peteleco (aquele totalmente de chocolate)
-pastel de carne e de queijo
-esfirra de carne (tem que ser a da minha mãe)
-bolachas recheadas
-frango xadrez

e não é comida, mas precisa ser colocado aqui: CAFÉ.

Nota-se que eu estou com fome.
Até logo, pessoas.
Espero do fundo do meu coração que o próximo post seja escrito no meu PC lá em Lins.

Paulicéia Desvairada

Não, ainda não estou em Lins. Motivos: vários. Mentira, nem é tanto assim. Bom, primeiro eu descobri na quinta-feira a noite da semana passada que o professor de Metodologia cancelou a prova e mandou a gente fazer um trabalho no lugar. Pra entregar quinta-feira agora. Nem é tão complicado assim, se eu tivesse lido os textos. Tenho que admitir que larguei Metodologia muito de lado esse semestre. Daí eu tirei os xerox agora com intenção de levar pra Lins e ler tudinho. E aí descubro esse trabalho. Sabia que cedo ou tarde eu me arrependeria de ter relaxado na matéria...

Enfim, daí agora preciso fazer esse bendito trabalho. Eu posso pedir pra alguém entregar pra mim quando eu terminar, logo não precisaria ficar aqui até quinta. Aí vem o outro motivo. Eu tô aqui ansiosa, esperando que o pessoal do MAE ou do MP me liguem pra falar do projeto lá, que eu tô tentando conseguir a bolsa. Já falei disso aqui né? Sei lá, mas o lance é que é a última etapa do processo: uma entrevista com o candidato à vaga. O MP já pediu meu telefone de contato, mas ainda não ligaram. O pior é que o que eu quero mesmo é o MAE, não só porque é a área que eu gosto, mas porque é perto. O MP se pá nem vira, porque o que eu vou ficar gastando com ônibus até lá não vai compensar a bolsa. Fora o tempo gasto.

Bom, chega dessas coisas; vamos ao que interessa: os passeios. Sábado fui na Paulista com o Gabriel, a Dani e a Carol. Fazia uma cara que eu não via as duas. Fomos no shopping, em livrarias, e numa feira de antigüidades. Ou diversidade. Não sei bem, porque tinha coisas antigas mas tavam fazendo também um fuzuê sobre o movimento GLBT! Ah, esqueci de dizer, pude vislumbrar rapidamente a tão famosa Livraria Cultura da Paulista. Não entrei pra conhecer nem nada (preciso de muito tempo pra isso), mas senti o que querem dizer quando me falam dela.

A Paulista é realmente encantadora né? Caracas, não é à toa que ela é um dos principais cartões postais da cidade. Tudo de bom.
Em meio aos 18 milhões de pessoas que existem na Terra da Garoa, encontramos um cara que faz História com a gente, perto do metrô. De novo aquelas coincidências malucas, e o lance das 500 pessoas que o Gabriel comentou nesse post. É assustador.

De volta pra casa, hora de tentar fazer os trabalhos (o de Metodologia e a prova de Brasil Colonial). Tá difícil; sem querer eu já entrei no espírito de férias. E é sério, quero que o pessoal do projeto ligue logo, porque a saudade de Lins tá me matando. Ao menos tenho o que esperar: sábado tem Festa Junina da ETL! (sim, eu me contento com pouco). Até mais, pessoinhas.

Novo quarto e matrícula

Mudei de quarto! Agora estou no quarto de cima (não no mais alto, no do meio), que é muito melhor. Fica longe da geladeira barulhenta, tem uma mesinha (isso é absolutamente lindo, agora posso estudar em casa!), e o guarda-roupa é maior. Aliás, o quarto todo é maior; eu posso até andar nele! (risos)

Cheguei em Sampa terça a tarde; fui direto pra USP pegar a prova que o professor de Brasil Colonial deu pra gente fazer em casa. Detonei minhas costas carregando mala e mochila pra cima e pra baixo... Daí ontem levei o violão; passei a tarde tocando e conversando. Agora posso me dar esse luxo porque chego em casa e tenho uma mesa pra sentar e estudar. Tô lendo o livro do Caio Prado ainda, preciso terminar logo pra fazer a bendita prova (aquela que eu fui pegar na terça). As aulas se perderam mesmo, alguns professores tão muito bravos, outros apóiam a greve. Vamos ver o que vai virar. Eu só sei que assim que eu fizer essa prova vou pra Lins de vez. Em Julho não vai ter reposição pelo que me disseram e acho que nada disso se resolve antes de Agosto, então vou curtir minhas férias.

Mentira, que vou tirar todos os xerox atrasados e levarei tudo pra casa pra estudar. E tenho que estudar grego também; as aulas pararam há algumas semanas por causa da greve, mas não quero ter esquecido tudo quando elas voltarem.

E hoje começa o período de matrícula. Já decidi quais professores vou pegar, só tenho que encontrar as meninas pra gente conversar e ver se todo mundo escolheu os mesmos. Foi triste esse semestre, só fiz 1 aula com elas. Enfim, frustração agora porque o João Paulo não vai dar Brasil II. Paciência. Ibérica II vai ter 2 professores muito bons, fiquei muito em dúvida pra escolher, mas acho que vou pegar Lincoln mesmo; dizem que o curso da Berbel é pesado demais. Metodologia II ainda tô em dúvida... De optativa eu quero pegar Arqueologia Americana, no MAE.

Tô com uma saudade tremenda de Lins pô, quero voltar logo! Que agonia. Espero que segunda a noite no máááximo eu já esteja pegando um ônibus pra lá. Bem, agora vou indo, pessoas. Acho que vou passar na feira e comprar umas maçãs, bananas e tangerinas, e depois vou pra USP ler Caio Prado e encontrar o povo. Inté mais.

New songs and the weekend

Baixei 3 albuns excelentes! Tava querendo músics novas, é sempre bom variar um pouco né. Um deles foi o primeiro album da Alison Krauss. Eu a conheci através de uma professora de inglês, alguns anos atrás. É muito show, cheio de sonzinhos countries, tipo bandolin e banjo; eu curto essas coisas. Enfim, os outros foram um da Emmylou Harris (também conhecida; e descobri que é dela aquela música que os Carpenters cantam num medley: I'll Never Fall In Love Again), e um outro album country também (uma tal de Rhonda Vincent; boa voz, boas melodias).

By the way, tô no Guarujá ainda. Muito provavelmente o professor de América Colonial nem vai dar nada hoje. Daí melhor aproveitar a praia né; hoje o dia amanheceu ensolarado, já fui caminhar por aí. Ah, esqueci de dizer, passei o sábado num condomínio fechado de uns amigos dos meus tios na Granja Viana. Caracas, que lugar lindo! Tava frio também.

Na volta para o Guarujá, almoçamos no Burguer King e depois finalmente fui terminar meu trabalho de Brasil Colonial. Nem acredito, consegui terminar! Siiiiiim! Isso é muito feliz; ainda que ele não esteja tão bom quanto eu gostaria que estivesse, mas o que importa é que está terminado. Nossa, que alívio. Bem, agora tenho tempo pra me dedicar aos texto das aulas e os vários livros que eu tenho que ler. É isso aí. Até povo! Amanhã volto pra Sampa, e espero que logo já esteja em Lins!

Praia

Praia, frio e chuva. Ainda assim eu gosto! Acabei de voltar de um passeio pela orla. Entre ontem e hoje toquei muito violão, internetei e ouvi música. Adoro isso.

Guarujá é uma das minhas cidades preferidas. Não só porque ela é linda, divertida e tudo mais, mas porque me lembra coisas boas, tempos felizes. Várias férias passadas aqui, então tem muita lembrança. Podia ser uma breve semana ou quase um mês. Mas sempre os primos estavam reunidos, e cara, a gente se divertia muito. O resumo de um dia nas férias por aqui:

Primeiro os adultos (e pensar que eu sou quase isso agora... o.O) acordavam a gente, cutucando e chamando pra ir pra praia. Sempre na noite anterior todo mundo prometia que ia chegar na praia cedo, mas a verdade é que a gente nunca conseguia chegar antes das 10! Enfim, eu acordava numa velocidade nunca vista em tempos de aula, já colocava bíquini e tentava fugir do protetor solar (em vão...). Daí o café-da-manhã. Os maravilhosos pães de cará aqui do litoral, leite e tudo mais. Daí eu ajudava a acordar meus primos dorminhocos.

Corre-corre pela casa, gente procurando toalhas, cheiro de sundown por todo canto, gente batendo na porta do banheiro. Enfim, cada um pega uma coisa e finalmente a gente sai. Destino: praia do Tombo. Sempre em 2 carros, porta-malas cheio de badulaques. Chegando na praia, eu corro pro mar. Sempre. Tanto é que a minha descrição aqui falha, porque quando eu volto pra areia já tá tudo montadinho e sempre tem cadeiras vagas. Daí durante todo o dia a gente fica alternando entre mergulhos, caminhadas pela orla e sentar na sombra conversando.

Hora da comida: peixinho, batata-frita, queijo, milho, sorvetes e raspadinhas. Reclamações na hora de repassar o sundown. Sempre alguém consegue fugir e acaba vermelho no fim da tarde. Lá pelas 2 ou 3 da tarde a gente volta. Todo mundo pra piscina! Um pouco de água doce faz bem; e aí vai subindo pro apê um de cada vez pra tomar banho. O cheiro do almoço já tá no ar, sempre alguma coisa deliciosa. Alguns dos primos já vão se amontoando no videogame (que já passou de Play 1 pra Play 2 e agora um Wii).

Depois de almoçar todo mundo fica sonolento e vai caindo pelos cantos. Eu nunca gostei de dormir à tarde, mas sempre acabava sendo vencida pelo cansaço. Um cochilinho apenas. Já acordo e vou procurando quem tá acordado pra bolar um passeio. Fico torcendo por um passeio pelas feirinhas do centro ou shopping. Meus primos geralmente nem iam, eu acabava seguindo os pais/tios. Pulseiras, anéis, sorvetes de casquinha. Ao voltar quem sabe um filme em família. Hora de torcer pra não escolherem John Wayne! De qualquer forma eu sempre acabava dormindo mesmo. E acordava no dia seguinte pra uma nova dose de tudo isso.

Simplesmente amo.

Mudança de planos!

Não vou mais pra Lins amanhã, vou pro Guarujá! Olhei o calendário e vi que ia gastar muito num mês só se fosse pra Lins agora e no fim do mês. Então resolvi descer pra praia, voltar pra cá depois (sim, eu não poderia ir pra Lins agora e emendar as férias porque preciso entregar uns trabalhos e ver o que vai acontecer com as aulas...) e depois ir pra casa. O que eu preciso mesmo é estar em Lins dia 27, por causa da festa junina da minha antiga escola.

E aí povo, viram a zoeira que tava na USP hoje? Pois é, maior confronto entre PMs e estudantes, saiu na TV, uma zona só. Com direito a bombas de efeito moral, tiro de balas de borracha e o inferno. Ainda bem que eu não estava por lá.

Fui com a Aline passar a tarde na casa da Dani; isso fez um bem pra cabeça! Uma maratona de The Big Bang Theory, muitas risadas e o desfecho com o espetáculo da briga na USP pela TV. Sério, pirei quando vi a FFLCH na Band, e aquele povo todo lá, um bando de PM. Olha, não falo nada, não tenho paciência pra isso, fiquei muito puta.

Sei que agora tô em casa, aprontando minhas coisas pra vazar pro litoral amanhã. Tenho que passar na USP de manhã pra entregar uns documentos no COSEAS, mas acho que já vou até de mala. Hum. Mas é bom lembrar que apesar de descansar, vou precisar dar um jeito de acabar o trabalho de Brasil Colonial nesse feriado. Tou levando um monte de livros no meio das roupas pra não perder tempo. Tem muita coisa que eu quero ler, muita coisa pra colocar em dia. Não é porque tá tudo em greve que eu vou parar também; aliás, aí que me dá ânimo de continuar. Quem sabe consigo deixar todas as leituras em ordem.

Enfim, é isso gente. Próximo post direto do Guarujá. A gente se vê!

De Torres, greves e shoppings

Há! Olha só que lindo: quinta-feira eu subi no alto da Torre do Relógio! Siiiiiiiiiim, pois é, pois é, pois é! Nem acredito. É porque quando tá em greve o pessoal estoura o cadeado pra subir lá e amarrar faixa. Dessa vez colocaram uma com "Fora PM". Bah. Enfim, foi muito lindo, a gente tava indo nem lembro onde... acho que Quinta e Breja, não sei, e aí quando vimos que tava aberta... Vixe, comecei a correr que nem doida. Sério, eu já tinha ouvido falar que em época de greve acontecia isso... a única coisa boa, afinal.

Muuuuitas escadas, uma leve vertigem ao olhar pra baixo, mas tudo compensa quando a gente chega lá em cima e vê a Terra da Garoa do alto. Aquelas luzes, os carros passando na Pinheiros, o Crusp iluminado. E a Assembléia comendo quente lá embaixo. Não tava tão frio; aliás eu nem comentei né? Essa semana aqui em Sampa fez um frio congelante! Terça-feira tava punk a coisa, ainda bem que foi o dia que eu só fui na USP de manhã; a tarde já não teve aula por causa da greve daí fiquei em casa dando os últimos retoques no trabalho da Vera. Aliás, ele já está terminado, encadernado e entregue. Eu consegui.

Voltando à Torre, tiramos fotos, mandamos mensagens pros amigos ausentes, falei no celular com o meu papis. Foi lindo, uma daquelas coisas que parecem bobas mas que são marcantes.

By the way, quinta não teve aula também. Teve piquete de verdade, bloquearam as salas com carteiras nos corredores. Muita discussão, eventualmente cadeiradas, a PM chegou a aparecer na FFLCH, mas pelo que eu soube não entraram lá. Agora a FFLCH toda tá dividida numa coisa bem maniqueísta: os que defendem a greve e os que são contra (a Resistência, é isso aí pessoal!). O que isso vai virar? Boa pergunta.

Enfim. Ontem fui no El Dorado com o povo (Gabriel, Carol e Aline). Nunca se sabe quando vamos sair de novo, se a greve durar eu vou voltar pra casa mais cedo, e as meninas também, então let's enjoy now. Vitrines, horas na Saraiva, e fotinhas na mesa da praça de alimentação. E muitas risadas, naturalmente.

Quarta-feira tô vazando pra Lins! Saudade imensa e intensa de tudo naquela cidade. O triste é que acabei de descobrir que dois grandes amigos que eu queria encontrar não estarão por lá. E isso é triste mesmo, tava contando com um reencontro! Bem, paciência. Vou tentar adiantar o máximo que puder do trabalho do João Paulo esse fim de semana pra ficar de boa na lagoa lá em Lins.

Ui ui, aquele sentimento pré-volta pra casa já está se apoderando de mim. É uma delícia isso, pessoas. Bem, vou lá escrever sobre o Pau-Brasil. See y'a guys.

Isso é uma vergonha...

Os alunos da História tão em greve. Digo já na segunda frase do post que NÃO sou a favor de greve nenhuma, podem me chamar de direitista, egoísta, alienada e o diabo a quatro. Na boa, deve ser egoísmo mesmo. Eu quero aula, estudei que nem condenada ano passado pra chegar na porra dessa USP e ter AULA!

É pedir muito?

Desculpem a boca suja, mas eu tô deveras estressada com essa baderna toda. Continuarei indo na facul todos os dias, torcendo e esperando do fundo do meu coração que as aulas voltem. Creio eu que não vai durar, só a História em greve é uma coisa ridícula.

O lance da PM no campus. Não, não é certo, de fato não é. Mas que se dane, todo mundo fala que tem assalto pra caramba na USP, no fim eles podem até ser úteis. (Senti uma renca de estudantes caindo em cima de mim agora) Tá, é zuera, mas a verdade é que eu tô afim de estudar, os professores NÃO ESTÃO em greve, ou seja, por eles tudo seguiria normalmente, e o fato de isso não acontecer me deixa louca da vida. Olha, quem me conhece sabe que eu sou zen, não estresso à toa. Mas dessa vez...

Gente, desculpa. Que se foda essa greve. Eu vou pegar meus textos e livros e estudar. Não tenho tempo pra dar uma de militante. Boa sorte pra quem acredita nessa luta, eu não concordo mas respeito (só me incluam fora dessa...). Então vou indo que eu tenho aula de grego daqui a pouco. Até.

P.S.: E como não podia deixar de ser (correndo o risco de ser vaiada), coloco a frase da semana: Fora Brandão, queremos bandejão!