And over the weekend...

Meu Deeeeeus do céu, como faz falta a internet no fim de semana! Sei lá por que a net não tava funcionando lá em casa então esperei ansiosamente por segunda pra vir aqui na sala pró-aluno internetar.

Meu final de semana se resumiu a estudar e ver umas coisinhas legais na TV. Sem condições de sair, as contas esse mês vieram absurdamente altas. Ao menos já sabemos por quê: tá com um vazamento no vaso sanitário e outro numa torneira na área de serviço. O dono da casa vai chamar um encanador e tudo vai se resolver. Ou assim espero.

De qualquer forma economizar faz bem, então por enquanto nada de andar de ônibus. Tô batendo o recorde.

Enfim, voltando... ou não. Nem tem o que contar. Ahh, vi um filminho divertido ontem... Wimbledon. De tênis (óbvio), estilo comédia romântica bááásica, que eu amo. E terminei de ler praticamente todos os textos da semana; falta só um de Metodologia que eu preciso esperar chegar o livro na FEA, até sexta tava emprestado.´

Hoje eu vou arranjar um emprego. Vocês vão ver. Vou imprimir mais currículos aqui e vou correr por aí até achar alguém que me pague alguma coisa pra fazer qualquer trabalho (dentro da lei, naturalmente). Que os anjos, santos, deuses, divindades hindus, judaicas, indígenas, africanas e todo o resto me ajude.

News

Mais dois currículos entregues. Uma amiga me falou que tavam contratando gente numa pet shop lá na Vital Brasil. Daí lá fui eu. Nunca tinha andado por aqueles lados... mas foi legal, descobri um supermercado bom, e uma livraria. Aliás, foi nela que eu entreguei o outro currículo. Seria maravilhoso trabalhar numa livraria! Imagina só?

Enfim, apesar de estarmos quase acabando Agosto, tem uma festa junina na Química hoje a noite, vou passar lá com as meninas. Comer cachorro-quente e pastel, que delícia!

E no final de semana: ler! Pra próxima aula de Metodologia tem 4 textos. Acho que consigo 3 livros (2 é certeza), então se tudo der certo só vou precisar tirar 1 xerox. E tirei um pra aula de Arqueologia Americana, o outro (são 2) eu consegui na internet. Os textos de Brasil II tem na net também, e como são pequenos vou imprimir (de graça) aqui na sala pró-aluno (louvada seja a USP!).

Té mais, pessoas. Vou aproveitar um pouco a net aqui.

Blá blá blá

Tá, consegui um pequeno progresso na minha jornada de busca por um emprego. Em dois lugares onde eu fui perguntar sobre trabalho pediram meu currículo. Eu entreguei e agora é esperar. Eu tô ligada que existe uma chance enorme de eles terem tacado o papel no lixo assim que eu virei as costas, mas ainda assim é um progresso.

O que tá me ferrando é o horário. Eu deveria ter me matriculado a noite... e por mais que a USP tenha pouquíssimas burocracias pra mudar de turno, eu posso acabar me ferrando fazendo isso. O Puntoni, pro exemplo, não dá aula a noite, então eu precisaria mudar de professor... e tem as aulas de Arqueologia Americana terça pela manhã. Queria ver logo esse lance de trabalho pra saber se eu tranco ela ou não.

É foda viu. Não sei muito o que fazer.

No mais, tou tentando me empenhar no estudo, de verdade. E tô conseguindo. Todos os textos da semana foram lidos, e o melhor de tudo é que eu tô conseguindo economizar nos xerox também. Fico procurando os livros na biblioteca, e só se eu não encontro mesmo eu tiro xerox.

Ontem foi a primeira aula do Puntoni. Ele é bom, ou então eu que tava num dia bom pra rpestar atenção. Depois da aula fui com as meninas na lanchonete da Letras... saudade que eu tava delas. Tagarelamos até escurecer.

Ah, segunda-feira fui conversar com um cara no Instituto de Biologia sobre um estágio em arqueologia brasileira. Seria show de bola, eu iria trabalhar com as peças vindas de campo (na região de Lagoa Santa-MG), fazer análise, catalogar e ler os textos. E ele disse que no futuro eu até poderia participar das excursões e dos trabalhos de campo! Só não é perfeito porque não remunerado. São só 10 horas semanais, praticamente 2 manhãs que eu apareço lá já tá bom, mas não vira. Eu tô acreditando mesmo que eu vou arranjar um emprego.

Tô numa daquelas semanas de altos e baixos, sabe? Tem horas que eu fico bem e leio os textos numa boa, acho que vai dar tudo certo. E tem horas que me bate uma melancolia profunda e eu me sinto extraordinariamente perdida.

C'est la vie, suponho. Até mais, pessoas.

Voltar pro divã?

E faz friiiiio na capital. Muito frio. Levantei hoje pra ir pra última aula de reposição de Brasil Colonial I. O vento tava enregelante. Mas valeu a pena; foi quase uma aula vip (só uns 10 privilegiados compareceram). É sempre bom ouvir o João Paulo discursar.

Ontem levei meus primeiros 2 nãos ao pedir emprego. No supermercado aqui pertinho, e no xerox da Física. Ok, eu acho que preciso aprimorar minha insistência, mas ainda tô no passo de perder a vergonha, vamos com calma.

De resto, tô fazendo uma tabelinha com os meus gastos diários. Daqui alguns dias coloco aqui. Eu sei, acho que faço as coisas pelo lado errado. Tava pensando nisso hoje... em vez de me dedicar a procurar um emprego pra melhorar as coisas eu fico me empenhando em economizar até a última gota. Não que isso esteja errado, mas acho que não é por aí. Ou só por aí.

Aliás, vivi uma imensa batalha interior essa semana. Devo dizer, antes de prosseguir, que eu adoro História e não pretendo largar esse curso; simples assim. Mas de vez em quando vem a fatídica pergunta, que eu me respondi tantas vezes antes de escolher História na Fuvest: e depois?

É fato, eu não venho de família rica, a grana não tá sobrando (é, tá faltando, aliás), e em vez de pegar carreiras que facilitam ganhar dinheiro, eu me meto nisso aqui. Sim, eu tava meio chateadinha esses dias. Porque eu vejo as pessoas à minha volta se ajeitarem, com profissões promissoras, e eu não tenho nem vislumbre de um estágio legal (leia-se remunerado). Aí cai na cabeça que isso talvez não seja problema da História, é problema da Kiki.

Talvez eu precise voltar a fazer terapia. Resolver esses defeitos altamente prejudiciais. Aprender a correr atrás. Aprender a não ter vergonha. Não vou destrinchar isso aqui, não é o objetivo do blog. Enfim. Vou tomar um banho e estudar. Pelo menos isso eu tenho que fazer direito. Até.

Pegando no tranco

Cara, a aula de Metodologia II vai ser provavelmente a mais puxada do ano! É tipo uns 3 textos por aula, fichamentos que tem que ser entregues pontualmente e uma resenha (em dupla!) de um livro pro final de semestre. O que ajuda é que o professor parece ser bom. Gostei dele; é rígido, mas foi que disseram: se não fosse assim não seria USP.

O dia tá nubladão, e eu tenho que ir na USP tirar uns xerox. Não pode chover!

Ontem a noite, vagueando pelos canais da gloriosa TV à cabo vi uma das cenas mais tristinhas da minha vida. Uma elefanta que tinha acabado de ter um filho, e o bebê elefante nasceu morto. Nunca tinha pensado no sentimentalismo dos animais, mas depois que vi a mãe tentando encontrar algum sinal de vida no bebê caído, empurrando-o com as patas, percebi que esses bichos são quase tão complexos quanto nós.

E em seguida vi um documentário do Jeff Corwin. Um daqueles caras que ficam infernizando a vida selvagem pra mostrar algo interessante pros telespectadores. Eu adorava assistir esse cara, nas longínquas tardes que eu passava deitada no sofá assistindo Discovery Kids. Ô tempo bom.

By the way, consegui finalmente abrir a lata de geléia! Acho que não tinha falado dela aqui no blog né? Pois é, uma linda lata de geléia de morango que eu ganhei da minha vó estava parada no meu armário, me encarando de forma apetitosa e impenetrável. Minha mãe me disse pra abrir com a faca, mas não funcionou. Aí ontem tive uma súbita inspiração e fui direto com o abridor de latas. Oh yeah, jam!

E agora vou comer meu miojo e ir pra USP resolver as coisas. Que a chuva fique paradinha lá no céu.

.....................:::::::::::::::::::I beat you!:::::::::::::.........................

(título)

Ontem conheci o Instituto de Física. Gostei de lá; hiper arborizado e cheio de nerds. Enfim, um bom lugar pra ficar estudando... de vez em quando eu penso que, apesar de gostar de humanas, eu deveria ser de exatas. Daí acho que seria mais normal esse meu lance de andar sozinha por aí.

Ah, e conheci a Bio também. Nada de mais. Tudo porque não tivemos aula de Ibérica II. É fogo né? Fiquei muito brava. E olha que eu moro perto, imagina aquelas pessoas que tem pegar 2 ônibus pra vir pra USP e tal? Bem, paciência.

Hoje fucei no jornal e encontrei 3 anúncios de emprego. Já mandei o currículo pros 3. Resta torcer.

Daqui a pouco tenho a primeira aula de Metodologia da História II. Meo, fiquei sabendo ontem que esse professor tem uma das pastas mais caras do departamento! Fui ver o texto da semana que vem, quase 50 páginas! É mole? Que que eu faço com um caso desses?

De resto... de vez em quando me dá um desânimo relacionado à vida acadêmica. Parece que eu nunca vou conseguir ser boa nisso, sei lá. Eu vejo os professores com aquelas bibliografias imensas (e olha que nem são tão grandes assim) e eu lá penando pra terminar de ler um livrinho do Caio Prado. Entendem? Dá medo, porque eu chego em casa e já quero logo catar um livro divertido (tipo o Oliver Twist que eu tô lendo agora). Quando eu venço a tentação e pego algo sério pra ler, leio duas páginas e canso. E o pior é que eu gosto sabe, de verdade. Só acho difícil engrenar.

Torçam por mim pessoas. Pra eu conseguir engrenar na História, pra arranjar um trabalho e pra não chover porque eu ainda tô sem guarda-chuva.

O novo semestre

Primeira aula dos próximos 4 meses de aula, quase exatos. Terça-feira será meu dia mais cheio. Tive Arqueologia Americana pela manhã (das 9h a 1h) e Brasil Colonial II a tarde. É, uma hora de almoço. Corrido, mas dá pra comer numa boa, é só não ficar enrolando.

A aula de arqueologia foi boa, mas descobri que iremos focar mais em culturas indígenas brasileiras. Não tem problema, é só que eu preferiria as altas culturas andinas e meso-americanas. A professora é gente boa. Tem uma boa quantidade de textos pra ler, mas o método dela é interessante (leia-se: sem trabalhos em grupo). O que eu gostei é que teve café e chá durante a aula! Acreditam? E a sala é mó boa, carteira grande (sem ser de um braço só). Até me senti numa universidade paga (em termos de instalações, claro).

A tarde foi a apresentação do curso do Puntoni de Brasil II. O famigerado Puntoni. Eu não peguei João Paulo esse semestre porque ele tá de licensa, e não quis deixar a matéria pra depois pra não bagunçar o currículo. Daí vai Puntoni mesmo. Eu e as meninas discutimos o semestre passado inteiro sobre quem era melhor: JP ou Puntoni. Bah, eu adorei o JP e continuarei achando-o fodão. Quanto ao Puntoni, gostei dele. Melhor parar com essa bobeira infantil e começar a gostar do cara; ficar criticando e comparando só vai piorar as coisas.

No mais, esqueci meu guarda-chuva no ponto de ônibus. Tentei voltar lá pra procurá-lo, mas alguma alma desonesta o levou, claro. Felizmente consegui voltar sem pegar chuva. E vou torcer pra não chover até voltar pra Lins (o que pode demorar), porque não gastarei dinheiro com um guarda-chuva novo.

É, como disse em outro post vou tentar novos métodos para economizar grana. Que não vem ao caso agora. De qualquer maneira, acabei de terminar de fazer um curriculozinho e vou tentar esquecer da vergonha e ir de comércio em comércio caçar um trabalho. Tô com medo de não conseguir, porque isso seria pura incompetência e preguiça.

Quando a gente acha que resolveu tudo, vem outro item pra ser solucionado.

Friendship

Tarde excelente de conversas, cantorias e fofocas com 2 grandes amigas.

Revigorante, reconfortante, divertido. Adoro. Nessas horas eu vejo como amizade é importante, como eu me sinto bem com meus amiguinhos.

Amanhã vou no médido pedir um vermífogo! É sempre bom tomar né. Comida de bandejão, nunca se sabe...

O mundo brilha!

Enxergando perfeitamente, finally! Como é bom, como tudo passa a ser mais colorido depois de se passar uma semana inteira enxergando o mundo como um borrão, apenas.

Assisti Highlander agora há pouco! Adorei. Música booooa.
E terminei de ler um livro da Agatha! Sim, irei riscar isso da lista de resoluções, afinal estou de férias de novo até dia 17.

Amanhã vou pra Lins (ah é, estou no Guarujá). E é isso, não tenho muito mais a dizer. Tô ansiosa pra rever meus amiguinhos! E a família, claro. Até!

Two decades

É isso aí. 20 aninhos! 2.0 version!

Acho que agora começa meu paraíso astral né? Tomara! Porque amanhã tenho prova e quero ir bem.

Nessas correrias todas esqueci de dizer que semana passada fui no MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia)! É interessante; pequeno, mas interessante. A sala de culturas indígenas brasileiras não me agradou muito não, mas a sala de Mediterrâneo Antigo e Egito é encantadora. Tem uma réplica de tumba egípcia que eu achei fascinante. E depois tem uma pequena coleção de cerâmicas gregas e etruscas. Show.

Ontem tive prova de América Colonial; acho que fui razoavelmente bem, tenho que esperar pra ver. O melhor foi ter encontrado as meninas, todas elas. Foi revigorante, e aí eu percebi o quanto eu senti falta delas. Mas mal nos vimos e já falamos tchau, por causa dessa gripe ficaremos mais uma semana sem se ver.

Eu queria muito ter feito algum passeio legal hoje pra comemorar meus 20 aninhos, mas caolha do jeito que eu tou nem ia dar pra aproveitar. De qualquer forma me diverti à beça escolhendo livros legais na biblioteca pra levar pra casa e ler na semana de folga.

E o sol brilhante e quente de hoje de manhã já se escondeu e o céu nublou de novo. Friiiiio. E provavelmente chuva, mais tarde.

Até mais, pessoas. E parabéns para mim!

Almost there

E daqui a pouco não serei mais teen, de acordo com os falantes da língua inglesa. (será que algum dia eu cheguei a ser?)

Terei completado 2 décadas de vida.

E embora eu não goste de aniversários, tenho que admitir que 20 é uma data marcante. Acho que a última vez que me senti assim foi quando fiz... 10 anos. Mas naquela época eu não tinha tanta consciência do mundo ao meu redor e da vida como ela é.

Não que agora eu tenha, claro. (risos)

O fato é... vai mudar o algarismo das dezenas.

Inferno astral?

Sentindo-se mal, depressed, infeliz e simplesmente triste.

Eu sei que isso é emo, mas pouco me importa. O dia ontem não foi dos melhores; na verdade foi péssimo. Não sei se é o inferno astral, mas a questão é que tô numa onda um tanto quanto negativa. Vamos do início.

Quinta a noite eu cheguei em casa depois de uma aula de Metodologia até legal. Tava até razoavelmente animadinha, me livrando daquela saudade de casa e do meu mal-estar de terça-feira. E aí vejo que chegaram as contas (águal, luz, etc...). Altas, muito altas. Pronto, começou. Já deprimi por isso; eu nem sei por quê veio tão alta, eu passei o mês de julho inteiro fora... fiquei muito mal mesmo.

Aí ontem eu tinha marcado um passeio no MAC com uns amigos. Isso me alegrava um pouco porque é na USP mesmo, não gasto nadinha. Fui de manhã na facul, e enquanto estava lá lendo meu óculos simplesmente quebrou. Ele já tava meio capenga, mas eu não esperava que fosse quebrar de vez justo agora.

Desesperei. É claro. Alguém faz idéia do que é ter 6 graus de miopia e estar sem óculos? Perto de casa eu sabia que tinha uma ótica, lá fui tentar consertar o óculos. Na verdade, preciso explicar, era necessário uma simples solda. Mas o cara da soldagem estava de férias. Sério, aí eu comecei a entrar em pânico mesmo. Na minha carteira contavam exatos 5 reais e 50 centavos.

Fui na banca carregar o bilhete único pra ir ao shopping e tentar algo nas óticas de lá. Mais uma: o blhete único de estudante tava bloqueado por causa das férias escolares. OK. O jeito era jogar na sorte e gastar os últimos trocados pra ir e voltar do shopping pagando em dinheiro o valor inteiro.

E no shopping... nenhuma das 3 óticas arrumava os óculos. Uma loja de jóias disse que soldaria por 50 mangos. 50? Nem ferrando.

Nesse ponto, devo acrescentar, eu tava transitando entre estressada/irritada por não conseguir enxergar e desesperada/agoniada por não saber o que fazer. Já tinha derrubado lágrimas, sentado no banquinho no shopping respirando fundo tentando acalmar (gente, vocês não tem noção de como é ruim não enxergar nada num mundo tão grande). Depois de algumas ligações me convenceram a ir pro Guarujá, na casa do meu tio, e ver o que daria pra fazer por lá. Me mandaram o dinheiro pra passagem (mais gastos... não!) Na confusão das ligações e do desespero deixei cair uma das lentes... e só percebi depois. Perdeu-se. E já era a chance de consertar o óculos... se antes era só soldar, agora eu teria, no mínimo, que mandar fazer uma lente nova.

Não tinha trocados suficientes pra voltar pra casa e pegar umas roupas... teria que ir direto pro Jabaquara. E fui. E agora cá estou eu no litoral.

Meu óculos novo já está encomendado; mais um gasto doloroso. Como se precisasse de mais. E tenho que voltar pra Sampa segunda pra fazer prova... com um monóculo (o que restou do meu óculos). Agora às contas de luz e água somam-se o óculos, as passagens pro Guarujá e enfim. Situação sufocante, vontade de sumir.

Eu sei. Preciso arranjar um emprego. Cheguei à conclusão que isso, e SÓ isso vai me fazer sair dessa agonia.