segunda-feira, 4 de julho de 2011

Choctaw Hayride

Cara, o mais legal da internet é que ela é "alimentada'' com coisas novas todos os dias. Banal? Sim. Mas eu digo isso porque é mó legal entrar no YouTube e ver que agora existem covers que há um ano não existiam. É realmente uma delícia!

Tem uma música tri-desconhecida que eu adoro faz muito tempo: Choctaw Hayride, que eu conheço na versão da Alison Krauss, mas que não é dela (acabei de descobrir isso). É instrumental, estilo bluegrass, uma deliciazinha, e eu era muito viciada uns pares de anos atrás. E eu vivia procurando covers por aí, e nunca achava.

Mas de uns tempos pra cá o pessoal no YouTube resolveu aparecer, e meu! Tem umas coisas maravilhosas!

Check out here.

Gente, eu pago um pau pra essa música que ceis não fazem idéia!!! Me dá coisas.

Vou ser mais chata e postar mais um cover dela.

Então... quem vai pro Texas comigo?

domingo, 3 de julho de 2011

TOC 19

Como bem disse o Dé no último feriado, a minha vida tem se resumido a ir pro trabalho, ir pra USP e ir a alguma festa no fim de semana. Bom, agora eu tô de férias da faculdade, mas verdade é que ele estava certo mesmo. Não tem acontecido tanta coisa digna de nota ultimamente. Preciso começar a desenvolver as dezenas de posts especiais que estão na minha cabeça.

Enfim. Hoje fiquei em casa; só saí pra ir jantar rapidamente no shopping e comprar umas tranqueiras pra comer no resto do fim de semana. Tá frio, eu acordei tarde, fiquei à toa, conversei um tempão com a Carol pela webcam (Skype é mesmo uma coisa maravilhosa) e ouvi muita música. Muito Oasis. Tinha esquecido como essa banda é boa. Os dois primeiros albuns são deliciosos! E fui seguindo na nessa ondinha de britpop dos anos 90 e baixei Blur também... show, show.

Acho que amanhã vou ficar de molho em casa também... preguiça de tudo, e a verdade é que tou curtindo ficar na net. Tou lembrando meus tempos de antigamente... quando eu não estudava quase nada, baixava músicas que nem doida, passeava pelos sites e tudo mais. Bom voltar à ativa!

Bom, tá. Até mais então, vou internetar.

sábado, 25 de junho de 2011

O que dizer?

Finalmente, e repito, finalmente o primeiro post direto do meu notebook!

Ele chegou no começo da semana, mas não rolou vir aqui postar antes.

Pera agora, acumulou um monte de coisa pra contar. Vamos do fim de semana passado. Sexta-feira fui festar na USP com a Aline, e foi delicioso. Cheguei cedo, ficamos varzeando pelas ruas e aí finalmente resolvemos ir pra festa da Química. Eu não tava botando tanta fé nessa festa, mas devo dizer que ela foi sensacional, típica de final de semestre. Tava dividida em dois ambientes: um era sertanojo típico de festas juninas, e tava cheio. Lotadão mesmo. Mas embiaxo dali, meio que sob o bandejão, tinha um outro ambiente com música decente. Às vezes tocava uns tuntz tuntz irritantes, mas tocou tanto clássico que valeu a pena. E o mais legal é que esse ambiente tava vaziozão, com espaço pra pular e tal.

Mas o ponto alto vem agora. Já tinha tocado um monte de coisa boa (fácil imaginar o que, né?), e a gente tinha acabado de comprar vinho quente. Daí eu falei pra Aline: "Meu, vamos brindar!", e começamos com aquele papo de "amizade pra sempre", enchemos o olho de lágrimas ao lembrar da nossa amiguinha que tá longe, prometemos manter contato eterno e tals. Isso tudo com os copos encostados no alto. E quando a gente acabou de falar e ia beber... começa a tocar I GOTTA FEELING!!! Foi juntinho, meu. Totalmente surreal! Aí pronto, colocamos os copos no chão e pulamos e esgoelamos a música toda. Certeza que foi pra gente. Foi uma sensação única, vocês não tem idéia!

Bom, no fim da madrugada a festa foi miando, aí passamos na FAU. A festa junina lá tava boa, tinha fogueira, uma delícia. Ficamos um tempão brisando e olhando o fogo.

Enfim, sei que depois fui pra casa e nem dormi, só tomei um banho e voltei pra USP pra encontrar o Dé no campeonato de robótica. Depois fui com a Aline até o Tietê (eu ia até o P1 com ela, mas a conversa tava boa e fui até o fim haha), voltei pra Paulista pra almoçar e depois, finalmente, fui pra casa. Deitei na cama umas 17h. E aí a doidera: dormi até as 8h da manhã seguinte!!! Assustador cara. Telefone tocou, mensagem chegou, e eu não ouvi nada. Apaguei mesmo.

Domingo fiquei a toa em casa, descansando e terminando de fazer o trabalho de Moderna. Enfim, terça-feira fui pra USP a noite, fiquei papeando com a Aline, entreguei meu trabalho, devolvi os livros.

Quarta fui beber com o pessoal do trampo a noite, antes de pegar busão pra vir pra Lins. Foi muito divertido, rimos muito e tals. Ainda tava meio grogue quando cheguei na Barra Funda pra ir viajar.

Daí cheguei em Lins e não fiz muita coisa na quinta. Ontem saí com a Bruna, o Kenji e a Maísa; fomos jogar sinuca no Toba (adooro!) e depois ficar papeando no Choppão. Como sempre, foi ótimo! E depois viemos pra casa jogar truco, beber bebidinhas doces demais, falar besteira (comentários impróprios para publicação) e quase dormir no sofá.

Hoje fiz uma maratoninha de Friends a tarde, pontuada por um episódio perdido de Lost. E a noite fui na quermesse de Guaiçara, que tava lotada mas muito boa. Comi pastel, churrasco, andei pelas barraquinhas e encontrei dois amigos do colégio! Curti!

E agora chega de falar. Espero que os posts voltem a ser mais constantes agora que tou decentemente conectada ao mundo. E vou tentar elaborar melhor o que escrevo. Ou isso, ou talvez eu comece a pensar na possibilidade de fechar o blog, e quem sabe começar outro em outro estilo... veremos. De qualquer maneira, até mais!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Miracle, Outback, happy hour

Várias pequenas coisas pra contar, afinal...

Amanheci hoje com uma saudade imensa e intensa, sabe? Aquela sensação de chora-não-chora apertando e fazendo doer a garganta. Deve ser culpa do Legião Urbana. Não posso ficar ouvindo essas coisas agora.

Mas vamos à semana. Primeiro deixa eu contar uma coisa linda que aconteceu na terça-feira. Um daqueles acontecimentos que fazem acreditar que existe uma força superior realmente.

A prova de América Independente estava marcada pra terça-feira, eu pedi pra sair uns minutinhos mais cedo do trampo e aí 17h20 eu comecei a me encaminhar pro metrô. Mesmo com a chuva diluvial eu acreditei que daria tempo até de bandejar. Mas o que aconteceu? Sim, era 19h30 e eu não tinha nem chegado ao Eldorado (pra quem não conhece a região: eu não iria chegar na USP antes das 20h30; e a prova ia até 21h30). Trânsito caótico, muita chuva e buzinas. Meu, me deu tanto ódio que eu já tava chorando, inconsolável. Não sei se vocês entendem como é frustrante isso; as coisas dando errado e nada funcionando, e você não podendo fazer nada. Enfim, falei com meu papis, mandei uma mensagem de boa sorte pra Aline e fiquei lá, toda chorona no busão. Aí em 5 minutos, de repente, o Tiago me liga e diz que a USP tava sem energia e que a prova tinha sido adiada! Meu, eu nem sei explicar o quanto eu me senti LEVE, alegre, e grata à força superior que eu tenho certeza que existe. Aguardei pacientemente o ponto do Eldorado (já eram mais de 20h), desci e fui jantar toda sorridente e saltitante.

Eu acredito de verdade em pequenos milagres.

Enfim. Agora posso voltar ao fim de semana passado. Finalmente fui num Outback, gente! Fui com o Kenji, o Junior, o Soneka (amigos de colégio que moram aqui em SP), a namorada do Soneka e a amiga dela. Foi muuuuito bom, rimos muito, comemos demais (Outback é foda, fato!), tomei muuuuuita Coca refil. Saímos de lá e fui beber com o Kenji e o Junior na Augusta! Ô delícia que foi isso! Uma pena que eu tinha que estudar no dia seguinte... senão tinha varado fácil!

E aí ontem a noite fui beber com o pessoal do trampo no fim do dia. Fomos a um rodízio de espetinhos, lá perto mesmo, e foi super divertido! Rimos demais. Só que hoje acordei cansadona né... dormi umas 5h só, isso pra mim é muuuuito pouco. E aí além de tudo acordei com mais saudade que o normal, como disse no início do post. Mas beleza, amanhã vou dormir atééé acordar sozinha e depois farei um intensivão de Moderna pra escrever o trabalho.

Aah, hoje saí do trampo e fui encontrar a Vivi na Paulista; programa rápido e de última hora, que sempre vale a pena. Andamos, comemos, trocamos as news. E eu voltei cedo porque precisava descansar meeesmo.

Acho que é isso, contei tudo.

Ah nããão, falta a mais importante novidade: comprei meu laptop FINALMENTEEEEEE! Mas ele só chega semana que vem. Cara, tou tão feliz que nem acredito! Demorou, demorou demais, por mil motivos que não tou com saco pra relatar, mas ele finalmente está a caminho!

E agora eu vou dormir, personas. Tou realmente detonada, preciso descansar; semana puxadaça no trampo e a falta de sono tão pesando! Hasta la vista!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Depois de quase 2 semanas...

Okay, recorde de tempo sem escrever.

Eu ia modificar a data do post pra enganar... mas vou deixar pra lá. Primeiro que é melhor juntar todos os assuntos (que são poucos) e escrever de uma vez. E depois que ah... dane-se.

Gente, pause básico: tô alucinada com o lancezinho do Google sobre museus do mundo! Quem não viu, veja lá: Google Art Project. Esses caras vão dominar o mundo, fato.

Anyway, voltando. Cara, que correria que tá a minha vida essa semana, pelamor. Descobri ontem que tenho um trabalho final de Moderna pra daqui 2 semanas! Manooo, não faço idéia do que vou fazer. E tenho prova de América Independente terça-feira agora. Preciso ir bem, porque tou apaixonada pelo professor hoho. Ele só não ganhou do Flávio (de Medieval)... E tipo, eu nem curto tanto a disciplina, mas dou tanta risada na aula e ele é tão divertido... que eu acabei até achando o Bolívar, Sarmiento e esses caras todos aí interessantes.


E genteeem, sexta passada teve FFLCH Back! E foi deliciosa, com direito a inúmeros clássicos. Perdi uma tríade de músicas importantes por chegar atrasada, mas mesmo assim valeu. A Bruna e o Kenji foram, e foi delicioso pular com eles. Sabe, é uma sensação deveras boa cantar o refrão de Wannabe das Spice Girls com dois amiguinhos de longa data (15 anos, diga-se de passagem): "If you wanna be my lover, you gotta get with my friends / make it last forever / friendship never ends!"
Foi lindo. Resumo dos clássicos: Thriller, tema de Ghostbusters, tema de Pokémon, TV Colosso, Chiquititas, Flashdance, Será e Polícia (dobradinha pra eu sentir uma saudade absurda que eu nem preciso falar de quem...), Sonífera Ilha, e mais uma pá de coisas; cansei de listar já! Em suma, foi uma daquelas festas que você chega em casa e fala: valeu demais.

Bom, daí passei o resto do fim de semana folgando em casa. Só fui no Eldorado sábado a tarde pra comprar comidinha. Tava precisando dormir, descansar, ficar sem ouvir barulho de busão e desfrutar da minha própria companhia.

Se eu tivesse lembrado desse bendito trabalho de Moderna talvez não tivesse ficado tão a toa assim...

Seja como foooor... o que eu tinha a dizer mesmo? Ah sim. Meu, tou voltando muito ao meu colegial. Estamos fazendo uns trabalhos de mídias digitais aqui na empresa que envolvem tópicos de várias disciplinas do Ensino Médio. Então essa semana revi toda a teoria de fototropismo, de trocas de calor e PG! Tá sendo engraçado! Eu que achava que nunca mais teria que lidar com física...

Bom, chega de escrever né. Vamos trabalhar e o tempo que restar eu vou ter que me debruçar sobre Renascimento...

Até mais, people. Espero voltar em breve.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Festa, shops, preguiça

Fim de semana deveras bom foi esse!

Começou na sexta a noite: fui pra USP encontrar a Aline e a idéia era ir pra uma festa lá na Poli. Mas a gente chegou lá e adivinha? Cancelada! Pois é. Mas não desistimos e fomos pro C.A. da Vet ver o que tava rolando por lá! E como sempre as coisas não planejadas acabam sendo ótimas. Bandinha bacana, bebidinhas baratas, nada muito lotado. Foi super bacana! Pulamos, rimos, chapamos, conhecemos pessoas, debatemos idéias que eu nem lembro direito e cantamos muito quando algo bom tocava. A coisa rendeu até quase de manhã.

Sábado acordei tardão e devido à fome que me atingiu ao levantar da cama fui correndo pro Eldorado. Comi 2 Big Macs (sim, dois!), fiz comprinhas no Carrefour e encontrei a Dani depois. Papeamos bastante ali sentadas na praça de alimentação; deu pra colocar a conversa em dia. Fui pra casa e capotei. Dormi muuuito, e domingo foi um dia preguiçoso. Não coloquei o pé pra fora de casa, fiquei de pijaminha lendo, tomando chá, internetando, comendo e dormindo mais um pouco. Meu, tava muito precisando de um dia assim! Esse negócio de ficar correndo pra lá e pra cá esgota demais.

Daí é isso. Espero escrever mais em breve. Por enquanto chega.

Inté!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Lins-flash

Eu sei, tá faltando post. Paciência; vontade de escrever não falta.

Anyway, deixa ver o que aconteceu esses dias... ah, a semana foi interessante no trampo. Trabalhos novos, muitas reuniões, perspectivas diferentes. Mas passei alguns dias meio blue, saudade batendo forte e tal. Creio que é assim mesmo né? Altos e baixos.

Daí na sexta-feira quando eu tava começando a melhorar, aconteceram umas coisinhas aí e eu deprimi de novo. Saí do trampo e fui pro metrô... Resolvi ir pra Paulista, mas quando cheguei na Sé tava impossível entrar na linha azul. Aproveitei que tinha gente tocando piano (naqueles pianos públicos que ficam em alguns metrôs) e fiquei um tempinho debruçada na gradinha, olhando o fluxo de pessoas. O cara tocou Numb... mó nostálgico. E eu lá toda tristinha, me senti emo demais. Mas é bem legal ficar quieta olhando aquela infinidade de gente passando.

Quando melhorou a muvuca, fui pra grande avenida. Frio, nublado, garoa... Mas o bom foi que o vão do MASP tava vazio, daí fiquei por ali muuuito tempo pensando na vida. Aí me deu uns 5 minutos e pensei: ah, dane-se, vou pra Lins! Tá, quando decidi de vez já eram quase 10h, mas beleza. E fui.

Cheguei sábado cedo, como sempre. Internetei, toquei violão e até consegui estudar. Dia tranquilíssimo. Fui na casa do meu pai a noite, voltei, assisti filminhos, internetei mais. No domingo uma nova dose disso tudo, e fui também tomar sorvete e jogar Monopoly com a Bruna e o Kenji. Tava com saudade de conversar com eles e de jogar. Mas ainda precisamos de uma tarde longa e de mais pessoas pra jogar War, Master, Truco, Detetive, Imagem e Ação, Presidente e todos esses jogos que eu tou morrendo de saudade! Enfim, antes de sair de viagem encontrei a Carol online e papeamos no Skype (abençoado seja!), e isso foi delicioso! Trocar as news, matar um pouco a saudade (não adianta muito, ela volta assim que eu fecho a janela...). Fiquei mais felizinha!

E foi isso. Cheguei agora de manhã em SP e vim trampar. Força pra nova semana e sorte na prova de quarta.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Papo no ponto

Estava eu na República ontem de noitinha, com os fones no ouvido, esperando um Butantã-USP. Sem pressa, não tinha aula, tava indo pra estudar e consultar a biblioteca. O ponto estava razoavelmente vazio, o suficiente pra que eu sentasse nos banquinhos. E aí um senhor se dirige a mim:

-Moça, por favor, você viu qual foi esse ônibus que acabou de passar?
Eu tirei os fones do ouvido e respondi:
-Hum, Apiacás.
-Ah. [passam-se alguns segundos] Olha, vou te contar uma coisa que você não sabe: tá vendo esse hotel
aqui? O Excelsior? Sabe quem se hospedou aí?
-Ahn, não.
-O Che Guevara!
-Nossa, sério?
-Ééé, eu li a biografia dele. Ele se formou médico, e aí se tornou médico de navios. Aí ele precisava ir a Santos, porque lá tinha cursos relacionados a isso. Enquanto a viagem não saía, ele ficou aí.
-Caramba hein.
-Deviam colocar um retrato dele aí, não é mesmo?
-Opa, deviam sim. Ia ser uma big de uma propaganda!

[silêncio]

-O que você estuda?
-História!
-Puxa, e eu fui te contar logo uma coisa desse assunto!
-Pois é! Curioso isso!
-Bom, boa sorte aí!
-Pro senhor também!

E aí ele subiu no ônibus que passou e foi embora. Eu recoloquei os fones no ouvido e fiquei pensando nessas coisas doidas e meio sem explicação que acontecem por aqui. E no Che Guevara, que se hospedou no hotel atrás de onde eu estava...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Praia-flash

Eu sei, tou inteiramente em débito com esse blog. Não vou dar desculpas; vou me concentrar em escrever algo porque o tempo é curto.

Fui pro Guarujá no fim de semana! Apesar da chuvas que caíram na quinta e sexta, resolvi acreditar na previsão do tempo: diziam os caras que faria sol. E tive sorte! Solzão no sábado e no domingo (só na tarde do domingo que caiu uma chuva)! Saí do trampo sexta e fui direto pro Jabaquara, peguei busão e cheguei no Guaru umas 20h15. Fiquei conversando com a família, internetei, mas fui dormir razoavelmente cedo pra poder aguentar o dia seguinte.

Fui pra praia umas 10h, junto com Gu! Acabamos indo pra Astúrias mesmo, porque é mais perto. Muito mar, altos caldos, iogurte congelado, raspadinha, coca-cola. Adoro! Tava realmente bom; até a temperatura da água tava ótima, apesar da chuva no dia anterior. Voltamos pra casa depois e caímos na piscina. Depois jogamos ping-pong e aí foi hora de subir e tomar banho pra ir almoçar. Fomos comer num restaurante japonês, e eu me entupi de sushi.

Ao voltar pra casa dormi umas 2h e aí saí pra andar por aí. E andei pra caçamba, fui até o começo da Enseada (pra quem não conhece o Guaru: de onde eu estava dá praticamente 2 praias...). Fui no shopping, nas feirinhas (que estavam super boas de visitar, porque estamos fora de temporada né...), e matei a saudade das redondezas. Cheguei em casa, comemos pizza, e eu fiquei lendo e internetando até a hora de dormir.

Domingo novamente acordei e fui pra praia. Desta vez o Gu miou e eu fui sozinha. Fiquei a toa um tempão lá sentada embaixo do guarda-sol, olhando o mar e as pessoas passarem, e dando uns mergulhos de vez em quando, claro. Isso me faz tão bem... Anyway, voltei, fui pra piscina, tomei banho, almocei, começou a chover e passei uma tarde relaxante deitada no sofá e lendo. Peguei busão pra Sampa 18h30 e quando cheguei em casa já capotei na cama. E agora vamos pra mais uma semana...!

domingo, 24 de abril de 2011

Our place

Faz um tempo enorme desde a última vez em que eu senti vontade de escrever e estava com um computador por perto ao mesmo tempo. As coisas têm estado desreguladas. Hoje tudo deu certo, afinal.

Acabei de assistir a um episódio de Anos Incríveis... sei que já falei várias vezes dessa série, mas falo de novo e de novo se precisar, porque ela é fenomenal. Os comentários do narrador tem umz intensidade e uma realidade tão grande que é meio impossível você não se identificar em algum momento.

Hoje ele tava falando sobre o lugar em que crescemos, da rua em que vivemos e que conhecemos tão bem quanto nosso próprio quarto. Bem, eu não fui da geração que passava dias a fio correndo pelo bairro; sei que meus pais e tios aproveitaram muito mais essa alegria. Mas eu tive meus momentos felizes pela vizinhança.

Moro aqui nesse bairro há uns 17 anos; e nesta casa há uns 16. As memórias são intermináveis. Lembro de que quando a minha irmã nasceu, nós (eu, mamis e Dé) íamos quase todo final de tarde levá-la pra passear de carrinho em volta do quarteirão. Eu ia de patinete, sempre correndo, às vezes levando o Dé (não sei como cabíamos os dois; meu patinete é minúsculo).

Lembro de inúmeras partidas de bétia aqui na rua de casa. Tenho uma grande amiga que é minha vizinha de frente, e a gente se divertia jogando. O irmão dela sempre chamava algum amigo, e aí fazíamos duplinhas garotas x garotos. Às vezes saía briga, mas eu lembro mesmo é das risadas, das rebatidas memoráveis, de não querer que o dia escureça, e de voltar pra casa querendo que amanhã chegue logo pra jogar mais. Lembro de tirar a 'casinha' correndo da rua pros carros passarem (o que acontecia bem ocasionalmente).

Acho um barato quando o narrador comenta que quando a gente é criança tudo parece maior. É isso aí. A minha pré-escola ficava a apenas alguns quarteirões daqui. Mas eu lembro como tudo parecia mais longe. Quando fazíamos pique-nique na pracinha (que também fica a pouquinhos quarteirões da escolinha) parecia pra mim que a gente tava viajando, fazendo uma longa caminhada. Quando na verdade o caminho demorava só uns 10 minutos.

Mas é isso. Eu tenho que ir agora, volto hoje a noite pra Sampa e ainda nem arrumei mala. Um dia faço um post mais elaborado sobre o meu lugar aqui em Lins.

S2.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Virada Cultural - The 3rd edition!

Meu terceiro ano em São Paulo, minha terceira Virada Cultural (apesar de ser a sétima edição do evento)! E foi, como sempre, incrível, inesquecível e deliciosa! 11 shows completos assistidos, muita muvuca, muita risada, MUITO calor (mas dessa vez menos frio de madrugada), muita choração. Faltou só alguém que tá longe e um dia de sono depois. Mas vamos à descrição detalhada, às impressões e tudo mais que der na telha. Vai ser longo.

Encontrei o Rui lá na Luz às 16h. Tava muuuito calor! Já corremos pro palco da Júlio Prestes, onde seria o show da Rita Lee! Ficamos praticamente na grade! Ela entrou no palco com nem 10 minutos de atraso, e foi aquela euforia! Começou com Agora Só Falta Você, e não podia haver música melhor! Uma delícia cantar isso e começar a entrar no clima da Virada! Depois ainda teve Lança Perfume, Ovelha Negra, Doce Vampiro, Bwana (surtei loucamente nas quatro!!! Não sei qual foi melhor, foi tudo perfeito!!! Foi delicioso cantar Bwana com aquela batidinha super gostosa... e esgoelar Ovelha Negra sentindo a letra...!), umas que eu não conhecia direito, e a derradeira foi Flagra (acho que eu ia ter um troço se faltasse essa!)!

Cara, que DELÍCIA foi esse show! Ver a Rita de pertinho, que é doidona meeesmo, cantar muito as músicas especiais... foi lindo. Fora a galera delirando quando ela disse: "O Rock In Rio, perto da Virada Cultural, é um cemitério musical!" WOOHOOOO! É legal isso porque ela é paulistana meeeesmo, nasceu e sempre morou em Sampa, então rola aquela identificação! Aliás, já diz Caetano Veloso na canção "Sampa" né? "Ainda não havia pra mim Rita Lee / A tua mais completa tradução". Foi lindo quando ela disse: "Eu sou viciada na poluição e no cheiro de merda do rio Tietê!". Fala sério, gente, ela é foda demais!

Depois disso encontramos rapidamente com o Tiago e a Lari, mas acabamos nos separando em seguida. Eu e o Rui fomos pro Boulevar São João ver o cover de Beatles. A banda Beatles 4Ever fez uma maratona, tocaram todas as músicas de todos os álbuns dos garotos de Liverpool! Juro que eu poderia ter ficado as 24h naquele palco... mas não dá né gente? Tem muitas outras coisas pra curtir... Mas enfim, fomos pra lá ver o "Hard Day's Night"! Fase Ié Ié Ié, que eu adoro e todo mundo sabe! Foi ótimo! Depois a gente foi descansar um pouco na praça da República (eu tava muito cansadinha porque a semana foi tensa, conforme eu disse no post anterior). Voltamos então para os Beatles (fã é fã né?), lá pela meia noite, para ver o album Help!. Ele é fantástico, e um dos candidatos a meu album favorito dos Beatles! Yesterday, como sempre, me deixou estarrecida.

Aí corremos pro Largo do Arouche ver a Marina Lima (o show tava marcado pra 1h00). Na boa, eu não conheço quase nada dela, achava que era só Fullgás mesmo (durante o show lembrei de mais uma ou duas) mas mesmo assim queria ir. Fullgás é divertida, afinal. Enfim, tava muuuuito cheio lá! E chegamos muito em cima da hora, aí nem rolou ficar perto do palco. Preferimos ficar lá pelo telão mesmo. A Marina, apesar de carioca, foi fofa. Me irritou um pouco, porque toooda hora parava o show pra reclamar da qualidade de som! Aí recomeçava a música, parava, reclamava mais, voltava, afe, um inferno. Foi mó bonitinho, enquanto ela cantava À Francesa (sweetie, lembrei muito de você nessa música... sei que tu adora ela!) ela errou um pedacinho, fez uma cara de 'ops!' e disse: "Acho que eu que vou sair à francesa!" e sorriu. Adoro essas coisas! haha

Depois desse show eu realmente precisava sentar e dormir nem que fosse 15 minutos! Sabe quando bate um sono irrefreável? Enfim, sentamos num boteco, eu deitei a cabeça por 20 minutinhos, depois tomei uns goles de Coca gelada, e bora pra outra. Pra onde fomos mesmo? Errrm... Ah sim, passamos na República pra eu comer algo, e aí fomos já pro Beatles de novo, porque o Sgt. Peppers ia ser 04h30 e com certeza ia lotar. Meu, eu nem gosto tanto desse album, fui só porque é famoso mesmo. E durante ele percebi que realmente sou muito mais a fase ié ié ié; desse aí só as 3 primeiras prestam... e When I'm 64, claro.

Dessa vez fomos espertos e, quando o show acabou, passamos por trás do palco, indo em direção ao Anhangabaú, em vez de subir a São João com a muvuca. Acabou que demos de cara com o Stand-Up Comedy. Eu nem tava afim de ver, mas como estávamos lá resolvi aproveitar... e meu, me surpreendi! Os caras são muito bons! Eu tava cansadona e querendo sentar, mas não conseguia sair de lá, era piada atrás de piada, e eu rindo que nem idiota! Muito bom meeeesmo! Amanheceu e a gente continuou rindo por ali. Saímos só porque ia ter uma Orquestra com cara boa lááá no Arouche.

Enquanto a gente atravessava a São João, passamos por um palco X, que tava tocando aquela música famosinha dos anos 80, "I travel the world and the seven seas, everybody is looking for something", sabem? Sweet Dreams, acho. Enfim, daí falei pro Rui: "Nossa, será que eles tão fazendo uma seleçãozinha básica oitentista?". Esperamos acabar a música pra ver a próxima... e qual não foi minha surpresa quando tocou nada mais nada menos que GIRLS JUST WANNA HAVE FUN! Aí pronto né, comecei a chorar, não sabia se pulava ou se secava a cara. Parece brincadeira né? Saudade, saudade que me consumiu! Ah, Carol, que falta você faz, sweetie =/ Credo, só de lembrar já tou bixinha de novo aqui.

Bom, bola pra frente, não tocaram mais hits daquela época (por isso digo que foi a coincidência master!), então seguimos mesmo pro Arouche. Meu, a orquestra tava muito boa! Era composta por vários metais, e aí eles iam tocando músicas pop famosas meio em ritmo de Jazz! E os caras eram muito palhaços, dançavam no palco, encenavam, foi super divertido! Tocaram muuuitos clássicos; de Descobridor dos Sete Mares a Johnny B. Goode, passando pelo tema de Poderoso Chefão e Let's Twist Again! Gostei muito meeesmo! A título de informação, er a Big Time Orchestra.

Anyway, esse show aí foi 07h, horário bom, tava razoavelmente vazio, fresquinho, sol fraco. Daí beleza, depois disso fomos pro McDonald's da Ipiranga. Tava lindamente vazio! Aí foi hora de ir ao banheiro decentemente, lavar as mãos e o rosto e sentar de forma digna (não nas caçadas por aí...). Comemos e eu tive que ficar uns minutos repousando. Isso foi fundamental. O sol lá fora foi subindo e quando a gente saiu já estava insuportavelmente quente! Voltamos pro Anhangabaú pra ver mais Stand-Up Comedy! Casquei demais com o Fabio Porchat e todos os outros; eles realmente são bons.

Lá pelo meio dia nos encaminhamos pro palco Barão de Limeira (depois de comprar, literalmente, 3 litros de água) onde tava tendo Almir Sater! Foi uma pena ter chegado no fim... queria ter visto mais músicas... no fim só vi umas que não conhecia, e Chalana. Essa musiquinha me lembra minha infância, ela é tão fofa... Enfim, daí mesmo com o sol imperando majestosamente lá no alto fomos pro início de tudo, o palco da Júlio Prestes. Os 3 últimos shows que iríamos ver seriam ali.

Primeiro veio o Frejat! Eu já tinha visto um show dele no Ibira, mas sempre vale a pena ver de novo! Ele é lindo demais, e as músicas são muito boas. Uma das primeiras que ele cantou foi Por Você, que eu cantei bastante emocionada, olhando aquele céu azul lindão. Depois teve Bete Balanço, Segredos, Amor pra Recomeçar, algumas que eu não conhecia, homenageou Legião Urbana, e terminou com adivinhem qual? Siiiiiiiiiim, Exagerado!!! Nossa, foi a loucura né? Pulei pacarai, enquanto as lagriminhas insistentes caíam.

Depois do Frejat teve um momento que já tá pra virar clássico de Virada! Eu e o Rui távamos lá na grade cantarolando músicas aleatórias, esperando a Blitz chegar e ignorando o sol no pescoço e tal, aí vem uma moça: "Oi, somos da RedeTV!, vocês deixam a gente entrevistar vocês, perguntar como tá sendo a Virada, se tá sendo segura, etc, etc?" Haha, óbvio que eu respondi que tinha vergonhinha e que não ia rolar, mas meeeeu, acho que devo ter cara de participante de Virada, porque já é a segunda vez que acontece isso! Muito bom!

Anyway, logo veio o Evandro Mesquita com a Blitz, e foi super bacana! Ele é uma figura né, faz palhaçada no palco, e mesmo as músicas tem letras cômicas. Eu conheço pouco, na verdade 3. Fiquei doida com Geme Geme (aquela do "seja sob o sooool / ou debaixo de chuva" e com a clássica oitentista Você Não Soube Me Amar. Abanei os braços quando tocou "Estou a dois passos do paraíso / não sei porque que eu fui dizer bye bye", e pulei muito com Óculos (que nem é deles, é dos Paralamas!). Aliás essa música é uma delicinha pra pular né?

E o último show: RPM. Esse show foi foda, porque as duas músicas que eu conheço, as mais clássicas, me lembram muito a srta. Carol, que eu queria muito que estivesse ali comigo (tá, na verdade eu senti isso durante toda a Virada, como já disse aqui, e tou sentindo durante todo o ano, como disse o Gabriel, mas nessas horas a coisa piora). Daí foi difícil cantar Loiras Geladas; mas esgoelei mesmo assim. Aí o Paulo Ricardo (que de fato é lindo demais) começou a cantar uma música que eu não conhecia mas que já viciei: London, London. Cara, que música era aquela??? LINDA! Eu já tava emocionadinha, aí que desatei a chorar. Pelamor, música maravilhosa! Adorei o fato de que em algum momento do show, quando ele tava fazendo propagandinhas do CD, ele disse: "...e nesse fim de semana nós vamos lançar o CD novo no Perdidos Na Noite... hahaha... quer dizer, Domingão do Faustão!" Quem viveu os anos 80, ou pra quem é fã da década como eu, entendeu a piada! Coisas que alimentaram o clima nostálgico da galera...

Aí eles ameaçaram ir embora sem tocar A música. Todo mundo começou a gritar mais um, e eles voltaram entonando Olhar 43! Háááá, fechou com chave de ouro, foi maravilhoso! Cantei verso por verso, lembrando do palquinho do Siga La Vaca, onde cantei isso tantas vezes com as meninas...

E foi isso, cara. Aproveitei muito, cantei sem parar, e foi aquela emoção. Gente, Virada Cultural é uma coisa sempre inesquecível. É um clima único, eu recomendo a todos, do fundo do meu coração. Sabe, quando saí de casa no sábado eu tava com dor de cabeça, dor de garganta, super cansada por ter dormido mal... achava que não ia conseguir virar; mas meu, quando eu cheguei no centro... quando vi a galera... quando ouvi a primeira música da Rita Lee... eu senti aquela sensação que só sinto uma vez por ano, que é quando estou ali na Virada. Não sei todos sentem isso; mas eu sinto uma alegria tão grande que nem sem explicar. E mesmo nessa edição, sem a minha grande companheira de todas as horas (vocês não compreenderiam o quão difícil é essa sensação de falta), eu consegui criar forças pra admirar a Terra da Garoa e toda aquela atmosfera cultural e feliz que a envolve durante o evento.

Digo que é necessário muito bom humor. Porque você vai enfrentar muvuca, vai passar muito frio durante a noite, e muito calor durante o dia, em alguns momentos vai ter que andar pra caramba, os pés doem. Mas vale a pena; e como vale a pena! Pelo menos pra mim... quando ouço os primeiros acordes das músicas que amo todo o cansaço/frio/calor desaparecem. E eu só penso em pular e cantar. Apareçam lá ano que vem. Eu irei, com toda certeza.

Show da Rita Lee: eu tava lá.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Work³

Ok, tá marcado que esse post é de 15 de abril, mas na verdade verdadeira estou escrevendo ele no dia 18 de abril. Sim, eu sou estranha, mas é porque tenho que organizar essa porra aqui; vai ter o post especial da minha terceira edição da Virada Cultural, que virá logo após esse aqui. Aliás ele vai ser longuinho, talvez só role redigi-lo em Lins (logo voltarei).

Mas vamos falar da semana. Terça foi um dos dias mais corridos que eu já tive. Eu tinha aula, mas o trampo me segurou até 19h30. Deu 18h e eu tava chateadinha por não poder sair e jea tinha desencanado de ir pra aula. Mas deu 19h30 e tava tudo terminado e eu pensei: "Puxa vida, se eu correr pego a segunda metade da aula!". Daí beleza. O problema é que estava caindo o céu! Chovia muuuuuuuito, e eu lá com meu guarda-chuvinha
minúsculo. Cheguei no metrô Tatuapé encharcada (e olha que o caminho não chega a dar 10 minutos). Tava irritada, nervosa e xingando o mundo. Mas fui pra República. E lá, mais dilúvio. Quando eu gritei internamente: "Ao inferno com a USP, vou é pra casa!!!" passou um lindo Butantã-USP. Aí eu achei que fosse um sinal e fui...

Fiquei feliz: cheguei a tempo, bem no intervalo, e consegui ver o Julio falar um pouco do Sarmiento. Aí voltei pra casa tardão, toda úmida e morrendo de frio. Tenso.

Quarta fiquei com raiva do mundo porque saí 18h em ponto do trampo e cheguei na USP tri-tarde. Mas tri-tarde meeeeesmo.


Quinta foi uma maratona... Vim pro trampo e logo cedo fomos pra uma gráfica, fazer umas conferiencias por lá. Eu sabia que nós iríamos, e sabia que sairia de lá tarde. O que eu não sabia é que a gente ia varar a noite! Haha! Cara, foi uma loucura. Eu cheguei lá e já tinha um pessoal que tinha varado a noite anterior. Aí eles foram descansar e eu fiquei com a segunda turma por ali. Pagaram almoço pra gente (Big Mac, yei!) e aí foi a tarde toda de trabalho. A noite ficaram alguns felizardos como eu... Pedimos pizza, e depois mais conferência. Saímos de lá era quase 6h da manhã... mas aí fui liberada pra ir pra casa e só voltar segunda.

Cheguei em casa meio zureta, mas quando abri a porta do meu quarto e vi o pacote da Submarino que eu tinha encomendado... lembrei do lado bom de estar fazendo o que eu faço. E capotei feliz na cama. Acordei umas 3 da tarde e fui pra USP! Ah, que delícia! A quanto tempo eu não ia pra lea de dia... fui bandejar com a Aline, e mesmo tendo sido ovo frito eu tava mais alegre impossível! Super saudade que eu tava de bandejar! Depois disso fomos dar um rolê curto na Paulista, e ainda fui depois comprar passagm pra Lins na Barra Funda. Enfim, cheguei em casa supostamente agora há pouco (coloquei o horário do post pra 23h porque foi mais ou menos isso...). E agora bora dormir porque amanha tem VIRADA CULTURAAAAAAAAL!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Filme e site

Ai meu Senhoooorrrr, eu querendo e precisando escrever aqui no blog (e precisando muito trabalhar!), e descubro que a Flá criou um novo blog sobre um dos assuntos que mais me fascinam: turismo! Mas vou escrever aqui antes de dar umas olhadinhas por lá... e cair de cabeça do trampo.

Tou cansada e ainda nem estamos no meio da semana. Fogo, viu. Ontem saí daqui era quase 8h da noite, yei. E hoje tem aula, ou seja, dia de chegar em casa meia noite. Haja pique!

Mas o que me conforta é que vou ver a Rita Lee de pertinho no sábado! Virada Cultural, meu povo! Delícia!

Enfim, fim de sem
ana foi bacana. Pelo menos o sábado... Fui ao cinema com o Rui e o irmão dele, assistimos "Esposa de Mentirinha", com uma dupla que eu adoooro: Jennifer Aniston (a.k.a. Rachel Green) e Adam Sandler! Meu, eu curto muito ambos! Mas o mais legal foi que nesse filme a Jennifer tava muito parecida com a Rachel! Tinha umas falas que eu juro que via a miss Teeny-Weeny na tela! Sabe, aquela entonação de Rachel que só os fãs conhecem? Porque nos filmes pós-Friends ela sempre tava meio apagada, fazendo algum papel dramático e tals.

E o Adam Sandler, bem... o de sempre né! Admito que ele sempre faz o meeesmo tipo de papel, mas eu gosto, fazer o quê?

Depois do filme comi uns sushis e bora pra casa dormir cedo pra ir tr
abalhar no outro dia. Shooow de bola.

E foi isso, pípou. Vim escrever aqui pra tentar
não acumular muita coisa e deixar livre pra deliciosa Virada Cultural que vem pela frente. Até mais!

P.S.: Já falei que tou apaixonadinha pelo Grooveshark né? Ele é tipo um YouTube mas só de música. Ótimo pra gente que nem eu que ama procurar novas versões de músicas, ou simplesmente ou
vir musiquinhas que você esqueceu de colocar no pen drive. Mas o mais engraçado é que quando você cria um perfil no site, ele mostra o histórico do que você ouviu nos últimos dias... e quando você ouve muitas vezes a mesma música, aparece algo como o que está no meu agora: "walkyria89 está obcecado pela música Busca Vida do Os Paralamas do Sucesso do álbum Arquivo II: 1991-2000"

Nada como um site que te entende né?

Tou mesmo.

sábado, 9 de abril de 2011

Finalmente...

Okay, vamos escrever correndinho aqui que eu tenho programa marcado pra daqui a pouco!

Vou ter que trabalhar domingo (amanhã), obaa! #IRONIA

Foi uma semana tensa... mudei de sala lá no trampo, tou junto com o pessoal da Ilustra/Multimídia de novo... não sei se é temporário ou não, mas enfim. Tamos ajudando nuns trampos lá. Muita correria, mil coisas pra fazer, aquela beleza.

Anyway, deixa eu falar da minha volta pra Lins semana passada... foi bacana, deu pra descansar bastante, por mais que tenha sido super rápido. Mas vamos começar por um fato super engraçado. Sexta-feira eu saí do trampo e fui ao Eldorado com a Aline, ficar a toa e jantar, antes de ir pra Barra Funda. Aí fui pra lá, comprei passagem, e me encaminhei pra plataforma de embarque. Enquanto tava lá esperando, aparece o Kenji! Oh! Tá, não é uma coincidência tão grande porque afinal moramos nas mesmas cidades.

Mas o engraçado foi...

"-Que horas é seu ônibus?
-23h35!

-O meu também!

-E a poltrona...?

-Haha, já pensou se for do lado? A minha é 19...
-Não acredito... *mostra passagem* poltrona 20...!"


Coincidências assustadoras!


Bom, daí chegando em Lins, fiquei fazendo o de sempre, ou seja, nada (adoro!) e a tarde fui ao jogo do Linense contra Americana. Perdemos, mas tudo bem, foi divertido!

Domingo eu realmente fiquei a toa. Deitei na varanda de casa e fiquei ouvindo música por horas seguidas... mas horas mesmo! Simplesmente cantando junto com o rádio. Tava precisando... eu passo os dias com barulho de ônibus me perturbando, correndo de um lado pro outro, resolvendo coisas no trampo, tentando me concentrar nas aulas. Aí é bom parar, sabe? Simplesmente... parar?


E foi isso. Cheguei segunda de manhã em Sampa e fui direto trabalhar... Mas nem tava tão cansada... Dormi bastantão na casinha... Agora chega de escrever gente. Vou lá passear.

P.S.: Fiquei detonada essa semana com lance da escola no Rio. Deprimi demais, fiquei imaginando se fosse com meus irmãos, e quase comecei a chorar lá no trampo. Me atormentou muito, fato.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um minuto

Semana loucamente corrida, não vai dar pra postar decentemente aqui.

Só vim avisar mesmo.

Mas assim que der, corro pra atualizar. Detesto deixar isso aqui abandonado por mais de 1 semana, mas por enquanto é o jeito. Vamos ver, com sorte amanhã ou depois eu consigo dar um jeito de vi escrever que nem gente.

Mas por enquanto fica nisso.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Overdose de Paulista

Afe, demorei pra postar, que coisa...

Mas vamos ao fim de semana. Que foi deveras agitado, devo dizer!

Sexta-feira saí do trampo e fui encontrar com a Aline lá na USP. Apesar de ambas estarem cansadinhas fomos dar um rolê na Paulista! E foi ótimo. Finalmente poder conversar sem se preocupar com as aulas, com o horário de voltar pra casa e dormir cedo e tudo mais. Andamos e andamos, tanto que chegamos na outra ponta da avenida. Jantamos no Shopping Paulista e depois voltamos. Breve parada no supermercado pra ver os ovos de Páscoa e depois descemos a Augusta. Demos uma olhada no Pub, demos uma olhada no bar do Oswaldo (que não estava com música ao vivo...) e acabamos não ficando em nenhum dos dois. Ficamos perambulando por ali mesmo, e depois corremos pra pegar ônibus pra voltar pra casa.

Enfim, daí sábado... bora passear de novo! Fui com a Vivs no Eldorado tagarelar e comer. E ver vitrines, andar pela Saraiva. Ficamos por lá até umas 7h acho, e aí ainda tivemos a pachorra de ir pra Paulista passear e depois comer tacos na Augusta. Tava com saudade de tacos.

Domingo eu realmente tinha que estudar, descansar e ficar em casa. Maaas... a Bruna veio pra SP, e eu não podia deixar de vê-la! Daí acabamos nos encontrando na Paulista (essa avenida me persegue... e eu adoro!) pra ficar de boa. Tomar café, conversar, essas coisas que eu adoro.

Bom, tudo bem, não li uma pá de coisas que deveria ter lido. Mas eu conserto. Tenho que consertar né, ainda mais fazendo só duas matérias.

Aliás... tou adorando a aula de América Independente. O professor é muuuito engraçado! Ontem a aula foi sobre Bolívar. Fiquei feliz por ter conseguido chegar só 10 minutos atrasada... e mais feliz ainda por ter conseguido ficar até o final (e acabou 5 pras 11h). Eu sei, parece engraçado, mas juro que tou começando a comemorar coisas assim!

Anyway é isso, people. Só vim atualizar mesmo. Tchauzim!

sexta-feira, 25 de março de 2011

High Noon

Enquanto eu vinha pro trampo hoje ouvindo minhas musiquinhas, começou a tocar uma música que eu tinha esquecido que era tão sublime. Eu a ouço desde que me conheço por gente... É a primeira música de um CD que tem lá em casa, de temas de filmes Western tocados pela London Starlight Orchestra.

Foi tão surreal lembrar dessa música que eu até parei de andar e sei lá, fiquei meio perdida. Não é bem 'lembrar', porque afinal eu mesmo a coloquei no mp4, é na verdade 'ouvir com atenção'. E perceber o quão linda ela é.

Se quiserem terminar de ler isso ouvindo a dita cuja, eis o link.

Mamãe sempre foi uma apaixonada por filmes de faroeste e John Wayne em especial, e apesar de eu nunca ter conseguido sacar a graça deles, me acostumei bastante com as músicas marcantes. Foram noites incontáveis em que eu estava ali na sala, no computador, ou lendo, e o John Wayne ali cavalgando na TV com a orquestra ao fundo.

Mas na verdade High Noon me lembra um dia x, perdido nos confins de 2000 e pouco, em que a gente (quando digo 'gente' é muita gente) foi almoçar no Kobori (quem é de Lins sabe...) e na volta o CD tava tocando. Tinha sido um almoço bom, família e amigos da fam
ília reunidos, mesa das crianças montada e tal. E aí eu só lembro de ter me sentido tão segura, tão leve e de boa... no banco de trás do carro e olhando a estrada. Engraçado né? Uma coisa tão perdida e que marca tanto.

Fica a recomendação sincera do tal CD, que eu nunca esqueço o nome: 22 Famous Western Film Themes. Todas as músicas são sensacionais (destaque pra Magnificent Seven e A Gun for Ringo), ao menos pra quem nasceu e cresceu ouvindo isso.

Hey, Clint. You're wonderful.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tagarelice

Em casa tinha (ainda deve ter mas não sei onde está), uma coleção de LPs de músicas clássicas em geral... e em um deles tinha "Jesu, Joy of Man's Desiring". Lembro de uma tarde em que fiquei estarrecida, ouvindo aquela melodia deliciosa.

Por que falei isso? No idea. Me deu vontade de escrever coisas aleatórias, pra variar.

Isso também me faz lembrar de outro LP que perdeu-se e que eu gostava muito quando era pequenina. Era o "Românticos de Cuba no Cinema". Tinha uma capa engraçada, amarela, com um cara de chapéu esquisito e uma moça bonitona estirada chão. Engraçado que essa capa marcou muito, eu lembrei de todos os detalhes antes mesmo de caçar a imagem no Google. Eram umas músicas que com certeza todo mundo da minha geração acha brega... mas eu ficava encantada.

...e aí outro dia eu tava no metrô, com a minha marcante camisa do Linense, quando um senhor vem falar comigo, dizendo que jogou no Santa Cruz com algum dos jogadores atuais do Linense. Ou algo assim. Mas ele pareceu feliz de ver a camisa, e eu fiquei feliz por alguém ter reconhecido. E aí a Sé chegou, ele saiu, eu fiquei, o trem encheu, e nós provavelmente nunca mais nos veremos na vida.

Acho que eu nunca falei aqui sobre as minhas crises hipocondríacas né? De vez em quando tenho esses surtos, fato. Agora, por exemplo. Tou com infecção urinária de novo (meu fim de ano já foi atormentado por isso em 2010) e apesar de já estar tomando remédio e getting better, crio umas neuroses tensas. Começo do nada a achar que tenho alguma coisa grave, e aí só dá a Kiki no Google pesquisando sintomas de pielonefrites e outras coisas macabras. Pode parecer engraçado e patético pra quem vê de longe, mas garanto que não é legal e não é manha. É um probleminha sério que tá na lista dos que devem ser tratados com psico.

Tou baixando e ouvindo cada um dos albuns daquele livro "1001 albuns para ouvir antes de morrer"! Provavelmente vou cansar antes de terminar, mas por enquanto tá divertido!


É isso. #pasqualefeelings

segunda-feira, 21 de março de 2011

FestECA, saídas e Starbucks

Acho que esse fim de semana que passou foi o primeiro desde que eu comecei a trabalhar que não descansei praticamente nada! Mas foi bom, foi gostoso.

Sexta teve festECA, uhuuu! Nossa, eu tava precisando muito festar, pular, chapar, esgoelar e tudo mais. E fiz tudo isso! A festECA do ano passado tava melhor, tocou muito mais música boa... mas essa também valeu! Outra coisa que foi meio trash foi a lotação da entrada! Furamos fila e mesmo assim foi uma esmagação e uma demora absurda pra entrar. Mas depois de aturar esses pesares foi só alegria! Eu, Aline e Rosi pulamos até que bastante!

Sabe, as festas da USP têm um ambiente bastante curioso e, se você tiver disposição pra incorporar o espírito elas podem ser incrivelmente divertidas! Por exemplo, foi muito bacana porque lá pelas tantas, no meio da festa, tocou a música tema de Pokémon e a musiquinha do ratinho tomando banho (do Castelo Rá-Tim-Bum) e cara, por mais que elas estivessem fora de contexto... todo mundo cantou e pulou muito! Afinal quase todos ali eram da mesma geração, assistiram esses programas, curtiram e tal... Daí fica uma energia muito show!


Foi uma delícia também quando tocou Bad Romance... surtei, gritei muito, pulei! Me diverti quando tocou Ojos Así, da Shakira! Essa foi pra Aline! E aí nós duas cantamos e pulamos muito quando lá pro final tocou All The Small Things! Meio com lagriminhas nos olhos de saudade de uma certa pessoa que tá lá longe... e que sentimos MUITA falta! Carol, sweetie, é difícil expressar a falta que sentimos da senhorita.

Totalmente surreal foi tocar Volare, do Gypsy
Kings! Eu piro com isso. Aliás, isso é fato, eu piro com muita coisa. Pirei com Believe, da Cher; com Something, do Lasgo; com One More Time, do Daft Punk; e outros mais que tocaram por lá. Ficou faltando uma pá de clássicos... Anos 80 por exemplo. Mas vendo pelo lado bom foi um pouco menos de nostalgia.

Sei que a gente foi embora umas 5 e meia... ainda fiquei conversando com a Aline lá no Crusp um tempão, até amanhecer... falando do que a gente sempre fala, dando risada e tudo mais. Eu poderia colocar uns trechos das conversas aqui, mas hum, acho melhor não! haha

E aí, andando pela Cidade Universitária de manhãzinha ao voltar pra casa... passei perto da reitoria e vi as 3 bandeiras hasteadas: Brasil, São Paulo e USP. Não sei porque, mas achei excepcionalmente bonito dessa vez... e olha que passei por ali centenas de vezes.

Tomei café numa padoca perto de casa... e senti falta de barulho! É que tomo café da manhã todo dia no Anhangabaú, com aquela barulheira, garçom gritando pão na chapa pra cá, café com leite pra lá, ônibus passando... e aquele silêncio do bairro me incomodou, de certa forma. Será que tou realmente virando paulistana???

Chegando em casa... banho e cama! Acordei 3 e pouco e tava passando Doce Novembro na TV! Aaaah, adoro! Me enrolei no edredom, catei um chocolate e fui pro sofá. Meu, esse filme é foda, fala sério. Eu tenho que segurar muito o choro na hora que toca Only Time.

A noite fui numa pizzaria lá na Vila Madalena com o Alexandre! Eu nunca tinha saído lá praqueles lados... uma pena, porque é um bairro bacana demais. Preciso me informar das baladenhas por ali, e dos barzinhos, que deve ter muita coisa interessante.

Domingo dormi um tanto... aí pretendia ir ao Eldorado comprar comida... Mas foi engraçado, quando fui chegando perto do shopping, não tava com a menor vontade de descer... ônibus vazio, sem trânsito, musiquinha no ouvido... aí desisti de descer e continuei vendo as ruas e viajando nas canções (desde criancinha eu gosto de andar de carro e ouvir musica). Eu sei, acho que sou a única pessoa do universo a fazer uma coisa desse tipo! Mas tô nem aí, tava bom mesmo. Aí o Kenji me mandou mensagem falando que tava na Paulista, então me encaminhei pra lá! Fomos pra um Starbucks ali nas redondezas da grande avenida! Apesar de cheio, conseguimos duas poltronas vagas! Aí sim, foram horas de conversa e café! Cenário Friends total! Relembramos os melhores sons da festECA, discutimos sobre Orkut e Facebook, falamos de faculdade e enfim... tagarelamos. Fomos embora devia ser quase 8h!

E agora tem mais uma semana pela frente... Força e fé, galerinha. Sexta tá logo aí. Haha!

domingo, 13 de março de 2011

Money!

Aaaah, finalmente fui comemorar a entrada de money na minha conta ontem! É realmente uma delícia isso!

Fui ao Eldorado, comi muuuuuuuuita comida chinesa! Rolinhos de primavera, frango xadrez, yakisoba e tudo isso junto e misturado. Bom demais!!! Fazia uma cara que não comia isso... nem lembro a última vez, pra falar a verdade!

Mas esse foi só o começo. Dei uma pausa pra ver vitrines e fuçar a Saraiva, e aí durante a tarde fui tomar café no Starbucks e ficar a toa lendo. Cappuccino e muffin, poltronas agradáveis, faltou só ter um Chandler ou uma Rachel ali do lado.

E hoje, back to the real world, vou dar um jeito do meu quarto, que pela primeira vez tá me parecendo meio bagunçado, e começar a ver os textos pras aulas. As dessa semana ainda não tem nenhum, mas pra sema a que vem já vai ter, e vou tentar adiantar...

Aah, voltando no tempo, acabei nem pulando carnaval... aquela chuva não animou, então passei um feriado mais preguiçoso mesmo, vendo How I Met Your Mother com o Dé, ouvindo música e fazendo palavras cruzadas na varanda, dormindo. Segunda fui ao Choppão com a Bruna e o Kenji. Foi bom ficar tagarelando! E terça fui comer pizza na There com meu papis, a Su e o Dé, logo antes de voltar pra cá.

Agora é hora de começar a esperar ansiosamente pela semana santa! Afe, cada vez que eu penso que a USP vai emendar, como sempre, a semana toda e que eu não vou poder aproveitar isso... me dá uma coisa! Mas espero que pelo menos a sexta-feira SANTA eu tenha livre lá no trampo.

Anyway, vou indo, people. Nos vemos!

domingo, 6 de março de 2011

Folguinha

Há, meus posts aqui têm rareado tanto que eu tou lembrando do meu primeiro blog, o finado kikaskater.weblogger.com! Naquela época eu só podia entrar na internet nos fins de semana (porque era mais barato), depois das 14h do sábado. Aí consequentemente postava 1 ou 2 vezes por semana, no máximo!

Anyway, voltei pra Lins genteee! Sim, uma maravilha, cheguei ontem de manhã. Depois de uma longa viagem muito atrasada... eu nunca tinha visto a Barra Funda tão lotada, e nunca havia tido a infelicidade de pegar um atraso de bus tão grande! Eu deveria ter saído 23h45, e acabei saindo 1h15! Mas de buenas.

Sexta fui pro trampo já de malas feitas. Saí de lá 17h (saímos mais cedo nas sextas-feiras) e fui enrolar lá na Paulista, no shopping Center 3. Starbucks básico e palavras-cruzadas... mas aí o shopping fechou. E eu ainda tinha umas 2 horas de folga pela frente até o horário do bus. Fui pro metrô, e como ele tava vazio fiquei na linha verde, indo pra lá e pra cá, meio dormindo. Achei que fui e voltei da Vila Madalena ao Sacomã umas 3 vezes! Eu sei, inútil demais, mas o que eu podia fazer?

Ontem fui ao jogo do Linense, contra o Corinthians! Sim, foi super bacana, estádio até que cheio mesmo com o tempo de chuva e a garoa insistente! Tudo bem, perdemos e tal, mas paciência. Valeu pelo grande acontecimento!

Hoje a tarde fui na casa da Maísa ver desenho, comer bolo e colocar a conversa em dia! Isso é sempre bom, com chuvinha e tempo nublado fica ainda melhor! Agora a noite vi uns episódio de How I Met Your Mother com o Dé... mas como a nossa net tá uma beleza não deu pra baixar mais e resolvemos deixar o resto pra amanhã.

Acho que é isso, personas... vim postar só pra atualizar mesmo! Agora vou aproveitar o Fleetwood Mac tocando aqui pra internetar feliz da vida (faz tempo que não faço isso) tomando minha Coquinha gelada. Se pá rola um Friends mais tarde ou uma partida de Age. Até logo, amiguinhos!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Humanos, acima de tudo

Tenho bastante consciência de que se tivessem que me definir em poucas palavras, muitas das pessoas - tanto as que me conhecem bem como as que trocaram poucas palavras comigo - pensariam logo em duas coisas. Harry Potter e feminismo. Quanto à primeira, não restam dúvidas. Mas a segunda, embora também me descreva, precisa ser esclarecida. É incrível como tem gente que ainda não compreende as minhas idéias.

Várias horas da minha vida eu gastei discursando em favor das garotas, brigando com quem as subestimava, lutando contra estereótipos. Eu briguei muito, fiquei mal, xinguei o mundo. E eu mesmo me intitulava de feminista, e talvez tenha chegado a afirmar que as garotinhas deveriam ganhar a guerra dos sexos.

Mas as coisas mudam. Eu abracei a causa quando tinha, sei lá, uns 14 anos de idade. Não se tem muita coisa na cabeça nessa época (não que agora eu tenha, mas de lá pra cá muitas coisas aconteceram!).

Vivo pensando nos meus conceitos (pra que servem as horas solitárias na Paulista e no ônibus, right?) e nos últimos tempos, acho que cheguei à conclusão de qual é, realmente, a minha causa. Creio que tudo se resume a uma palavra, e nem é igualdade: é a liberdade.

Há uma frase da famosa feminista Simone de Beauvoir que diz que "a gente não nasce mulher; se torna mulher". Lya Luft discordou disso no livro que eu estava lendo ontem, mas eu tenho que concordar. Existe uma construção social muito densa, que pesa demais sobre a vida. Já disse isso pra muita gente, mas vou registrar aqui de uma vez por todas.

Meninas vestem rosa, meninos vestem azul. Elas brincam de boneca, eles de carrinho. Elas sentam de perna fechada, eles falam palavrão. Por que isso? Já perguntaram pras garotas se elas querem brincar de boneca? Tudo bem, a maioria pode querer. E as outras? Condenadas a seguir o resto? Se fosse uma impossibilidade de agradar a todos... mas não é! Neste caso é perfeitamente possível atender a cada um. Compreendem quando a senhora Beauvoir fala de se "tornar" um gênero?

Aí vem a questão da liberdade, que eu disse ali em cima. Tínhamos que ser livres para escolher. Pombas, e aí, eu sou uma garota que gosta de brincar de carrinho, tem algum problema? E eu não uso saia, portanto vou sentar do jeito que bem entender. Me irrita muito aquela frase: "Homem falando palavrão é feio. Mulher é mais feio ainda!" POR QUE? Eu nasci XX e por isso tenho que ser meiga, doce e usar um vocabulário todo fofo, é isso? Não, cacete! Se você acha que usar palavreado chulo é feio, que seja feio igual para os dois. A frase ali parece boba, mas prestem atenção porque ela exemplifica muito do que quero dizer: pressupõe todo um comportamento construído especificamente para garotas e garotos.

Na minha cabeça é tão simples de entender. Eu só quero ter liberdade para agir sem me basear nos meus cromossomos. E não venham distorcer minhas ideias: eu não estou dizendo que homens e mulheres são iguais. Não são meeesmo. Sim, existem diferenças, mas na boa... não gosto de estereótipos. Prefiro pensar nas diferenças individuais... o mundo tem 6 bilhões de pessoas; chega a ser patético querer dividi-lo ao meio e achar características que definam uma metade e outra metade. Pra mim as diferenças pra valer não vão muito além do biológico, não.

Tão seguindo a minha linha de pensamento? É muito difícil me expressar e organizar as idéias; sei que tá ficando meio bagunçado.

Tenho que dizer aqui, antes de mais nada, que eu tive sorte, porque fui criada numa família (entenda-se família aqui como "pais") que sempre me deu muita liberdade de agir como eu queria. Não me davam mais bonecas quando viram que eu não gostava e nem me obrigavam a usar saia.

Já meus parentes do lado materno, que acabou sendo com quem eu convivi e viajei mais, é muito diferente de mim. Não vou ficar desabafando aqui, até porque temos que ser superiores e relevar... Mas pequenas coisas sempre aconteceram, que machucaram muito e provavelmente ninguém percebeu. Estou seguindo o conselho de uma pessoa que, certa vez, conversando comigo sobre esse lance feminista, me disse pra não ficar "olhando" pra esses preconceitos. Ela me disse: "simplesmente olhe pro outro lado. você só vai se desgastar se fixar em cima disso". E é verdade.

Mas fica a dica: it's all about choice. Se você é feliz brincando de casinha e usando vestido, vai fundo! Se você quer casar e cozinhar pro maridão, ótimo! Se você quer trabalhar fora e pagar uma empregada porque odeia limpar a casa, ótimo também. Entendem agora? Eu não critico, absolutamente, uma mulher que gosta de cozinhar e ficar em casa. Critico quem faz isso porque acha que é o que mulheres fazem. Se você faz realmente porque gosta, então tá tudo certo! É tão simples. Pense em cada pessoa como um SER HUMANO e não como um garoto ou garota. O mundo será mais feliz, garanto-lhes. E eu também.

5 assuntos num post

Essa semana que passou eu creio que foi a melhor semana lá no trampo até agora... consegui resolver alguns problemas que apareceram, recebi uns elogiozinhos e ainda casquei o bico com a chuva que caiu dentro da sala! Sim, choveu pra caramba esses dias, e descobrimos que a sala onde fiquei essa semana (junto com o pessoal da Ilustração) tava com um problema no teto... daí molhou tuuudo, parecia aquele episódio do Chaves, das goteiras e tal!

Ah, finalmente começaram as aulas... apesar de que aula mesmo eu só tive na terça-feira, e foi muito boa. Tava com muita saudadinha de ter aula (juro!!!). Curti o professor, espero que ele aceite meu requerimento. Enfim, foi legal ir pra USP e encontrar o pessoal! Conversei um monte com a Aline e a Dani, e até passamos rapidamente na festa que teve da calourada lá no Velódromo. Mas a ironia do destino fez chover... e eu tinha que voltar cedo... e estávamos sentindo uma falta muito grande de uma certa pessoa; o quarteto incompleto é triste. Aí voltamos antes de conseguir aproveitar qualquer coisa.

Mas também, que idéia de jirico colocar festa numa quarta-feira!!!

Anyway, essa semana li "O Apanhador no Campo de Centeio"... pra quem não conhece é o livro que ficou famoso por ser o que o assassino do John Lennon estava lendo minutos antes de matá-lo. Achei uma história meio curiosa, um tanto quanto sem propósito. Me prendeu a atenção, isso é fato, mas foi aquele tipo de enredo que te faz esperar mil coisas pro final... e puft, acaba de repente. Tava vendo uns comentário na net sobre ele... e alguém disse que é um livro para adolescentes chatos e estúpidos entenderem o quão chatos e estúpidos eles são. Eu acabei concordando! (risos) Aliás, é um livro que costuma ser obrigatório em muitas escolas norte-americanas... imagino que seja algo como nosso Dom Casmurro ou Iracema.

Ontem fui conhecer a biblioteca Mário de Andrade, lá do centro, sabe? No fim da Consolation? Ela passou por uma reforma e foi reaberta há pouco tempo. Passei a tarde toda lá, gostei bastante. Uma pena que tava muuuito calor, e não tem ar-condicionado. Mas fucei os livros, fiquei um tempão analisando um guia turístico de SP, e a coleção de Atlas da National Geographic (Dé, eu não achei que ela fosse tão boa! Sabia que existia, mas nunca tinha fuçado... precisamos dela, brotha!!!). Daí como fechou mais cedo ontem (sábado...) e eu ainda não queria ir pra casa, subi a Consolation a pé e fui pra Paulista.

Eu nunca me canso daquela avenida. Fiquei na Cultura uma cara, li um pouco de Lya Luft (ela me faz pensar e me estimulou a escrever o segundo post de hoje, que virá logo depois que eu acabar esse aqui), fiquei descansando nos pufes. E depois andei atéé a estação Brigadeiro, bem devagar, fugindo ao ritmo paulistano. Voltei pra casa era mais de 22h.

Caracas, escrevi bastante hoje. E vou escrever mais... vou desenvolver de uma vez um dos posts que tavam na minha cabeça esses tempos. Até.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Trânsito e Paulista

Fiquei com vontade de escrever esses dias todos, mas sinceramente escrever aqui nesse PC até me desanima... é tão lerdo, tão tosco, com um teclado tão falho que eu fico irritada antes mesmo de ligá-lo.

Os dias no trampo são inconstantes. Tem vezes que sinto que tudo vai dar certo, e que eu estou aprendendo tudo que deve ser aprendido. Mas tem uns dias que me dá vontade de sair gritando socorro pela rua, sinceramente. Mas imagino que isso deve ser normal.

Essa semana caiu umas chuvas cabulosas aqui na capital, o que a priori não me incomodaria tanto, porque nem tenho andado tanto a pé e no fim das contas adoro chuva. Mas ela causou um trânsito tão infernal que me estressou. Sério, cheguei a demorar 3h pra chegar em casa! Esse é o lado ruim de Sampa... mas quando acho que vou começar a odiar essa metrópole... o ônibus passa por algum viaduto a noite, e eu vejo aquelas luzinhas lindas lá embaixo, aqueles prédios no horizonte, aquele ar capitalista... e volto a pensar que a Terra da Garoa é deliciosa! É, acho que pra eu pegar birra de SP vai muito tempo. Quiçá um tempo infinito.

E hoje fui passear na Paulista com o Gabri! Nos encontramos na Cultura e saímos andando pela avenida. Falamos tanto que eu nem reparei quando chegamos ao final. E como sempre, encontrei gente conhecida por lá! O Giovani, da San Fran, que eu não via há um tempinho! Bom, daí fiquei com o Gabri lá no Café Creme, tomando uma Coca com limão e gelo (lá mesmo, sweetie!)... ficamos por lá até umas 9 e meia da noite, tava muito bom! Cara, eu adoro ficar de boa assim!

Ah, segunda agora começam as aulas... preciso ainda acertar uns lances de matrícula, mas com certeza farei só umas 2 matérias esse semestre. Vou com calma, pra não surtar.

Ontem foi niver do meu papis... queria muito ter estado em Lins pra comemorar... fiquei tão p da vida por não ter ido que cheguei em casa e fui dormir. Não era nem meia noite...

Aiaiai, mas tou com uma vontade de festar, sabe? Ir prum bar com música boa, chapar o coco, pular, cantar, varar a noite!

Anyway... vou indo nessa, planejar o que fazer amanhã e internetar um pouquinho! Inté.

P.S.: E quem aniversariou ontem, além do meu papis, foi o meu querido bloguinho, este que você tem aberto aqui e agora. Ele completou 2 aninhos de "muitas aventuras e confusões", no estilo Sessão da Tarde! 212 posts, histórias, maluquices, neuras, reclamações, mimimis e desabafos. Obrigada a quem me lê! E bem... muitos posts ainda virão. Se tem uma coisa que eu gosto é de escrever aqui...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

10.000

Só pra constar... 10.000 pageviews hoje! Yei!

É tosco, porque grande parte disso deve ser eu mesma checando as postagens... mas a gente vibra mesmo assim. Não é mesmo, Dé?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Rascunho de post

Tá complicado de postar, viu... não só pela falta de tempo, mas também pela falta do que contar!

Bem bem, durante as próximas duas semanas meu coordenador lá do trampo vai viajar, e eu estarei sob o comando da própria gerente lá... tou tri-nervosa, porque acho que ainda não aprendi o suficiente... mas vamos tocer pra que tudo dê certo. Tou gostando de lá, acho. Me acostumando seria um termo melhor. Essa semana foi mais tensa, com muitas coisas pra fazer. Xerocar papéis, pesquisar imagens, conferir tabelas e e-mails.

Hoje fui ao shopping Morumbi com o Alexandre! Foi muito divertido porque fomos à Playland de lá, fazia um tempãão que não ia jogar nesses lugares! Fiquei parecendo criança atirando naqueles joguinhos que tem pistola! Daí na volta passei no Carrefour e comprei hamburguer e cheddar pra jantar (coisa que farei daqui a pouco, porque a fome tá cruel).

Ah... hoje dormi pra caramba... nem vou falar a hora que acordei porque até eu assustei. Isso porque fui dormir 1h, nem era tão tarde.

Pessoas, preciso realmente ir comer. Eu poderia ter deixado pra vir postar depois de comer, mas aí eu me conheço e sei que fico com preguicinha. Então vai esse rascunho de post mesmo. Boa noite pro ceis!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

TOC 18

Eu tinha falado de fazer um post mais elaborado esse fim de semana, mas acho que nem vai rolar... preguiça de desenvolver os grandes posts que tão na minha cabeça, então vou só escrever o que der na telha mesmo.

Ontem dormi um montão, como o previsto! Foi absolutamente delicioso. Aí fiquei enrolando boa parte da tarde, ouvindo música (fiquei sozinha em casa, então minha caixinha de som bombou!), lendo, internetando... Aí de tardezinha fui andar pela Paulista. Ir até o final e voltar, ver os barzinhos, tomar café e pensar.

Hoje nem saí. Quer dizer, ir até o mercado comprar comida não conta né. Fiquei folgando mesmo... Descansar bastante pra ficar inteira durante a semana.

Fiquei pensando em como o mundo dá voltas (clichê, eu sei, eu seeei) e como a vida vai mudando sem você perceber. De repente eu lembro dos meus dias de tia Yeda (minha pré-escola; eu lembro bem demais daquele tempo), depois do ginásio... do colegial, do ano da UEL, do cursinho, da USP. É estranho. Bacana, mas estranho.

E de vez em quando me dá vontade de mudar os rumos desse blog e começar a falar só de música. São tantas musiquinhas que eu acho que o mundo deveria ouvir... mas enfim. Mas postar sobre isso com um PC que não tem caixa de som é foda, com o perdão da palavra. Fico imensamente feliz por estar com a minha caixa de música aqui em Sampa.

Bom, é isso. Chega de escrever, que isso aqui tá horrível já! Até mais, little ones.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Working

Acho que pela primeira vez na história desse blog vou poder dizer com absoluta e total sinceridade que não deu tempo de vir aqui postar durante a semana.

O trampo novo é... bem, ainda não sei definir. Ah, antes que eu me esqueça preciso registrar aqui que ainda não falei... sim, estou regularmente empregada! Me ligaram quinta-feira da semana passada o falando que eu tinha conseguido a vaga e domingo já vim pra Sampa; comecei na segunda.

Oficialmente sou assistente de iconografia, numa empresa (melhor não revelar nomes, suponho...) lá no Tatuapé que presta serviços editoriais. Eles trabalham principalmente com obras didáticas, coleções de grandes redes por aí, como Etapa, Poliedro, COC... O departamento de iconografia (que logo passará a se chamar editorial de imagem) cuida das imagens que serão impressas nos livros. Nós selecionamos as imagens, licenciamos, compramos, retocamos e ajustamos e coisas do tipo. Naturalmente existe todo um processo pra que isso seja feito, e eu tô aprendendo aos poucos.

É interessante porque muita coisa eu não tinha idéia de como era feito... Não tinha noção de como tinha coisa envolvida numa simples foto da capa de um livro.

Os dias tão corridos porque eu entro às 8h, e tenho que sair às 6h15 de casa pra chegar a tempo. Um bus até o Anhangabaú e depois metrô. Aí trabalho até às 18h, com 1h de almoço (são 9h diárias pra compensar a folga aos sábados). Pra voltar pra casa levo mais 1h30 (pra mais, porque tenho voltado de Ponte Orca...). Acabo chegando em casa quase 21h, e aí só tenho tempo pra tomar banho, comer e capotar... e mesmo assim todos os dias acordei xingando o mundo! Há tempo eu não tinha que ficar acordando cedo sempre... tinha até esquecido da horrível sensação!

Mas tudo bem porque hoje é sextaaaaa e eu vou dormir MUITO amanhã! Nem programei o fim de semana... quero só dormir muito em primeiro lugar!

Quem sabe faço um post mais elaborado amanhã ou domingo... tantas coisas que quero falar... por enquanto vou ali jantar e internetar mais que tou morrendo de saudade disso!

Night, night!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

TOC 17

Preguiiiça de escrever!

Fiquei meio away da net esses dias! A Vivs veio passar o feriado de Sampa aqui em casa! Foi super bacana, até que deu pra fazer algumas coisinhas legais! Sábado (quando ela chegou) fomos ao Capital, tava tendo música ao vivo. Pena que começou a chover muito antes da gente querer ir embora... aí não teve jeito, tivemos que voltar. Domingo fomos andar de bike pela manhã (tem feito um sol absurdo por aqui, quase morremos fritas) e nadar na casa da minha vó a tarde.

Segunda fui fazer ultrassom e descobri que, não satisfeita com uma, agora tenho duas pedras no rim. Ééé... paciência. Pelo menos descobri que o meu grau de miopia tá finalmente parando de subir.

Ahh, fui tirar minha carteira de trabalho, finalmente!

Ontem assisti um monte de Lost com o Dé e a Vivi; acho que conseguimos viciar a garota na série! Aí a noite ela foi embora, fomos levá-la na rodoviária. Lá encontrei um grande amigo que não via há tempos. Foi bacana, uma pena que o encontro foi rápido porque ele tava voltando pra capital também.

Hoje fez um calor morfético por aqui! Parece que venceu os outros dias. Acordei tarde, assisti uns episódios perdidos de Lost com o Dé, li jornal (acho que estamos recebendo free esses dias, sei lá) e fui ao mercado de tardezinha. Agora acho que vou indo nanar, porque o calor é tanto que a mamis resolveu ligar o ar condicionado hoje, e não é sempre que se tem esse luxo! Vou aproveitar! Boa madrugada pros corujinhas de plantão.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Doce retorno

And I'm back here in Lins, my dears!

Sim, depois de uma semana estranha em Sampa, em meio a luta com baratas, dias solitários, muita leitura e miojo... regressei. Por pouco tempo, é verdade, mas com uma vontade triplicada de aproveitar tudo aqui.

A entrevista correu bem, tanto a primeira quanto a segunda. Se vou ser admitida são outros quinhentos, mas fiz o melhor. No primeiro dia meu amigo que me indicou a vaga (e que trabalha lá) me entrevistou, eu tive que fazer uma redação de tema livre e depois ele me deu uma pauta iconográfica pra eu pesquisar as imagens (é uma prévia de uma das coisas que faria nesse trabalho). Aí na segunda etapa da entrevista (que foi quinta passada) eu fui entrevistada pela gerente da empresa, o que durou por volta de uns 20 minutos. Ela é super gente boa, e falou que tomaria a decisão final na semana que vem e aí me informaria. Se eu conseguir, começo a trabalhar dia 31. Aí voltei pra esperar a resposta aqui.

E hoje tive uma notícia ótima! A Vivi, uma das minhas amigas da História vai vir me visitar! Fiquei feliz com isso, finalmente alguém da faculdade vai vir conhecer minha casinha!

Hoje a mamãe saiu e eu estou de babá aqui. Terminei de ver a segunda temporada de How I Met Your Mother, comi pizza e tomei Coca, vi a Carol pela webcam e isso foi bacana demais, e agora tou ouvindo jazz e curtindo a madrugada. Adoro isso. Boa noite pra vocês, meus caros.

P.S.: uma das boas coisas de retornar é que poderei fazer meus exames em paz! Segunda-feira saberei a quantas anda a minha pedra renal. E vou ao oftalmo também.

domingo, 16 de janeiro de 2011

I surrender to Lost!

Terminei de ver Lost há alguns dias. Depois de longas manhãs, tardes, noites e madrugadas vendo maratonas de episódios... acabei. E antes de fazer as considerações sobre a série, preciso registrar aqui a existência de uma sensação que sempre me sufoca quando termino de ler/assistir alguma grande história. Eu fico com saudade. Dos personagens, dos cenários, do cotidiano, da sensação de estar ali vivendo junto com os protagonistas. Com Lost não foi diferente. Apesar das críticas que farei nos próximos parágrafos, preciso dizer que a série me envolveu completamente (como eu sempre achei que aconteceria; por isso mesmo que resisti por tanto tempo... pra evitar a dorzinha de saber que, bem ou mal, a história acaba). Me apeguei aos personagens, fiz escândalo quando alguém morria, xinguei, gritei, senti saudade das primeiras temporadas e do tempo que eles passavam na praia, fazendo expedições e vivendo juntos.

Então vamos lá. Antes de tudo preciso dizer que, infelizmente, não gostei do final. Ou talvez o melhor seria dizer que não me conformei com o final. Mas não vou me prolongar nisso agora. Acho mais bacana comentar sobre tudo que vem antes e aí desabafo as minhas frustrações com o fim depois.

As personagens... ah, bem, elas são marcantes. Devo dizer que fiquei apaixonadinha pelo Sawyer desde o comecinho. Não, não é só porque ele é lindo e gostoso, é porque eu me divertia com os apelidos que ele criava, com o ‘son of a bitch!’ falado com um tom de voz acima do normal, com as piadinhas e tiradas ótimas!

Já o Jack... é complicado. Tinha vezes que eu ia com a cara dele, tinha vezes que eu queria esganá-lo. No fim acabei tirando o chapéu pro Doc, e não me conformo com o fim que ele levou. É, essa foi uma das frustrações que eu vou comentar no final. Eu gostava do Jack nas primeiras temporadas, como líder ativo, forte, meio controlador mas fofinho ao mesmo tempo. No começo da terceira temporada ele tá foda demais, falava exatamente o que eu iria querer falar enquanto estava lá preso entre os Outros. Eu vibrava. Aí evolução (pra mim foi regressão, mas beleza...) do Jack me decepcionou: não gostei de vê-lo acuado na quinta temporada, não gostei de vê-lo se transformar num crente tipo Locke que trata a ilha como se fosse uma pessoa.

Falando em Locke... peguei uma birra absurda desse cara, e desde a primeira temporada. Quando o Boone morreu começou a minha jornada “eu odeio o Locke”. Eu usava essa frase umas 10 vezes por episódio! A ingenuidade dele me dava nos nervos; e fora que ele tinha um jeito pedante que ninguém merece.

Mas falemos de quem eu gostava. Juro que quase parei de assistir quando a Ana-Lucia foi morta. Mano, ela era fodona demais pra cair fora da série, poxa! Fiquei mal, xinguei e tudo mais. Mas acho que nada se compara à morte da Juliet. Aí sim eu quase tive um colapso. A Juliet trazia uma boa aura pra série, ela era fofa, meiga e tudo mais... fiquei chocada. Assim como fiquei louca com a morte do Jin e da Sun, e com a morte da Shannon (eu sei que ela era uma Barbie, mas... eu já disse, me apego fácil).

A Kate eu sei lá... no começo achava ela sem sal. Ela ficava metade do tempo sentada na praia olhando o mar e isso me irritava. Depois ela foi se redimindo, por vários motivos que não cabem aqui. Ela é bitch? Até é. Achei realmente infantil ela ficar bravinha com o Jack e depois ir dar pro Sawyer na maior cara dura. Mas ah. É o Jack e o Sawyer, se você tem a oportunidade e ficar com os dois... fique, oras. Só fiquei meio p da vida quando ela foi atrapalhar o Sawyer e a Juliet.

A Claire e o Charlie eram a minha paixãozinha. Eu sempre soube que o Charlie ia morrer, desde antes de começar a ver a série, então não fiquei chocada. Mas fiquei muito triste, muito mesmo. Torci pra Claire sair ilesa da ilha e fiquei feliz por isso ter realmente acontecido.

O Desmond acabou me cativando, como todos disseram que ia acontecer. Como diz meu amigo, só o “brotha” dele já vale a personagem. E aquela introdução dele com Make Your Own Kind of Music ao fundo foi ótima.

Okay, chega de falar das pessoinhas. Vamos às temporadas. Gostei particularmente da terceira; eles conseguiram misturar bastante ação com as bobeirinhas cotidianas que eu adoro do seriado. E não gostei da quarta e da quinta. Achei que o clima tava pesado demais. Eu gostava daquele climinha do acampamento, até por isso gostei bastante das duas primeiras temporadas também. Ah, a sexta foi ótima. Foi uma retrospectiva em forma de temporada; e eu simplesmente adoro retrospectivas.

Devo dizer que a graça de Lost, pra mim, sempre esteve nas relações humanas que tinha ali na ilha (fútil, i know), e não nos mistérios. Ainda que eles me interessassem muito, eu gostava mesmo era daquele cotidiano bobo do acampamento, das expedições à selva, das cenas engraçadas do Sawyer e do Hurley, da Sun mexendo na horta dela, da Claire cuidando do Aaron.

Curti demais os flashbacks do Jack e da Kate (pro desgosto total do meu irmão). E os do Sawyer também. Tive raiva de tudo que tinha toque de sobrenatural na ilha. Tive ganas de estrangular o Ben, e fiquei muito feliz de vê-lo apanhar tanto durante a série. Não o perdôo pelo que ele fez com a Juliet e com a Alex.

Bom, chega de enrolar... vou comentar o final logo. Por que é que eu não gostei? Difícil explicar. Conforme foi passando a sexta temporada eu fui criando um expectativa muito própria em cima dos flashs-sideways. Eu juntei a minha vontade enorme de ver todo mundo livre daquela ilha maldita com aqueles flashs que eu ainda não sabia o que era e pensei: “Puxa, quem sabe eles vão conseguir ter uma segunda chance pra viver de boa fora da ilha...? Quem sabe eles vão todos, sei lá, viver felizes para sempre fora dessa ilha...?” Cara, acontecia tanta coisa maluca nesse seriado que sei lá... eu esperava ainda conseguir ver todo mundo lá fora de boa.

A verdade é que não me conformo com o fato de que apenas 3 sobreviventes saíram da ilha. Não me conformo com o fato de o Jack ter morrido por ali e não tido uma vida legal com a Kate fora da ilha. Não me digam que eu não entendo o Jack! Eu compreendo perfeitamente . Pra mim ele voltou pra salvar quem tinha deixado lá. Logo acho injusto que ele tenha morrido e o resto se safado.

Ou sei lá... pensando agora, não é que eu não gostei do final. É só que não foi do jeito que eu queria que fosse.

Mas tenho que admitir que achei extraordinariamente linda a idéia de limbo e a cena final da igreja. Queria ter aproveitado mais quando vi; ainda estava meio absurdada e mal por ter percebido que naquele momento todos estavam mortinhos (nunca lidei bem com a morte). Nos minutos finais eu vibrei loucamente com os momentos em que eles ‘acordavam’. Mas acho que ficava pensando que aquilo era uma segunda vida. E não a morte. Mas foi bonito mesmo assim. No fim acho que essa foi a graça.

Tenho consciência de que o post tá meio confuso e bagunçado. Mas é como eu ia me sentindo ao ver Lost. E isso era bom! Porque eu tinha o Dé pra ficar me explicando tudo e as coisas iam fazendo sentido.

Agora tou aqui ouvindo Make Your Own Kind of Music e sentindo uma vontade enorme de deitar e ver 8 episódios seguidos, com muitas pausas pra pedir explicação. Dé, Carol, Kenji... vocês venceram; eu admito que adorei. Saudade é a prova de que o que passou foi muito bom. Queria ter conseguido organizar melhor meus pensamentos pra escrever algo mais bacana. Mas não deu; ainda fico boba demais quando penso em toda a saga.

Dedico esse post ao Dé, que soube insistir pra que eu assistisse, e depois teve muita paciência pra ver junto comigo. Não é fácil agüentar alguém que pausa todo minuto, faz drama com o que acontece, xinga o Locke e o Ben toda hora. Valeu, brotha. Lost é delicioso.
"See you in another life, brotha" ~Desmond David Hume